[GTER] Proibição de franquia

[Fred Pedrisa]

Infelizmente o usuário final não consegue contratar um produto bom, com 
as ofertas existentes.

O fato é que uma franquia de 200 GB na casa de R$ 150,00 a R$ 300,00 por 
mês é ridiculo.

On 26/06/2017 13:38, Roberto Alcântara wrote:
> Quando existe abuso que fere os direitos de outrem é dever do Estado agir
> para neutralizar, ou pelo menos minimizar, o efeito negativo. Isso acontece
> em todos os lugares do mundo, em maior ou menor grau.
>
> No caso específico, que é o que importa p/ a GTER, temos o Estado atuando
> porque reiteradamente lesa-se o consumidor vendendo menos do que se
> entrega.
>
> Pessoalmente não tenho nada contra franquias - eu posso calcular e
> contratar o que melhor houver de oferta no mercado. Mas na prática o
> usuário leigo não pode fazê-lo. Compra-se uma coisa e leva-se outra, isso é
> propaganda enganosa.
>
> Como já bem dito pelo Bruno, que ajustem-se campanhas de marketing para
> vender o que anunciam. Se não podem entregar, não vendam.
>
> abs
>
> Em seg, 26 de jun de 2017 às 13:29, Leandro Carlos Rodrigues <
> leandro at allchemistry.com.br> escreveu:
>
>> Em 26/06/2017 10:15, Roberto Alcântara escreveu:
>>> Irrestrito não existe em nenhum lugar do mundo.
>>>
>>> Não sei de onde saiu essa sua definição mas, pelo menos nos dicionários
>> que
>>> uso [1][2], "irrestrito" não é usado na descrição de Capitalismo. É
>>> absolutamente comum que o governo atue na economia no sentido de
>> proteger e
>>> regular os seus mercados. A forma como isso é feito e o nível de
>>> interferência é que variam substancialmente pelo mundo.
>> Roberto. Eu posso citar sua primeira fonte para corroborar a minha:
>>
>>      "obedecendo aos princípios da propriedade privada, _da competição
>>      livre_ e do lucro,"
>>
>> Quando se fala em competição livre, significa que eu poderia abrir
>> competição sem nenhuma restrição. Note que a semântica é a mesma de
>> liberdade de comércio.
>>
>> Digamos que eu quisesse abrir uma MEI, contratar um link da Embratel e
>> estabelecer contrato de serviços de acesso à Internet para meus vizinhos
>> da mesma quadra, sem usar as vias públicas. Se isso for possível, sem
>> restrições de qualquer natureza, então isso seria um pequeno exemplo de
>> capitalismo. Seria uma espécie de ilha capitalista.
>>
>> Se o mesmo conceito fosse aplicado em larga escala, sem restrições de
>> uso das vias públicas, então você teria um sistema econômico
>> genuinamente capitalista.
>>
>>> Além de incentivar a livre iniciativa é dever do Estado proteger o
>>> consumidor e a economia de eventuais abusos.
>>>
>>> sds,
>>>     - Roberto
>>>
>>> [1]http://michaelis.uol.com.br/busca?id=3oNd
>>> [2]https://www.dicio.com.br/capitalismo/
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Fred Pedrisa - CEO/CTO
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