[MASOCH-L] Tribunal de Contas do Ceará fracassa e abandona Softlivre
Lao DanTong
danton at inexo.com.br
Mon Aug 6 14:58:31 -03 2007
On Mon, 6 Aug 2007, Frank Uez wrote:
> Talvez não deu certo por falta conhecimento, no meu glorioso estado
> Paraná, somente com licenças, o Paraná economizou R$ 127,3 milhões em 3,5
> anos.
> www.softwarelivreparana.org.br
> Está até exportando a tecnologia para outros governos estaduais e órgãos
> federais
tirando o fato de que tenho verdadeira ojeriza por quase tudo que vem da
microsoft, desde os tempos do DOS, não concordo com a idéia de levar o
software livre como bandeira política ou quase religiosa. creio que isso
só faz queimar o filme do próprio.
se o goverdo do paraná optou pelo software livre, melhor para ele, assim
como para epresas privadas como a francesa Carrefour ou a italiana Banca
Nazionale del Lavoro ou a bolsa de valores de Londres, só para citar
algumas pequenininhas que por falta de dinheiro para pagar licenças não
puderam usar windows. ;-)
entretanto forçar a barra contra a "vontade" dos usuários (vontade entre
aspas porque manipulada pelo marketing podre da microsoft e dessas
revistinhas tipo info que mais fazem reproduzir press-releases) não é uma
boa política. Deixe o pessoal usar basicamente o que bem entender, e se
entupir de vírus, bots e worms, e infiltre o software livre no mundo onde
ele fica meio invisível e tem maior sucesso, o mundo dos servidores. Não
é por nada que 2/3 dos servidores Web do mundo são apache ou produtos
derivados.
aqui vale uma crítica às linhas de desenvolvimento que o software livre
vem tendo, especialmente as distribuições mais recentes de gerenciadores
de janelas e ambientes de desktop montados sobre o X11: estão ficando cada
vez mais parecidos com o windows, tanto em suas virtudes quanto em seus
pontos fracos. Aí que vantagem maria leva em trocar seis por meia dúzia?
teremos um ambiente tão rasgado e inseguro quanto antes, só que agora com
a marca do pinguim ou do diabinho (diabinho, não, daemon!)? o povo de
software livre não deveria imitar os paradigmas que a indústria (leia-se
microsoft) impôs, mas sim tentar caminhos que rompam esses paradigmas.
ora, bolas, o ratinho foi inventado nos anos sessenta e parece que desde
lá não fizemos grandes progressos, a não ser que voce chame de progresso
poder mudar de ambiente de trabalho girando sua tela como se fosse um
cubo. puáh! bleargh!
Não politize demais o software livre, senão ele deixará de sê-lo!
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