[GTER] RES: RES: PTT Fortaleza - Não faria sentido o seu fortalecimento logo ?

Rafael Koike koike.rafael at gmail.com
Tue May 26 14:28:25 -03 2015


Olá Rafael, concordo com voce.

Apenas quis mostrar o todo necessário para se ter a solução.
Mesmo alugando vs comprando há custo. (Aluguel você só dilui o custo em
1,2,3 anos)
Muitas vezes você só transformou capex em opex porque no longo prazo o
custo de ambos em algum momento irá se equiparar. (Isso tirando o ganho de
escala em construir um BIG datacenter onde você tem economia e mesmo assim
ganho de escala em datacenter vai até um certo ponto onde acima de X km/2
de DC começa a valer mais a pena separar o datacenter do que deixar todos
os ovos em uma cesta só.)


Mas o ponto aqui é construir/usar uma estrutura compartilhada para a troca
de serviços.

Como expliquei anteriormente isso só ocorrerá se houver consenso de todos
só envolvidos nessa construção/utilização ou se um terceiro neutro guiar.
No caso a terceira entidade neutra seria a NIC.br mas como para tudo há um
limite eu acho que a NIC começa a sentir o peso de uma administração
nacional gigantesca.
Como lidar com os interesses regionais de lugares que ainda não tem demanda?

Qual será a estratégia ou formula para resolver essa equação?



Em 26 de maio de 2015 11:46, Rafael Possamai <rafaelpossa at gmail.com>
escreveu:

> Geralmente uma analise build-vs-buy de um datacenter sempre acaba mostrando
> que alugar sai mais barato que comprar. Um datacenter que nem o que voce
> mencionou nao sai barato como voce disse (Tier III), e ninguem vai querer
> construir um somente para servir um internet exchange. Ainda mais no brasil
> onde os precos estao inflados. Nesse caso o papel de um IX seria
> simplismente coordenar o aluguel de espaco em um datacenter tier III e
> facilitar a adesao de todos os membros. Voce aluga uma cage com 10 racks
> por exemplo, e paga por rack usado ateh encher.
>
> Nesse caso ninguem gasta milhoes de reais construindo um DC e cada membro
> ajuda a pagar sua parte do IX.
>
> 2015-05-25 15:17 GMT-05:00 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>:
>
> > A resposta mais simples para uma estrutura de PTT (Ponto de Troca de
> > Trafego) é a disponibilização de meios para se aumentar a
> disponibilidade e
> > a performance da Internet.
> >
> > Exemplo:
> >
> > ISP A tem link para Internet de 100Mbps via Level 3
> > ISP B tem link para Internet de 50Mbps via Telefonica
> > ISP C tem link para internet de 50Mbps via Embratel
> >
> > Se todos se conectassem ao PTT e aceitassem a troca de tráfego entre si
> > cada um dos provedores teria uma saída principal para internet via seu
> > provedor contratado e ainda teria 2 redundâncias de saída em caso se
> > problema usando rotas secundárias via peso ou outra métrica do BGP
> >
> > O próprio PTT como seria uma estrutura compartilhada poderia prover
> > serviços de CDN onde Netflix, Google, Akamai, etc. instalariam suas
> > estruturas lá uma única vez e todos os provedores A,B,C utilizariam do
> > cache local.
> >
> > O próprio PTT poderia se conectar a backbones governamentais e prover
> > redundância a cada um dos ISPs
> >
> > Desafios para isso.
> >
> > A estrutura do PTT demanda de:
> >
> >    - Espaço físico de Datacenter com:
> >    - Energia redundante: 2 pontos de entrada distintos ou até mesmo 2
> >    concessionárias distintas, No-breaks, geradores elétricos
> >    - Controle de acesso físico (Catracas, câmeras, crachás, cercas,
> muros,
> >    mantrap doors, etc.)
> >    - Combate a incêndio/incidentes (Sprinklers, FM-200, extintores, etc.)
> >    - Racks, cabeamento estruturado, DIO, etc.
> >    - Equipamentos de rede: Switches e roteadores
> >    - Operadores de datacenter: (Seguranças de entrada, técnicos, etc.)
> >
> > Lembre-se que isso irá demandar custos mensais recorrentes, quem irá
> bancar
> > essa manutenção toda?
> >
> > Ultrapassado essa primeira fase temos que resolver:
> > Troca de tráfego entre ISPs.
> > O seu ISP vizinho vai aceitar ser seu backup?
> > Você vai aceitar ser backup do seu vizinho?
> > Se o seu vizinho usar sua infra você vai cobrar dele? Quanto? Por mega
> > trafegado? Por tempo de uso?
> > O mesmo vale para você usar a infra dele.
> > Ambos não irão cobrar um do outro para essa redundância? (Ajuda mutua?)
> >
> > O governo até poderia ter interesse em se conectar a essas regiões, mas
> > primeiro precisa do plano de negócio.
> >
> > Os ISPs irão levar internet rápida a população da região?
> > Quanto vai custar?
> > Irão aderir a Banda Larga Popular?
> > Existe mercado consumidor para isso na região?
> >
> >
> > Veja que uma estrutura dessas para funcionar depende de cada ISP ceder
> algo
> > em troca de receber algo.
> > Fora isso só se um terceiro de boa fé como a NIC.br para construir algo
> > compartilhado e as pessoas começarem a aderir.
> > Mas pelo que o Rubens mostrou dos resultados financeiros em outro tópico
> > não acredito que haja dinheiro para operar isso. (A não ser que haja
> > investimentos privados ou estatais)
> >
> > O que voce acha?
> >
> >
> > Em 25 de maio de 2015 15:44, Marcelo Avexado <marcelo at avexado.com>
> > escreveu:
> >
> > > Acho que se o NIC puder ajudar fica mais facil, não acham? Fortalecer
> um
> > > PTT local como o de fortaleza seria ótimo pra região, isso poderia ser
> > > adotado em outros lugares, me corrijam se eu estiver falando bobagem.
> > >
> > > Não sei se apenas o trabalho do NIC surtiria efeito. A não ser que
> fosse
> > > adotada novas práticas de fomento à participação dos Provedores nos PTT
> > > locais.
> > > A enorme maioria dos provedores locais desconhece o verdadeiro papel do
> > PTT
> > > e os que conhecem não considera o fortalecimento do PTT local como algo
> > > relevante. Gostariam de ter "troca efetiva" (mesmo muitos não tendo
> > > "conteúdo" para essa troca).
> > > Tomando como base o PIX de Campina Grande/PB, num estado que tem 47
> ASN,
> > > temos apenas 8 participantes no PTT entre os provedores locais.
> > >
> > > Acho que o trabalho a ser feito talvez seja "a quatro mãos", mas posso
> > > estar enganado.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Em 25 de maio de 2015 12:59, Michel L. M. B. Perez <
> > > michelmbperez at gmail.com>
> > > escreveu:
> > >
> > > > Eu sei que esse tema já é bem batido, mas eu antigamente pensava que
> > > > interligar os PTTs seria uma solução boa pra todo mundo, mas isso só
> > > > aumentaria a demanda pelo PTT-SP. O que não é a intenção do uso dos
> PTT
> > > ou
> > > > PIX.
> > > >
> > > > Mas vamos aos fatos alguns PPTs locais se tivessem um CDN da AKAMAI,
> > > > GOOGLE, FACEBOOK e NETFLIX, sei lá dei um chute aqui alguns nomes de
> > > > servidores de conteúdo que hoje fariam a diferença de estar no PTT
> > Local.
> > > >
> > > > Melhorariam e muito o tempo de resposta da internet em muitos
> lugares,
> > > isso
> > > > já reduziria também um pouco da dependência que se criou hoje pela
> > > > utilização por parte de todo mundo do PTT de SP, pergunto, poderia o
> > NIC
> > > > ajudar os provedores locais a ajudar com essa demanda de utilizar os
> > CDN
> > > > nos PTTs locais e não mais somente em SP. Já que colegas acima
> citaram
> > > que
> > > > tentaram fazer um mutirão de ASN para viabilizar tal pratica?
> > > >
> > > > Acho que se o NIC puder ajudar fica mais facil, não acham? Fortalecer
> > um
> > > > PTT local como o de fortaleza seria ótimo pra região, isso poderia
> ser
> > > > adotado em outros lugares, me corrijam se eu estiver falando bobagem.
> > > >
> > > > Att.,
> > > >
> > > > --
> > > > Michel Perez
> > > > Skype: michelmbperez
> > > > michelmbperez at gmail.com
> > > > http://br.linkedin.com/in/michelmbperez
> > > >
> > > > Em 20 de maio de 2015 22:24, Klemenson Leal Anacleto <
> > > klemenson at gmail.com>
> > > > escreveu:
> > > >
> > > > > Lembrem-se que para manter uma CDN do google e akamai não é apenas
> o
> > > > custo
> > > > > do transito para alimentar o mesmo que está envolvido... Tem o
> custo
> > de
> > > > > energia dos servidores (que são altissimos) e ainda o custo de
> > energia
> > > > para
> > > > > refrigera-los.
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Em 20 de maio de 2015 20:58, Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net>
> > > escreveu:
> > > > >
> > > > > > Aloha,
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Já propus aqui um modelo que na minha avaliação resolve/previne
> > esse
> > > > > > problema:
> > http://eng.registro.br/pipermail/gter/2015-May/055579.html
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Abraços,
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Kurt Kraut
> > > > > >
> > > > > > Em 20 de maio de 2015 19:12, Luiz Claudio Maia <
> > > luiz.maia at mynoc.com.br
> > > > >
> > > > > > escreveu:
> > > > > >
> > > > > > > Já tentei fazer o modelo 3 citado anteriormente, entrei em
> > contato
> > > > com
> > > > > o
> > > > > > > google e netflix passando alguns asn de provedores de Belém do
> > > pará,
> > > > > > porem
> > > > > > > embargou pois os provedores pequenos só se enxergam como
> > > > concorrentes e
> > > > > > > acaba que os grandes, pelo volume de trafego, continuam com uma
> > > > > vantagem
> > > > > > > competitiva, NET em Belém ta com GGC.
> > > > > > >
> > > > > > > Triste.
> > > > > > >
> > > > > > > Em 20/05/2015 6:49 PM, Roberto Alcântara <
> roberto at eletronica.org
> > >
> > > > > > > escreveu:
> > > > > > > >
> > > > > > > > 2015-05-20 18:22 GMT-03:00 Humberto Galiza <
> > > > humbertogaliza at gmail.com
> > > > > >:
> > > > > > > >
> > > > > > > > > Muito fácil pedir a A ou B que já tem um nó do cache
> > instalado,
> > > > > para,
> > > > > > > > > simplesmente, liberar esse conteúdo para todos, não?
> > Todavia, o
> > > > > fato
> > > > > > é
> > > > > > > > > que não existe almoço grátis: se algum dos citados
> provedores
> > > > > > resolver
> > > > > > > > > "abrir" o cache do Google/Akamai/whatever em qualquer PTT,
> > > alguém
> > > > > vai
> > > > > > > > > precisar ajudá-los a pagar a conta do trânsito usado para
> > > > > alimentar o
> > > > > > > > > cache, certo? Afinal de contas o cache da CDN não é
> > > > > autossuficiente,
> > > > > > > > > dado que o conteúdo é dinâmico...
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > Claro que vai custear o trânsito quem abrir o cache em um
> ptt.
> > > Mas
> > > > se
> > > > > > há
> > > > > > > > capacidade ociosa E o "dono" do cache entender que é
> > interessante
> > > > > para
> > > > > > > ele
> > > > > > > > que o PTT local aumente o tráfego, é uma opção. E não precisa
> > > abrir
> > > > > > para
> > > > > > > > todos os participantes necessariamente, podem haver acordos
> > > > > bilaterais.
> > > > > > > > Afinal, fica difícil arcar com uma GVT da vida pendurado em
> um
> > > > cache
> > > > > na
> > > > > > > sua
> > > > > > > > infra.
> > > > > > > >
> > > > > > > > > Por isso, ao meu ver há três alternativas:
> > > > > > > > > 1) A empresa (Google, Akamai, Netflix, XYZ CDN, etc) entra
> no
> > > PTT
> > > > > > > > > local e coloca um cache lá para uso comum; mais díficil
> tendo
> > > em
> > > > > > vista
> > > > > > > > > que demada investimentos, etc, etc...;
> > > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Meio difícil mesmo. Precisa crescer muito para atingir o
> ponto
> > > que
> > > > > fica
> > > > > > > > interessante para estas empresas custearem tudo.
> > > > > > > >
> > > > > > > > > 2) O provedor que já possui uma das CDN's pode ofertar esse
> > > > > conteúdo
> > > > > > > > > no PTT mediante um valor para ressarcir seus custos
> > > operacionais;
> > > > > > mais
> > > > > > > > > simples tecnicamente e mais factível; pode ser feito com
> > VLANs
> > > > > > > > > bilaterais entre os interessados o  'owner' do nó da cdn;
> > > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Perfeitamente válido,
> > > > > > > >
> > > > > > > > > 3) Os provedores interessados podem se juntar, justificar a
> > > > demanda
> > > > > > de
> > > > > > > > > tráfego ao Google/Akamai/Whatever CDN, e dividir o custo do
> > > > > trânsito
> > > > > > > > > usado para alimentar o cache e bem como a infraestrutura de
> > > > > suporte;
> > > > > > > > > solução ideal, mas que depende de coordenação entre os
> > > provedores
> > > > > em
> > > > > > > > > prol de um bem comum.
> > > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > > Também uma ótima opção, basta o pessoal conversar entre eles.
> > > > > > > >
> > > > > > > > > Em 20 de maio de 2015 17:51, Roberto Alcântara
> > > > > > > > > <roberto at eletronica.org> escreveu:
> > > > > > > > > > 2015-05-20 16:54 GMT-03:00 Soares <
> soares at tecnetce.com.br
> > >:
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > > >>
> > > > > > > > > >> Seria bom alguém desta duas operadoras comentar sobre
> este
> > > > > assunto
> > > > > > > aqui
> > > > > > > > > na
> > > > > > > > > >> lista.
> > > > > > > > > >>
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > As decisões sobre o que anunciar ou não são decisões
> > > absolutas
> > > > > dos
> > > > > > > > > sistemas
> > > > > > > > > > autônomos - cada um faz o que é melhor para os seus
> > > interesses.
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > O que eu falei é que essa seria uma forma dos provedores
> > > > > ajudarem o
> > > > > > > PTT
> > > > > > > > > > local a crescer (provavelmente aproveitando banda ociosa
> p/
> > > > > > > alimentar a
> > > > > > > > > > cache - que na prática significa entregar trânsito "de
> > > graça" -
> > > > > > > muitas
> > > > > > > > > > vezes para alguns concorrentes).
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > É uma forma de investimento, mas que cabe, claro, só à
> > > empresa
> > > > > > > decidir se
> > > > > > > > > > ela vê isso como boa idéia... Da mesma forma que algum
> > outro
> > > > > colega
> > > > > > > > > postou
> > > > > > > > > > que está "vizinho" a um ptt local e não se conecta porque
> > > hoje
> > > > > ele
> > > > > > > não
> > > > > > > > > vê o
> > > > > > > > > > ROI em curto prazo. Se conectar a um ptt local, mesmo
> com o
> > > > > tráfego
> > > > > > > > > baixo,
> > > > > > > > > > é outra forma de contribuir com o crescimento...
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > sds,
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > > >  - Roberto
> > > > > > > > > > --
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> > > > > Klemenson L. Anacleto
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> > > >
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> > >
> > >
> > > --
> > >
> > > --
> > >
> > > *Marcelo Félix Lopes*
> > > (83) 9997-5824 - TIM
> > > (83) 9133-4644 - CLARO
> > > (83) 9114-5506 - WhatsApp
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