[GTER] Reducao apos a Franquia de dados
Fernando Frediani
fhfrediani at gmail.com
Mon Apr 18 19:15:36 -03 2016
Sérgio, é plenamente compreensível isso que você coloca, as dificuldades
locais que enfrenta e como isao impacta o seu negócio, porém dai colocar
quem compartilha internet como bandido ou corrupto é um pouco demais não ?
Tanto é que no passado empresas que colocaram essa proibiçao de
compartilhamentono contrato ela foi considerada clausula nula.
A pessoa que contratou a conexão faz o que quiser com ela dentro da
legalidade.
E é justamente por isso que 'provedores de NAT', esses sim, são ilegais,
porem não por força de contrato, mas por violação à legislação.
As cotas são uma maneira legítima sim da sua parte de enfrentar esse
problema. Existem também outras possíveis do ponto de vista técnico.
Fernando
On 18 Apr 2016 16:54, "Sergio Jose Ferreira" <sergio at wgo.com.br> wrote:
> Rubens,
>
> Nos Estados Unidos não tem tanto malandro quanto aqui.
>
> No Brasil se o cara pode compartilhar a assinatura da TV, a
> Internet, fazer um gato no higrômetro….e por ai vai.
>
> O Brasileiro ( em geral ) é muito corrupto e adora levar uma
> vantagem, passar os outros pra traz.
>
> A proporção de casos de compartilhamento é muito grande.
>
> Na minha cidade temos muitos prédios de estudantes ( repúblicas ),
> sem esse limite, seria uma instalação de fibra por prédio.
>
> Nada impede que este cliente compre do meu concorrente.
>
> Mas tudo isso é reflexo da burocracia brasileira. Não tenho de
> quem comprar banda aqui. Então tenho que buscar fora e não tem fibra até
> minha cidade. O custo é muito alto. Entrei com um projeto para construir
> 100km de fibras em rodovias e a licença ambiental deve sair em 2 anos.
> Ótimo né ? não dá para ter escala.
>
> Sérgio Ferreira
> WGO Telecom
>
> > Em 18 de abr de 2016, à(s) 15:41, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com>
> escreveu:
> >
> > 2016-04-18 14:42 GMT-03:00 Sergio Jose Ferreira <sergio at wgo.com.br>:
> >
> >> Quando você se depara com usuários que montam uma rede de cabos UTP para
> >> vários vizinhos, ai sim você entende que a franquia de dados é o único
> >> mecanismo eficiente contra este tipo de usuário.
> >>
> >
> > Mas isso é algo comum o suficiente para ter impacto sobre o negócio ? Eu
> > noto uma coisa no empresariado brasileiro que não vejo por exemplo nos
> > americanos (lembrando que os EUA não são um país socialista-bolivariano):
> > levar um uso indevido do produto/serviço para o lado pessoal, e evitar
> > qualquer desses usos porque se sente feito de bobo. Se isso acontece uma
> ou
> > duas vezes numa base de clientes de milhares, afeta muito menos o seu
> > negócio manter uma boa relação com os clientes de uso legítimo do que
> pegar
> > um número muito pequeno de casos. Um caso clássico é o de devolução de
> > roupas, que em permitindo isso ganha com muitas compras por impulso,
> > enquanto que não permitindo isso fica limitado à compras utilitárias
> > ("preciso de uma camisa pq a outra rasgou").
> >
> > Faça a conta na ponta da planilha pensando em como maximizar o lucro,
> > pensando profissionalmente o negócio, que surge a melhor decisão para a
> > empresa.
> >
> >
> >
> > Rubens
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