[GTER] Desviar jogos Online por Rotas no Mikrotik
Roberto Alcântara
roberto at eletronica.org
Tue Oct 20 20:18:50 -02 2015
No meu entendimento, não. A lei não profundamente técnica, não fala sobre o
"como" as coisas são feitas. O que ela diz, com outras palavras, é que o
provedor não pode deliberadamente tratar pacotes que deveriam ser iguais de
forma diferente.
Claro que a decisão do melhor caminho usa o endereço de destino, mas os
critérios de seleção são objetivos e valem para todos os pacotes. Se eu
direciono todo o trafego de um determinado destino p/ um link de 512kbps
que vai saturar com certeza, o que eu estou fazendo é deliberadamente
degradando o serviço daquele destino, não dando isonomia aos pacotes. É a
mesma coisa de fazer shapping no tráfego p/ esse destino.
O que importa nesse caso é a intenção de prejudicar determinado serviço
(que leva a "beneficiar" algum outro, claro). Em outras palavras, todos os
meus pacotes devem sair pelo melhor caminho que o provedor puder encontrar
para fazê-lo, independente do que vai lá dentro, usando os mesmos critérios
de decisão para todos. Se houver distinção por cor, raça ou orientação
sexual do pacote, havendo a intenção de "selecionar" alguns deles p/ algum
tratamento diferenciado, não vale. :-)
Essa é a minha interpretação. Precisa que saia algum julgamento de casos
desse tipo p/ sabermos como a justiça vai se posicionar.
sds,
- Roberto
Em ter, 20 de out de 2015 às 18:34, Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com>
escreveu:
> Roberto, ai você está matando a Engenharia de Tráfego. Ou não ?
>
> Uma coisa são rotas (independe da aplicação) e outra são portas que
> estão diretamente relacionadas a determinada aplicação.
>
> Fernando
>
>
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