[GTER] RES: Petição para Internet sem Limite de Trafego.

Antenor Morini Junior juniormorini at gmail.com
Sat Jan 14 10:43:03 -02 2017


Olá pessoal! Antes tarde do que nunca, enfim estou vendo aqui discussão sobre
esse assunto!!  O que percebo de interessante é que o governo não tenta o mínimo
esforço para mostrar que defende o usuário, qual a vantagem para o consumidor
comum, uma que seja. Não só nessa questão, mas em várias "reformas" o que se
nota é a maneira do governo tratar os pobres, a classe média, o empresariado em
geral, toda a patuléia deve "pagar o pato", enquanto isso uma dúzia de grandes
corporações com lob no congresso e que podem financiar campanhas fatura como
nunca nesse governo, basta olhar a bovespa. Assim como a reforma do ensino ou da
previdencia, existe um objetivo louvável, mas a maneira é funesta e desprovida
de embasamento técnico, por não incluir os estudos de especialistas que vêem o
problema a muito tempo.É correto dizer que em países com estrutura muito maior
esse tipo de cobrança já existe há muitos anos por necessidade, afinal eu
imagino um cenário de milhões de usuários conectados a 100Mb, consumindo na casa
de alguns Terabytes por mês. apesar da operadora não ter que se preocupar em
produzir conteúdo, é uma demanda complicada em manter e uma parada de
equipamentos causa grande incômodo. Agora, limitar uma conexão de 2Mb a meros
10Gb por mês é um racionamento absurdo, windows 10 tem atualizações na casa dos
Gigabytes, a 2 mega o youtube carrega em HD, o usuário nem sabe quanto isso
carrega, temos serviços em nuvem que backapeia todo conteúdo criado em
dispositivos, (como videos e fotos em full hd), por serem desenvolvidos nesses
mesmos países, por padrão só fazem isso em wifi justamente não consumir a
franquia móvel. Ou seja, há limitação mas foi pensada no bem de toda a
comunidade, por ter tido participação da sociedade.
Algo que não ví ainda ser comentado é que falamos que provedores não são
empresas produtoras, mas no Brasil ocorre que as grandes corporações não existe
limites para o lucro e o monopólio, então temos a telesp/telefonica/vivo
proprietária do terra (talvez a única coisa que são donos), uol do grupo folha,
band, jovem pan e sei lá mais oquê, a globo é produtora notoria mas também tenta
expandir serviços de conexão, e assim vai, todos esses produtores cobram para
ter acesso a conteúdo completo, ou seja, se houver mudanças para ter a noticia
completa dos "jornalões" pagaremos assinatura, franquia e conexão, seremos
tricobrados, só no Brasil!!
A assinatura não é o único meio de arrecadação de uma noticia, ao abrirmos
qualquer página desses grupos de mídia se não usamos bloqueios temos a tela
invadida por anuncios dos mais variados tipos, desde "noticias" pagas, a
animações de lançamentos de produtos, esses itens somados chegam a consumir mais
banda que o conteúdo interessado, e alguns sites não aceitam bloqueadores de
anúncios. Imagino a situação estranha; para acessar esse conteúdo é tricobrado,
e ainda tem sua franquia consumida majoritariamente (caso só acesse conteudo
onde se exibe esses anuncios) por publicidade que gera renda ao produtor. Em que
país um investidor lucra 4 vezes prestando porcamente um serviço?
Se tudo isso for discutido e acordado, sem dúvida teremos uma internet mais
justa, mas como expressei no começo, não acredito que esse governo está aí para
promover democracia, mas sim dividendos na bolsa.
 





On Sat, Jan 14, 2017 12:58 AM, Israel Ramos israel.melo.ramos at gmail.com
wrote:
Pessoal,




Gravei um video falando sobre o assunto:

https://www.youtube.com/watch?v=ABLCqKLbcOs










On Fri, 13 Jan 2017 at 23:39 wwguarda at uninove.edu.br <

wwguarda at uninove.edu.br> wrote:




> Realmente estes planos de franquia são muito nocivos para o consumidor.

> Se não usar perde e as franquias adicionais possuem preços diferenciados da

> primeira. As propagandas então nem se fala. Pois, o leigo tem a impressão

> de estar adquirindo algo diferente.

>

> Na verdade no período atual onde a internet das coisas está cada dia mais

> presente precisamos de um plano que cubra o mês inteiro em máxima

> velocidade. Mesmo não usando o plano em velocidade máxima por 744 horas é

> bom saber que existe a possibilidade.

>

> Então o maior perigo não é a existência de planos com franquia mas, a

> possibilidade de que não hajam planos que lhe permitam navegar em

> velocidade máxima por todo um mês. Tal inexistência poderá nos fazer

> perder o bonde da quarta onda da revolução industrial.

>

>

> ________________________________

> De: gter <gter-bounces at eng.registro.br> em nome de Mario Lobo <

> lobo at bsd.com.br>

> Enviado: sexta-feira, 13 de janeiro de 2017 20:55:34

> Para: gter at eng.registro.br

> Assunto: Re: [GTER] RES: Petição para Internet sem Limite de Trafego.

>

> On Fri, 13 Jan 2017 20:26:47 +0000

> Roberto Alcântara <roberto at eletronica.org> wrote:

>

> > Agua e energia tem um perfil de consumo totalmente previsível,

> > diferente da Internet atual. E também possuem *os medidores aferidos

> > por um teceiro confiável.*

> >

> > *Qual vai ser o medidor confiável da Internet ?*

> >

> > *sds*

> >

> >

> > Em sex, 13 de jan de 2017 às 16:44, Sergio Maracajá - Link Flex

> > Internet < listas at linkflex.com.br> escreveu:

> >

> > > Agua e energia são coisas totalmente diferentes em relação a

> > > internet, não vou adiante nesta discursão porque tem muita gente

> > > que tem a mente fechada pra certas coisas. Mas eu sugiro você

> > > refletir sobre a venda por consumo da internet pelas operadoras.

> > > usando Agua e energia como a comparação que você citou. Você paga o

> > > que consumir! Não tem franquia de consumo. A única forma do cliente

> > > ser menos prejudicado nessa historia é se fossem pagar apenas pelo

> > > consumo. E não aceitar um plano com franquia mínima de consumo. Que

> > > se paga usando ou não. Agua e energia não é assim paga apenas o que

> > > usar.

> > >

> > >

> > --

> > gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter

>

> Rapaz .... Li cada mensagem postada, e resolvi humildemente contribuir

> (ou piorar, não sei) a discussão.

>

> Quando compro/consumo qualquer coisa, eu pago a quem produziu o produto

> final para consumo. Se eu compro um CD numa loja, já estão embutidos no

> preço, desde o custo da cola do plástico da embalagem aos anos estudos e

> instrumentos comprados pelo artista, em teoria pelo menos. E o dinheiro

> vai parar nas mãos do artista, ou seja, quem produziu. De novo, na

> teoria.

>

> E se eu consumir mais, digamos, comprar 100 CDs, o preço por CD

> provavelmente vai cair mais ainda.

>

> Sempre ouvi desde menino por todos os "mercados" que já passei pela

> vida, os famosos "pague 2 e leve 3" ou "20% de descontos para compras

> acima de X unidades".

>

> Ai vem as teles, na mais completa contra-mão do que aprendi, pra me

> dizer "Consuma mais mais e pague mais"? E o que eu consumo na internet

> foi alguma das teles ou provedores que produziram o conteúdo?

>

> Querer cobrar franquia é querer ganhar em cima de quem produziu um

> conteúdo/serviço que demandou acesso, sem investir um centavo pra isso!

>

> Repassar custos na mensalidade por investimentos em estrutura para

> suportar a demanda é absolutamente justo mas a franquia é parasitária,

> e em minha opinião, até desonesta, pois é um lucro em cima de

> uma produção para a qual nem teles nem provedores contribuíram EM NADA

> para realizar.

>

> Mesmo o empresario-provedor que está lá, teoricamente com a sua

> infraestrutura em dia, cobrando seu preço justo e suas finanças

> equilibradas, e ai vem uma "franquia" que vai possibilitar uma entrada

> de dinheiro "extra", de repente! Do nada! E sem precisar gastar

> absolutamente nada para isso. Qual fornecedor de acesso que vai

> considerar se opor a isso?

>

> Quanto a água e energia, acho que deveriam seguir o mesmo raciocínio,

> ainda mais agora que o presidente da Nesstlé resolveu dizer que toda a

> água do planeta devia ser privatizada.

>

> Ninguém produz água nem eletricidade. Ninguém é dono destas coisas!.

> Elas são captadas de graça da natureza, e a MENSALIDADE delas deveria

> computar apenas o investimento inicial da captação/encaminhamento,

> custos de manutenção/ampliação, acrescido de um percentual de lucro,

> nunca por consumo!

>

> Sei que consumo é uma métrica que serve para relacionar o estoque com

> a demanda. Mas no caso da internet, que estoque? de quem? de que

> produtor?

>

> Sei que meu raciocínio é utópico, ao que tudo indica, é o que a

> internet livre vai acabar virando em algum dia próximo.

>

> --

> Mario Lobo

> --

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Antenor Morini Junior
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