[MASOCH-L] Legalidade do bloqueio

Renato Frederick frederick at dahype.org
Tue Jan 9 08:38:44 BRST 2007


O caso é tão absurdo que não há muito o que comentar.

Eu imagino isto como um paparazzo do século 21.

Se um paparazzo tirasse as fotos da pseudo-modelo:

A justiça proibiria as bancas de venderem o jornal?

Muito provavelmente não, mas sim ocorreria um processo com a Empresa S.A
dona do jornal e que provavelmente arcaria com os danos morais e culminaria
na demissão do fotógrafo, algo assim.

Mas, como já comentaram na lista, o bom senso no Brasil está tão escasso
quanto justiça social e segurança nas ruas.

É uma situação em que tudo começou errado.

Bolinação em vias públicas é crime
Tirar foto sem autorização é crime
Divulgá-las é crime

Enfim.. tudo está tão errado, que só poderia, para variar, terminar neste
bloqueio sem noção.

Vamos ver qual será a próxima tacada dos desembargadores e juízes... 

Abraços


> -----Original Message-----
> From: masoch-l-bounces at eng.registro.br [mailto:masoch-l-
> bounces at eng.registro.br] On Behalf Of Edison Bortolin
> Sent: segunda-feira, 8 de janeiro de 2007 21:30
> To: Mail Aid and Succor, On-line Comfort and Help
> Subject: Re: [MASOCH-L] Legalidade do bloqueio
> 
> Bom-senso é:
> 
>     1. Um casal não fazer esse tipo de coisa em locais públicos, ou se
> fizer, estar bem consciente das conseqüências;
> 
>     2. Um paparazzo não registrar coisas como essa;
> 
>     3. Um "internauta" que tenha assistido ao vídeo, não publicá-lo nem
> compartilhá-lo;
> 
>     4. Um juiz não emitir uma decisão que, "no fritar dos ovos", não
> vai
> impedir a exibição do vídeo.
> 
> Veja que interessante:
> 
>     O casal reclama que as ações cometidas no vídeo dizem respeito
> somente a eles e que foram "prejudicados" com a exposição do vídeo;
> 
>     O paparazzo pode argumentar que o local escolhido é público e ele
> estava trabalhando;
> 
>     O "internauta" que espalha o vídeo afirma que não foi ele quem
> efetuou a gravação e que isso não vai "sujar" pra ele, ele apenas
> "repassa";
> 
>     O juiz tenta "defender" os direitos do casal;
> 
>     E, no final das contas, eu e você somos prejudicados!
> 
> O pior de tudo é que nós já sabemos o final desse episódio!
> 
> O bom-senso tornou-se utópico.
> 



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