[GTER] RES: RES: RES: PTT Fortaleza - Não faria sentido o seu fortalecimento logo ?

Rubens Kuhl rubensk at gmail.com
Thu May 28 00:00:18 -03 2015


2015-05-27 23:06 GMT-03:00 Tiago de Souza Ribeiro <listas at tiagosr.com>:

>
>
> ---- On Wed, 27 May 2015 22:22:02 -0300 Rubens Kuhl<rubensk at gmail.com>
> wrote ----
>  > É justamente por raciocínios assim que os PTTs regionais não progridem,
>  > pois você está usando apenas o raciocínio de custo sem analisar ganhos
> de
>  > latência e disponibilidade.
>
> Mas eu não vou ganhar nada em latência nem disponibilidade conectando ao
> PTT-MG
> hoje. Atualmente ele só serve para os participantes venderem trânsito
> entre si.
>

Só se os participantes de lá tiverem algum provedor de trânsito em comum
com você. É o caso, tipo, todos são clientes de trânsito da Algar ?

E se, ao invés de criar novos PTTs dentro dos estados, fossem criados
> apenas PIXes do
> que já existe?
> Dessa forma, haveria um PIX do PTT-MG aqui, há 600Km de distância de BH.
> Quem se
> conectasse nesse PIX estaria fomentando o PTT-MG como um todo sem ter
> prejuízos.
>

Não dá. Um PIX precisa estar a uma distância aonde sem equipamentos de
repetição ou regeneração se chegue de um lado a outro, e esse limite
tecnológico está na casa dos 120 km atualmente.

E ainda, até onde sei, quem mantém os PIXes são as empresas de telecom.,
> não o NIC.br,
> certo? Se estiver correto, é uma forma de expandir o projeto sem aumentar
> os custos
> para o NIC.
>


Quem ilumina as fibras cedidas pelos PIX é o NIC.br, então precisa ser
fisicamente viável que isso aconteça.

Por que alguém manteria um PIX com recursos próprios, a 600Km de distância
> de BH?
> Pelo mesmo motivo pelo qual os PIXes em SP são mantidos. Aqui tem uma
> cidade de
> 400.000 habitantes, com dezenas de provedores locais e mais dezenas de
> outros em
> cidades próximas. Seja lá qual for o motivo para manterem PIXes em SP,
> deve valer por
> aqui também.
>

Manter 100 km de anel de fibra(duas rotas) é diferente de 1200 km...

A região aqui é um exemplo, tenho certeza que devem ocorrer casos
> semelhantes em
> outros estados.
>
> Mas como ninguém seria louco para fazer um anel óptico com fibra apagada
> de mais de
> 600Km, para tornar esses PIXes de longa distância possíveis o NIC.br tem
> que abrir uma
> exceção para eles e permitir usar transporte L2 até o PTT regional. Deixe
> que quem fizer
> o transporte se responsabilize pela disponibilidade.
>

O NIC.br não pode revogar as leis da física... transporte L2 descaracteriza
ser o mesmo PTT. Mas já existe o PTT-R exatamente para usar transporte
entre um PTT e outro, e é possível que na 6a. feira algo mais seja
anunciado que preencha esse tipo de lacuna, mas



> Sim, o transporte do PIX pode ter falhas de disponibilidade, mas da mesma
> forma o
> transporte individual do provedor até o PTT regional também pode.
> Vai dar na mesma, com a diferença de que será 1 único transporte de grande
> capacidade
> contratado, que sai mais barato que 20 separados.
>

Foi exatamente isso que impulsionou bons exemplos de PTT-R como Campinas e
Londrina. Mas nenhum dos dois é PIX do PTT-SP, eles são PTTs e lá também se
pode contratar de alguém transporte para o PTT-SP.


> De nada adiantaria que no caso de MG, por exemplo, criassem mais um PTT no
> sul do estado, pois lá é onde menos precisa de investimento nessa questão.
> Na minha opinião o foco tem que ser aumentar a abrangência no estado, não
> fazer
> um cluster de PTTs separados por 100Km de distância apenas.
>

A distância de 100 km vem dos limites da capacidade óptica, e não de alguém
ter imaginado que geraria uma divisão que refletisse a distribuição
geográfica das redes.


Rubens



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