[GTER] RES: RES: RES: PTT Fortaleza - Não faria sentido o seu fortalecimento logo ?

Carlos Ribeiro cribeiro at telbrax.com.br
Thu May 28 00:22:07 -03 2015


Tiago,

O PTT MG está longe de ser parecido com o PTT SP, mas daí a dizer que ele é
inútil ou que só serve para vender trânsito vai uma grande diferença.

As duas maiores redes de banda larga da Região Metropolitana de BH (Net e
GVT) trocam tráfego no PTT, com volume interessantes. No caso da Telbrax,
que fornece links dedicados para clientes corporativos, é visível que
existe interesse de tráfego partindo de acessos banda larga desses
provedores para os servidores de nossos clientes, por exemplo, bancos e
planos de saúde que estão na nossa rede.

Já houve época em que uma dessas operadoras grandes deixava vazar anúncios
do Google no PTT-MG. Hoje eu não sei porque temos nosso próprio cache
interno, mas talvez até esteja aberto ainda.

Há um DNS root em BH também, bem como um ponto de medição do SIMET. Estar
no PTT local significa consultas ao root mais rápidas, e melhores medidas
no SIMET e outros programas de qualidade da Internet.

Fora isso, órgãos públicos importantes como Prodabel e Prodemge estão no
PTT. Isso quer dizer que os serviços públicos estaduais, por exemplo, são
acessíveis pelo PTT-MG com menor latência do que se fossem acessados por SP.

A participação dos provedores estaduais nos PTTs locais, como é o caso do
PTT-MG, é fundamental e se justifica em termos de performance, diversidade
de interconexões, e custo. Não traz o mesmo volume de banda que o PTT de
SP, mas é fundamental como parte do mix de conectividade. Qualquer mega
extra de tráfego que você puder pegar aqui será mais eficiente do que ir
buscar o mesmo mega em SP. Se isso não é razão para ligar, então estou
realmente no negócio errado.

Carlos Ribeiro
Em 27/05/2015 23:48, "Tiago de Souza Ribeiro" <listas at tiagosr.com> escreveu:

>
>
> ---- On Wed, 27 May 2015 22:22:02 -0300 Rubens Kuhl<rubensk at gmail.com>
> wrote ----
>  > É justamente por raciocínios assim que os PTTs regionais não progridem,
>  > pois você está usando apenas o raciocínio de custo sem analisar ganhos
> de
>  > latência e disponibilidade.
>
> Mas eu não vou ganhar nada em latência nem disponibilidade conectando ao
> PTT-MG
> hoje. Atualmente ele só serve para os participantes venderem trânsito
> entre si.
>
> Penso que quem tem que se conectar primeiro e incentivar o crescimento são
> os
> provedores próximos ao PTT. Quem está longe vai ter prejuízo se ir nessa
> de fomentar
> o PTT regional.
>
> Na verdade acho que não deveria existir "quem está longe". Por isso faltam
> mais PTTs.
> Para mim, 250Km é perto ainda.
>
> E se, ao invés de criar novos PTTs dentro dos estados, fossem criados
> apenas PIXes do
> que já existe?
> Dessa forma, haveria um PIX do PTT-MG aqui, há 600Km de distância de BH.
> Quem se
> conectasse nesse PIX estaria fomentando o PTT-MG como um todo sem ter
> prejuízos.
>
> E ainda, até onde sei, quem mantém os PIXes são as empresas de telecom.,
> não o NIC.br,
> certo? Se estiver correto, é uma forma de expandir o projeto sem aumentar
> os custos
> para o NIC.
>
> Por que alguém manteria um PIX com recursos próprios, a 600Km de distância
> de BH?
> Pelo mesmo motivo pelo qual os PIXes em SP são mantidos. Aqui tem uma
> cidade de
> 400.000 habitantes, com dezenas de provedores locais e mais dezenas de
> outros em
> cidades próximas. Seja lá qual for o motivo para manterem PIXes em SP,
> deve valer por
> aqui também.
>
> A região aqui é um exemplo, tenho certeza que devem ocorrer casos
> semelhantes em
> outros estados.
>
> Mas como ninguém seria louco para fazer um anel óptico com fibra apagada
> de mais de
> 600Km, para tornar esses PIXes de longa distância possíveis o NIC.br tem
> que abrir uma
> exceção para eles e permitir usar transporte L2 até o PTT regional. Deixe
> que quem fizer
> o transporte se responsabilize pela disponibilidade.
> Sim, o transporte do PIX pode ter falhas de disponibilidade, mas da mesma
> forma o
> transporte individual do provedor até o PTT regional também pode.
> Vai dar na mesma, com a diferença de que será 1 único transporte de grande
> capacidade
> contratado, que sai mais barato que 20 separados.
>
>  > Que cidade é essa ?
>
> Montes Claros - MG.
>
>  > Na Paraíba o PTT fica em Campina Grande e não na capital do estado, João
>  > Pessoa, que não tem PTT. Não há uma determinação de que PTTs aconteçam
>  > apenas em capitais, e além de Campina Grande, há PTTs em cidades onde na
>  > capital do estado há também um PTT: Campinas, São Carlos, Caxias do Sul,
>  > Lajeado, Londrina, Maringá, São José dos Campos e São José do Rio Preto.
>
> O problema é maior em estados maiores.
> Citei Sergipe, por exemplo, por que lá, 1 PTT deve atender o estado
> inteiro e
> ninguém vai reclamar que ele está muito longe.
>
> De nada adiantaria que no caso de MG, por exemplo, criassem mais um PTT no
> sul do estado, pois lá é onde menos precisa de investimento nessa questão.
> Na minha opinião o foco tem que ser aumentar a abrangência no estado, não
> fazer
> um cluster de PTTs separados por 100Km de distância apenas.
>
>  > Só o que não é usual é mais de um PTT por região de telefonia, apesar de
>  > que suspeito que isso logo venha a acontecer também.
>
> Se houvesse apenas 1 em cada região de telefonia já estaria bom de mais.
>
>
> --
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