[MASOCH-L] Tribunal de Contas do Ceará fracassa e abandona Softlivre
Guilherme H. S. Ostrock
guilherme.ostrock at gmail.com
Mon Aug 6 16:57:09 -03 2007
A primeira a ser defendida dee ser a de escolha entre o software
proprietário ou o livre, caso contrário teriamos uma ditadura tecnocrata.
Lao DanTong wrote:
> On Mon, 6 Aug 2007, Frank Uez wrote:
>
>
>> Talvez não deu certo por falta conhecimento, no meu glorioso estado
>> Paraná, somente com licenças, o Paraná economizou R$ 127,3 milhões em 3,5
>> anos.
>> www.softwarelivreparana.org.br
>> Está até exportando a tecnologia para outros governos estaduais e órgãos
>> federais
>>
>
> tirando o fato de que tenho verdadeira ojeriza por quase tudo que vem da
> microsoft, desde os tempos do DOS, não concordo com a idéia de levar o
> software livre como bandeira política ou quase religiosa. creio que isso
> só faz queimar o filme do próprio.
>
> se o goverdo do paraná optou pelo software livre, melhor para ele, assim
> como para epresas privadas como a francesa Carrefour ou a italiana Banca
> Nazionale del Lavoro ou a bolsa de valores de Londres, só para citar
> algumas pequenininhas que por falta de dinheiro para pagar licenças não
> puderam usar windows. ;-)
>
> entretanto forçar a barra contra a "vontade" dos usuários (vontade entre
> aspas porque manipulada pelo marketing podre da microsoft e dessas
> revistinhas tipo info que mais fazem reproduzir press-releases) não é uma
> boa política. Deixe o pessoal usar basicamente o que bem entender, e se
> entupir de vírus, bots e worms, e infiltre o software livre no mundo onde
> ele fica meio invisível e tem maior sucesso, o mundo dos servidores. Não
> é por nada que 2/3 dos servidores Web do mundo são apache ou produtos
> derivados.
>
> aqui vale uma crítica às linhas de desenvolvimento que o software livre
> vem tendo, especialmente as distribuições mais recentes de gerenciadores
> de janelas e ambientes de desktop montados sobre o X11: estão ficando cada
> vez mais parecidos com o windows, tanto em suas virtudes quanto em seus
> pontos fracos. Aí que vantagem maria leva em trocar seis por meia dúzia?
> teremos um ambiente tão rasgado e inseguro quanto antes, só que agora com
> a marca do pinguim ou do diabinho (diabinho, não, daemon!)? o povo de
> software livre não deveria imitar os paradigmas que a indústria (leia-se
> microsoft) impôs, mas sim tentar caminhos que rompam esses paradigmas.
> ora, bolas, o ratinho foi inventado nos anos sessenta e parece que desde
> lá não fizemos grandes progressos, a não ser que voce chame de progresso
> poder mudar de ambiente de trabalho girando sua tela como se fosse um
> cubo. puáh! bleargh!
>
> Não politize demais o software livre, senão ele deixará de sê-lo!
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