[GTER] Provedor oferecer Netflix

Rogerio Mariano rsouza.rjo at gmail.com
Mon Jan 7 20:04:15 -02 2019


Mas aí não é uma parceira OTT & ISP, é wholesales" seja para 1000 ou 10.000
assinaturas, resumindo, esse é o bom e velho "pagou-levou".

Parceira é o que por exemplo o Netflix e a Telefónica (Holding) fizeram
para impulsionar o MoviStar/Vivo Play ou a que o Netflix fez com a TIM para
impulsionar o TIM Live. Com já disse antes, tem que valer a pena e a conta
tem que fechar, se não for interessante, Salim não vai na lojinha de Farah
e é isso que os "Dreamers" dos ISPs Brasileiros tem que assimilar.

Saudações,

RMS

Em seg, 7 de jan de 2019 às 19:43, Renato Machado <renato at redetuxnet.com.br>
escreveu:

> Boa tarde!
>
> Eu acredito que seja bem simples, os ISPs pequenos e médios querem comprar
> Netflix por exemplo 1000 contas cada uma por R$7,00 e vender essa conta por
> R$10,00 em uma política do “Ganha ganha” mas ahh a Neflix vai ter mais
> trabalho do que faturamento vendendo pacotes de licenças em vez de
> individual, porém existe uma fatia grande que ainda precisa ser acessada
> que nesse modelo é factível acessar em curto prazo.
> O uso da plataforma ganha outra escala quando o conteúdo da mesma passa a
> ser entregue com maior qualidade, o comportamento do usuário muda
> completamente de cidade para cidade então esses tipos de estratégias muitas
> vezes precisam ser revistas pelos geradores de conteúdo.
> Google começou juntamente com Akamai a época, e hoje o Facebook parece que
> está indo na mesma linha.
>
> Att,
>
>
> Em dom, 6 de jan de 2019 às 19:59, Rogerio Mariano <rsouza.rjo at gmail.com>
> escreveu:
>
> > Rubens, bom dia !
> >
> > Sim, o Google é um caso separado, mas veja, pegando um gancho sobre o que
> > você mencionou.. Embora estejam começando a gerar os seus próprios cabos
> > submarinos por economia de propriedade (JUNIOR operacional, mais os
> > cabos Havfrue,
> > HK-G e Curie em andamento) e possivelmente ainda possuem muito "Lit
> > Capacity" em outros cabos como os da própria CenturiLynk (PAN-AM ou no
> > futuro SABR, por exemplo) se protegendo contra o oligopólio-club, não
> > existe um histórico do Google (pelo ao menos que seja público) de fazer
> > acordos com ISPs médios e pequenos do tipo: "me ceda alguma coisa que
> faço
> > uma cessão para assinaturas do Youtube Premium ou Youtube Red ou até
> mesmos
> > PODs dentro de uma zona no GCP. Então eu creio que seja isso que os
> > "Dreamers" dos ISPs médios e pequenos do Brasil se referem quando falam
> do
> > Netflix, no sentido, "eu te cedo algo (banda no radio ou no FTTx ???) e
> > você me cede 3 meses gratuitos em um volume  X de assinaturas". Em
> resumo,
> > como você mesmo falou, a conta fem que fechar !
> >
> > Saudações,
> >
> > RMS
> >
> >
> >
> > Em sáb, 5 de jan de 2019 às 18:04, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com>
> > escreveu:
> >
> > > On Sat, Jan 5, 2019 at 5:56 PM Rogerio Mariano <rsouza.rjo at gmail.com>
> > > wrote:
> > >
> > > > Romeu, primeiro.. Feliz 2019 para ti também !
> > > >
> > > > Não me doeu, eu apenas enfatizo que tem que fazer sentido
> > financeiramente
> > > > e infelizmente existe uma cultura entre os ISPs brasileiros em achar
> > que
> > > > acordo e CDN tem que ser gratuito quando na verdade não é. Algumas
> OTTs
> > > são
> > > > flexíveis, existe uma por exemplo que faz isso que você mencionou,
> mas
> > > você
> > > > tem que ir a Seattle ou em eventos como o PTC ou Capacity para tentar
> > > > negociar tal acordo. Enfim, uma opção ao provedor pequeno almeja esse
> > > tipo
> > > > de negócio, seria um pleito através de sua associação com determinada
> > > OTT,
> > > > afinal uma associação não serve somente para brigar por direito de
> > > passagem
> > > > ou ir tirar foto em Brasília, ela poderia por exemplo lutar por esse
> > tipo
> > > > de coisa. Enfim, a premissa da OTT sempre vai ser no âmbito de valer
> > > > financeiramente para ela embarcar em tal acordo.
> > > >
> > > >
> > > Sim, mas há OTTs que pensam em mais longo prazo e podem bancar
> > inicialmente
> > > um acordo sem ROI imediato. O Google é um exemplo clássico disso, que
>> > > anos já usava capacidade submarina que ele comprava da hoje CenturyLink
> > > para a demanda do Brasil. Considerando a forte tendência de oligopólio
> em
> > > telecomunicações, é um investimento no próprio interesse fazer com que
> > esse
> > > mercado seja mais disperso.
> > >
> > > O que não significa topar qualquer coisa, nem ter que aguentar atitudes
> > > "Hilux"... mas fazer a conta num horizonte maior. Que ainda sim tem que
> > > fechar.
> > >
> > >
> > > Rubens
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