[GTER] RES: Petição para Internet sem Limite de Trafego.
Sérgio Ferreira
sergio at wgo.com.br
Sat Jan 14 13:35:03 -02 2017
Aqui nossa franquia é:
Velocidade × Franquia GB
5Mbps - 280G
10Mbps - 350G
15Mbps - 450G
20Mbps - 500G
...
Menos de 2% usam mais q a franquia e 95% dos se enquadram nestes 2% estão compartilhando com vizinhos.
Enviado por TypeApp
Em 14 de jan de 2017 12:03, em 12:03, Antenor Morini Junior <juniormorini at gmail.com> escreveu:
>Olá pessoal! Antes tarde do que nunca, enfim estou vendo aqui discussão
>sobre
>esse assunto!! O que percebo de interessante é que o governo não tenta
>o mínimo
>esforço para mostrar que defende o usuário, qual a vantagem para o
>consumidor
>comum, uma que seja. Não só nessa questão, mas em várias "reformas" o
>que se
>nota é a maneira do governo tratar os pobres, a classe média, o
>empresariado em
>geral, toda a patuléia deve "pagar o pato", enquanto isso uma dúzia de
>grandes
>corporações com lob no congresso e que podem financiar campanhas fatura
>como
>nunca nesse governo, basta olhar a bovespa. Assim como a reforma do
>ensino ou da
>previdencia, existe um objetivo louvável, mas a maneira é funesta e
>desprovida
>de embasamento técnico, por não incluir os estudos de especialistas que
>vêem o
>problema a muito tempo.É correto dizer que em países com estrutura
>muito maior
>esse tipo de cobrança já existe há muitos anos por necessidade, afinal
>eu
>imagino um cenário de milhões de usuários conectados a 100Mb,
>consumindo na casa
>de alguns Terabytes por mês. apesar da operadora não ter que se
>preocupar em
>produzir conteúdo, é uma demanda complicada em manter e uma parada de
>equipamentos causa grande incômodo. Agora, limitar uma conexão de 2Mb a
>meros
>10Gb por mês é um racionamento absurdo, windows 10 tem atualizações na
>casa dos
>Gigabytes, a 2 mega o youtube carrega em HD, o usuário nem sabe quanto
>isso
>carrega, temos serviços em nuvem que backapeia todo conteúdo criado em
>dispositivos, (como videos e fotos em full hd), por serem desenvolvidos
>nesses
>mesmos países, por padrão só fazem isso em wifi justamente não consumir
>a
>franquia móvel. Ou seja, há limitação mas foi pensada no bem de toda a
>comunidade, por ter tido participação da sociedade.
>Algo que não ví ainda ser comentado é que falamos que provedores não
>são
>empresas produtoras, mas no Brasil ocorre que as grandes corporações
>não existe
>limites para o lucro e o monopólio, então temos a
>telesp/telefonica/vivo
>proprietária do terra (talvez a única coisa que são donos), uol do
>grupo folha,
>band, jovem pan e sei lá mais oquê, a globo é produtora notoria mas
>também tenta
>expandir serviços de conexão, e assim vai, todos esses produtores
>cobram para
>ter acesso a conteúdo completo, ou seja, se houver mudanças para ter a
>noticia
>completa dos "jornalões" pagaremos assinatura, franquia e conexão,
>seremos
>tricobrados, só no Brasil!!
>A assinatura não é o único meio de arrecadação de uma noticia, ao
>abrirmos
>qualquer página desses grupos de mídia se não usamos bloqueios temos a
>tela
>invadida por anuncios dos mais variados tipos, desde "noticias" pagas,
>a
>animações de lançamentos de produtos, esses itens somados chegam a
>consumir mais
>banda que o conteúdo interessado, e alguns sites não aceitam
>bloqueadores de
>anúncios. Imagino a situação estranha; para acessar esse conteúdo é
>tricobrado,
>e ainda tem sua franquia consumida majoritariamente (caso só acesse
>conteudo
>onde se exibe esses anuncios) por publicidade que gera renda ao
>produtor. Em que
>país um investidor lucra 4 vezes prestando porcamente um serviço?
>Se tudo isso for discutido e acordado, sem dúvida teremos uma internet
>mais
>justa, mas como expressei no começo, não acredito que esse governo está
>aí para
>promover democracia, mas sim dividendos na bolsa.
>
>
>
>
>
>
>On Sat, Jan 14, 2017 12:58 AM, Israel Ramos israel.melo.ramos at gmail.com
>wrote:
>Pessoal,
>
>
>
>
>Gravei um video falando sobre o assunto:
>
>https://www.youtube.com/watch?v=ABLCqKLbcOs
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>On Fri, 13 Jan 2017 at 23:39 wwguarda at uninove.edu.br <
>
>wwguarda at uninove.edu.br> wrote:
>
>
>
>
>> Realmente estes planos de franquia são muito nocivos para o
>consumidor.
>
>> Se não usar perde e as franquias adicionais possuem preços
>diferenciados da
>
>> primeira. As propagandas então nem se fala. Pois, o leigo tem a
>impressão
>
>> de estar adquirindo algo diferente.
>
>>
>
>> Na verdade no período atual onde a internet das coisas está cada dia
>mais
>
>> presente precisamos de um plano que cubra o mês inteiro em máxima
>
>> velocidade. Mesmo não usando o plano em velocidade máxima por 744
>horas é
>
>> bom saber que existe a possibilidade.
>
>>
>
>> Então o maior perigo não é a existência de planos com franquia mas, a
>
>> possibilidade de que não hajam planos que lhe permitam navegar em
>
>> velocidade máxima por todo um mês. Tal inexistência poderá nos fazer
>
>> perder o bonde da quarta onda da revolução industrial.
>
>>
>
>>
>
>> ________________________________
>
>> De: gter <gter-bounces at eng.registro.br> em nome de Mario Lobo <
>
>> lobo at bsd.com.br>
>
>> Enviado: sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 20:55:34
>
>> Para: gter at eng.registro.br
>
>> Assunto: Re: [GTER] RES: Petição para Internet sem Limite de Trafego.
>
>>
>
>> On Fri, 13 Jan 2017 20:26:47 +0000
>
>> Roberto Alcântara <roberto at eletronica.org> wrote:
>
>>
>
>> > Agua e energia tem um perfil de consumo totalmente previsível,
>
>> > diferente da Internet atual. E também possuem *os medidores
>aferidos
>
>> > por um teceiro confiável.*
>
>> >
>
>> > *Qual vai ser o medidor confiável da Internet ?*
>
>> >
>
>> > *sds*
>
>> >
>
>> >
>
>> > Em sex, 13 de jan de 2017 às 16:44, Sergio Maracajá - Link Flex
>
>> > Internet < listas at linkflex.com.br> escreveu:
>
>> >
>
>> > > Agua e energia são coisas totalmente diferentes em relação a
>
>> > > internet, não vou adiante nesta discursão porque tem muita gente
>
>> > > que tem a mente fechada pra certas coisas. Mas eu sugiro você
>
>> > > refletir sobre a venda por consumo da internet pelas operadoras.
>
>> > > usando Agua e energia como a comparação que você citou. Você paga
>o
>
>> > > que consumir! Não tem franquia de consumo. A única forma do
>cliente
>
>> > > ser menos prejudicado nessa historia é se fossem pagar apenas
>pelo
>
>> > > consumo. E não aceitar um plano com franquia mínima de consumo.
>Que
>
>> > > se paga usando ou não. Agua e energia não é assim paga apenas o
>que
>
>> > > usar.
>
>> > >
>
>> > >
>
>> > --
>
>> > gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>
>>
>
>> Rapaz .... Li cada mensagem postada, e resolvi humildemente
>contribuir
>
>> (ou piorar, não sei) a discussão.
>
>>
>
>> Quando compro/consumo qualquer coisa, eu pago a quem produziu o
>produto
>
>> final para consumo. Se eu compro um CD numa loja, já estão embutidos
>no
>
>> preço, desde o custo da cola do plástico da embalagem aos anos
>estudos e
>
>> instrumentos comprados pelo artista, em teoria pelo menos. E o
>dinheiro
>
>> vai parar nas mãos do artista, ou seja, quem produziu. De novo, na
>
>> teoria.
>
>>
>
>> E se eu consumir mais, digamos, comprar 100 CDs, o preço por CD
>
>> provavelmente vai cair mais ainda.
>
>>
>
>> Sempre ouvi desde menino por todos os "mercados" que já passei pela
>
>> vida, os famosos "pague 2 e leve 3" ou "20% de descontos para compras
>
>> acima de X unidades".
>
>>
>
>> Ai vem as teles, na mais completa contra-mão do que aprendi, pra me
>
>> dizer "Consuma mais mais e pague mais"? E o que eu consumo na
>internet
>
>> foi alguma das teles ou provedores que produziram o conteúdo?
>
>>
>
>> Querer cobrar franquia é querer ganhar em cima de quem produziu um
>
>> conteúdo/serviço que demandou acesso, sem investir um centavo pra
>isso!
>
>>
>
>> Repassar custos na mensalidade por investimentos em estrutura para
>
>> suportar a demanda é absolutamente justo mas a franquia é
>parasitária,
>
>> e em minha opinião, até desonesta, pois é um lucro em cima de
>
>> uma produção para a qual nem teles nem provedores contribuíram EM
>NADA
>
>> para realizar.
>
>>
>
>> Mesmo o empresario-provedor que está lá, teoricamente com a sua
>
>> infraestrutura em dia, cobrando seu preço justo e suas finanças
>
>> equilibradas, e ai vem uma "franquia" que vai possibilitar uma
>entrada
>
>> de dinheiro "extra", de repente! Do nada! E sem precisar gastar
>
>> absolutamente nada para isso. Qual fornecedor de acesso que vai
>
>> considerar se opor a isso?
>
>>
>
>> Quanto a água e energia, acho que deveriam seguir o mesmo raciocínio,
>
>> ainda mais agora que o presidente da Nesstlé resolveu dizer que toda
>a
>
>> água do planeta devia ser privatizada.
>
>>
>
>> Ninguém produz água nem eletricidade. Ninguém é dono destas coisas!.
>
>> Elas são captadas de graça da natureza, e a MENSALIDADE delas deveria
>
>> computar apenas o investimento inicial da captação/encaminhamento,
>
>> custos de manutenção/ampliação, acrescido de um percentual de lucro,
>
>> nunca por consumo!
>
>>
>
>> Sei que consumo é uma métrica que serve para relacionar o estoque com
>
>> a demanda. Mas no caso da internet, que estoque? de quem? de que
>
>> produtor?
>
>>
>
>> Sei que meu raciocínio é utópico, ao que tudo indica, é o que a
>
>> internet livre vai acabar virando em algum dia próximo.
>
>>
>
>> --
>
>> Mario Lobo
>
>> --
>
>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>
>> --
>
>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>
>>
>
>--
>
>gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>
>
>
>Antenor Morini Junior
>¡suǝqɐɹɐd ¿ɐɔǝqɐɔ ɐʇuod ǝp ɹǝl ǝnƃǝsuoɔ ǝɔoʌ 'ɐssou
>--
>gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
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