[GTER] Decisao PROCON SP
Carlos Ribeiro
carribeiro at yahoo.com
Fri May 17 13:37:03 -03 2002
On Fri 17 May 2002 09:57, you wrote:
> Para o modelo continuar fazendo sentido, o ISP deveria, ao invés de
> despejar o tráfego do _seu_ assinante nos links de trânsito da
> operadora, trazer este tráfego para dentro do seu próprio AS e então
> negociar em melhores termos peering privado com provedores de conteúdo
> e outros ISPs --- se isto não acontecer, nós nunca vamos sair do
> modelo concentrador que temos hoje.
Saliel,
Isso pressupõe que o ISP tem a infraestrutura necessária para acesso em banda
larga, ou seja: links STM1 ou superiores, switches ATM, giga routers...
tirando meia dúzia de ISPs nacionais, quem mais tem condições de fazer isso
funcionar? Afinal de contas, quantos ISPs no Brasil tem sequer um AS próprio?
O modelo que temos no Brasil, com todos seus defeitos, tem uma virtude: ele
permite que os pequenos ISPs - aqueles locais, com poucas centenas de
assinantes - continuem prestando serviços. Está cada vez mais difícil, é
verdade, mas não dá para fazer mágica: é uma questão de mercado. Não dá
para reclamar do modelo.
Também discordo de outro comentário seu, segundo o qual IP não é o negócio da
operadora; não só a CTBC, mas a maioria dos operadores brasileiros se
estruturou nos últimos anos, com ASs próprios, saídas diretas, e até mesmo
(pasmem) um pouquinho de peering. Pouco, mas melhor do que nada, e continua
evoluindo... Aliás, você se assustaria em ver que o nosso 'maior upstream' já
não é tão exclusivo como já foi...
Carlos Ribeiro
CTBC Telecom
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