[GTER] Desviar jogos Online por Rotas no Mikrotik
Fernando Frediani
fhfrediani at gmail.com
Tue Oct 20 21:29:38 -02 2015
Por isso eu não acredito em qualquer "parecer jurídico" sobre o assunto
mesmo que ele seja de escritório de advocacia "especializado em Internet"
ou não. Não por enquanto.
Reconheço a dificuldade de entendimento sobre o assunto que só vai haver
daqui um bom tempo lá na frente. Mesmo assim são bastante salutares essas
discussões. Melhor que elas existam aqui do que no tribunal entre você e um
cliente.
Silvio - Eu tenho um ponto de vista ligeiramente diferente e acredito que
manipulação de rotas com o intuito de Engenharia de Tráfego é válido.
Imagine o seguinte: Se você analisa os pacotes pra ver em que tipo de
aplicação ele se enquadra e assim decidir por onde enviar ele você está
discriminando baseado na aplicação. Se você simplesmente direciona
determinados ranges de destino para saírem preferencialmente por um link
(seja por Prepend, Local pref, MED, Rota estática, etc) você não está se
importando com a aplicação.
Faz diferença se você olha o pacote e diz: "Humm, isso aqui é streaming
Netflix e consome muita banda então vai por aqui." ou "Humm, isso aqui é um
email para um servidor do Netflix, então pode ir por esse link aqui mesmo".
Discriminando por aplicação.
Agora se for baseado no destino isso não acontece, independente da
aplicação o pacote irá sempre pelo mesmo link. Então respondendo a sua
questão, e levando em consideração que você disse que esse seu segundo link
não faz BGP a sua única opção é rota estática. Encontre os ranges desses
destinos e coloque lá na tabela.
Mas eu posso estar errado.
Abraços
Fernando
On 20/10/2015 20:18, Roberto Alcântara wrote:
No meu entendimento, não. A lei não profundamente técnica, não fala sobre o
"como" as coisas são feitas. O que ela diz, com outras palavras, é que o
provedor não pode deliberadamente tratar pacotes que deveriam ser iguais de
forma diferente.
Claro que a decisão do melhor caminho usa o endereço de destino, mas os
critérios de seleção são objetivos e valem para todos os pacotes. Se eu
direciono todo o trafego de um determinado destino p/ um link de 512kbps
que vai saturar com certeza, o que eu estou fazendo é deliberadamente
degradando o serviço daquele destino, não dando isonomia aos pacotes. É a
mesma coisa de fazer shapping no tráfego p/ esse destino.
O que importa nesse caso é a intenção de prejudicar determinado serviço
(que leva a "beneficiar" algum outro, claro). Em outras palavras, todos os
meus pacotes devem sair pelo melhor caminho que o provedor puder encontrar
para fazê-lo, independente do que vai lá dentro, usando os mesmos critérios
de decisão para todos. Se houver distinção por cor, raça ou orientação
sexual do pacote, havendo a intenção de "selecionar" alguns deles p/ algum
tratamento diferenciado, não vale. :-)
Essa é a minha interpretação. Precisa que saia algum julgamento de casos
desse tipo p/ sabermos como a justiça vai se posicionar.
sds,
- Roberto
Em ter, 20 de out de 2015 às 18:34, Fernando Frediani
<fhfrediani at gmail.com> <fhfrediani at gmail.com>
escreveu:
Roberto, ai você está matando a Engenharia de Tráfego. Ou não ?
Uma coisa são rotas (independe da aplicação) e outra são portas que
estão diretamente relacionadas a determinada aplicação.
Fernando
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