[GTER] RES: MP estuda banir whatsapp e facebook

Andrio Prestes Jasper mascaraapj at gmail.com
Wed Aug 3 16:07:53 -03 2016


Se a criptografia é fim-a-fim e não passa pelos servidores do Whatsapp,
estou com algumas duvidas:

- Se enviamos a mensagem para uma pessoa que está offline, e em seguida
ficamos offline tbm...
Mesmo tendo passado 02 dias, se APENAS a outra pessoa se conectar, ela irá
receber a mensagem.
Como ela recebeu a mensagem se quem enviou já estava offline? onde ela
ficou armazenada?

- Se a comunicação é fim-a-fim, como você consegue acessar TAMBÉM pela web?
Sei que o celular precisa estar online para a versão web receber também a
mensagem.
Nesse caso, a versão WEB estaria "escutando" a conversa do celular OU o
celular estaria enviando uma copia para a versão WEB.
Não poderiam fazer algo semelhante a fim de atender a justiça?



Em 3 de agosto de 2016 14:33, Antonio Torres <antonio.torres at vsat.com.br>
escreveu:

>
>
> > On 3 de ago de 2016, at 14:58, gter-request at eng.registro.br wrote:
> >
> > From: "Diego Canton de Brito" <diegocanton at ensite.com.br <mailto:
> diegocanton at ensite.com.br>>
> > Subject: [GTER] RES: MP estuda banir whatsapp e facebook
> > Date: 3 de agosto de 2016 13:41:46 BRT
> > To: "'Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes'" <
> gter at eng.registro.br <mailto:gter at eng.registro.br>>
> >
> >
> > Por falar em telefone criptografados, alguém sabe como seria um grampo
> num caso onde as 2 pontas utilizassem um  desses aparelhos sobre a linha
> pública?
> > Em tese o Juiz teria que enviar oficio para a empresa que desenvolveu o
> aparelho para grampear as chamadas, mas como fica essa mesma questão neste
> cenário? Afinal a empresa fornece criptografia negociada entre os
> aparelhos, assim como o WA e sua função é exatamente evitar grampos. Ela
> teria que cumprir? Tipo desativando, interceptando depois que for
> decodificada em uma das pontas, desviando e usando um backdoor para
> decodificar, ou deve ignorar?
> >
> > Assim que citaram me surgiu essa dúvida, afinal o caso é muito próximo
> desse cenário do que de qualquer outro citado até agora.
> >
> > Att,
> >
>
>
> “Voice-Scramblers” são qualificados como “uso exclusivo das Forças
> Armadas” e é crime inafiançável.
> São classificados na mesma categoria que que armas de fogo e carros
> blindados; quem precisar usar legalmente tem que ter uma autorização
> especial das Forças Armadas.
>
> Se um Juiz decretasse escuta telefonica e a gravação viesse “escrambleada”
> já seria motivo para determinar prisão imediata das partes.
>
> IMHO essa insanidade por parte das “autoridades” parece ser mais causada
> pela incapacidade, ou falta de vontade, de se atualizarem. Preferem banir a
> evolução do que evoluirem.
>
>
>
> Abraços
>
>
>
> --
> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>



-- 
Andrio Prestes Jasper
Skype: andriopj
LinkedIn <https://www.linkedin.com/in/andrio-prestes-jasper-a98b7a11a>
Celular: (65) 9320.3170 / 8444.0040



More information about the gter mailing list