[GTER] Provedor oferecer Netflix

Renato Machado renato at redetuxnet.com.br
Mon Jan 7 15:54:01 -02 2019


Boa tarde!

Eu acredito que seja bem simples, os ISPs pequenos e médios querem comprar
Netflix por exemplo 1000 contas cada uma por R$7,00 e vender essa conta por
R$10,00 em uma política do “Ganha ganha” mas ahh a Neflix vai ter mais
trabalho do que faturamento vendendo pacotes de licenças em vez de
individual, porém existe uma fatia grande que ainda precisa ser acessada
que nesse modelo é factível acessar em curto prazo.
O uso da plataforma ganha outra escala quando o conteúdo da mesma passa a
ser entregue com maior qualidade, o comportamento do usuário muda
completamente de cidade para cidade então esses tipos de estratégias muitas
vezes precisam ser revistas pelos geradores de conteúdo.
Google começou juntamente com Akamai a época, e hoje o Facebook parece que
está indo na mesma linha.

Att,


Em dom, 6 de jan de 2019 às 19:59, Rogerio Mariano <rsouza.rjo at gmail.com>
escreveu:

> Rubens, bom dia !
>
> Sim, o Google é um caso separado, mas veja, pegando um gancho sobre o que
> você mencionou.. Embora estejam começando a gerar os seus próprios cabos
> submarinos por economia de propriedade (JUNIOR operacional, mais os
> cabos Havfrue,
> HK-G e Curie em andamento) e possivelmente ainda possuem muito "Lit
> Capacity" em outros cabos como os da própria CenturiLynk (PAN-AM ou no
> futuro SABR, por exemplo) se protegendo contra o oligopólio-club, não
> existe um histórico do Google (pelo ao menos que seja público) de fazer
> acordos com ISPs médios e pequenos do tipo: "me ceda alguma coisa que faço
> uma cessão para assinaturas do Youtube Premium ou Youtube Red ou até mesmos
> PODs dentro de uma zona no GCP. Então eu creio que seja isso que os
> "Dreamers" dos ISPs médios e pequenos do Brasil se referem quando falam do
> Netflix, no sentido, "eu te cedo algo (banda no radio ou no FTTx ???) e
> você me cede 3 meses gratuitos em um volume  X de assinaturas". Em resumo,
> como você mesmo falou, a conta fem que fechar !
>
> Saudações,
>
> RMS
>
>
>
> Em sáb, 5 de jan de 2019 às 18:04, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com>
> escreveu:
>
> > On Sat, Jan 5, 2019 at 5:56 PM Rogerio Mariano <rsouza.rjo at gmail.com>
> > wrote:
> >
> > > Romeu, primeiro.. Feliz 2019 para ti também !
> > >
> > > Não me doeu, eu apenas enfatizo que tem que fazer sentido
> financeiramente
> > > e infelizmente existe uma cultura entre os ISPs brasileiros em achar
> que
> > > acordo e CDN tem que ser gratuito quando na verdade não é. Algumas OTTs
> > são
> > > flexíveis, existe uma por exemplo que faz isso que você mencionou, mas
> > você
> > > tem que ir a Seattle ou em eventos como o PTC ou Capacity para tentar
> > > negociar tal acordo. Enfim, uma opção ao provedor pequeno almeja esse
> > tipo
> > > de negócio, seria um pleito através de sua associação com determinada
> > OTT,
> > > afinal uma associação não serve somente para brigar por direito de
> > passagem
> > > ou ir tirar foto em Brasília, ela poderia por exemplo lutar por esse
> tipo
> > > de coisa. Enfim, a premissa da OTT sempre vai ser no âmbito de valer
> > > financeiramente para ela embarcar em tal acordo.
> > >
> > >
> > Sim, mas há OTTs que pensam em mais longo prazo e podem bancar
> inicialmente
> > um acordo sem ROI imediato. O Google é um exemplo clássico disso, que há
> > anos já usava capacidade submarina que ele comprava da hoje CenturyLink
> > para a demanda do Brasil. Considerando a forte tendência de oligopólio em
> > telecomunicações, é um investimento no próprio interesse fazer com que
> esse
> > mercado seja mais disperso.
> >
> > O que não significa topar qualquer coisa, nem ter que aguentar atitudes
> > "Hilux"... mas fazer a conta num horizonte maior. Que ainda sim tem que
> > fechar.
> >
> >
> > Rubens
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