[GTER] RES: Petição para Internet sem Limite de Trafego.

Bruno Cabral bruno at openline.com.br
Mon Jan 16 18:57:36 -02 2017


Politica industrial é mais que politica de importação, é cultural. Três anos atrás eu quis comprar uma maquina de corte laser que custa na China, com o fedex, U$3000. Pagando 100% de imposto com desembaraço do próprio FedEx ficaria hoje na casa de R$20.000

Todos os fabricantes nacionais que procurei e que consegui obter contato (sim, muitos nem orçamento queriam dar) começavam com "o que você vai fazer com a maquina?". Como assim, isso importa? O preço é, pasmem, em função do que eu iria ganhar com a máquina!?!

Compare com a China. Quer vender e não esta nem ai pra que você quer o produto

É mais ou menos como taxar geradores de conteúdo, porque "oneram a rede". Esquecem que sem conteúdo ninguém contrataria o serviço.

!3runo

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De: gter <gter-bounces at eng.registro.br> em nome de Fred Pedrisa <pedrisa at hyperfilter.com>
Enviado: segunda-feira, 16 de janeiro de 2017 18:30:14
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] RES: Petição para Internet sem Limite de Trafego.

Junior.

O exemplo da energia não tem haver com o que eu falei, no caso da
internet ela sempre foi comercializada no modelo de "velocidade" e
quando estamos falando de "conexão de rede" sempre discutimos o tamanho
do "link" ou a "velocidade de conexão" do mesmo. Uma vez que isso sempre
foi feito e "de uma hora para outra" querem mudar tudo, mas manter os
mesmos valores... Não é justo. Sem contar que a internet se desenvolveu
de uma forma, que hoje, muitos usuários fazem uso da internet, baseado
nesta forma de funcionamento.

Já no caso da energia, "desde sempre" o modelo residencial foi por KW/H
e no caso da água por M³, ou seja, as unidades de medida começaram e se
mantiveram sempre do mesmo jeito.

Portanto, não adianta virem inventar um pulo do gato para querer apenas
tirar mais dinheiro dos brasileiros, pois isso não cola mais. E o
governo tinha sim que parar de meter a mão nas coisas e permitir uma
maior abertura da concorrência, principalmente na área de
telecomunicações, vê se pode ter meia dúzia de operadoras por aqui,
sendo que comportaria muito mais facílmente...

O desemprego está aí, o pessoal trás 500.000.000 de coisas da china a
preços ridiculos, roupas, acessórios para vazos e plantas, brinquedos
para pessoas e animais e muitas outras coisas que poderiam ser
tranquilamente produzidas aqui "se taxadas de acordo" pelo governo, mas
ao invés disso o governo prefere tributar itens eletrônicos/tecnológicos
que em sua maioria não são produzidos aqui e o resto deixa passar fácil,
vai entender né, daí reclamam que as empresas aqui não são competitivas,
rs....


On 16/01/2017 17:58, Junior Bohn wrote:
> Boa tarde!
>
> Estamos esperando que burocratas resolvam o problema das pessoas,
> melhor seria ter um mercado totalmente livre onde a pressão do
> consumidor faz as empresas melhorarem, e não o controle do governo
> sobre as empresas, que na minha opinião não devia existir, o governo
> por exemplo não deveria ter ações na oi, nem petrobras, nem telebras.
>
> Sobre a franquia, vou dar minha opinião, se for proibida a franquia,
> também quero pagar um taxa na concessionaria de energia e poder usar o
> quanto quiser o dia todo, e que isso seja regulado pela bitola do fio
> que entra na minha casa. Ou melhor, usar agua à vontade, e que isso
> seja regulado, pelo diâmento do cano que entra na minha casa.
>
> Peçam um mercado livre e não intervenção do governo.
> O mercado se regula sozinho, se a operadora A colocar franquia, podem
> ter certeza que terá operadora B sem fraquia.
> O que estão pedindo é uma quebra de contrato, já que está previsto em
> contrato a franquia, e agora o governo quer mudar as regras durante o
> jogo.
>
>
> Junior
>
>
>> Olá, Rubéns.
>>
>> A proporção não é linear ? Pois a mudança é tão "não" linear quanto a
>> própria proposta, rs. Isso vêm de pessoas que entendem o que gera
>> mais lucro pra elas, mas não o que é mais justo para os usuários.
>> Isso de que as redes "não aguentam" é um argumento vago, visto que a
>> própria regulamentação da Anatel está obrigando ano após ano as
>> operadoras a garantirem cada vez mais a velocidade nominal
>> contratada, daí para que possam "garantir" estão querendo "limitar o
>> tráfego total" por razões óbvias, querem investir muito pouco, e
>> lucrar o máximo possível.
>>
>> Sem concorrência é isso que acontece, e quando decidem regulamentar
>> algo, sempre deixam uma ponta solta, não tornando essa regulamentação
>> justa para ambas as partes. Ou então, sempre ficando algo
>> despoporcional demais, seja pra quaisquer das partes.
>>
>> On 16/01/2017 17:01, Rubens Kuhl wrote:
>>> 2017-01-16 16:35 GMT-02:00 Fred Pedrisa <pedrisa at hyperfilter.com>:
>>>
>>>> Só sei de um conceito de economia aqui:
>>>>
>>>> Pago por 50 Mbps R$ 99,99 por mês, e tenho direito a 15 TB de
>>>> trafego de
>>>> download, mas de repente, querem mudar a regra, continuar me
>>>> cobrando os
>>>> mesmos R$ 99,99 mas agora, me limitando a 300 GB por mês, oras, se
>>>> o que
>>>> vou receber é 50 vezes menor do que antes, logo o valor teria que
>>>> ser 50
>>>> vezes menor do que antes também, ou então, há algo muito errado nisso.
>>>>
>>> A proporção não é linear então o valor não deveria ser 50 vezes
>>> menor...
>>> mas poderia ser algo menor, de fato. E não é isso que foi observado na
>>> proposta de grandes operadoras.
>>>
>>>
>>> Rubens
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