[GTER] RES: RES: PTT Fortaleza - Não faria sentido o seu fortalecimento logo ?
Rafael Possamai
rafaelpossa at gmail.com
Tue May 26 11:46:28 -03 2015
Geralmente uma analise build-vs-buy de um datacenter sempre acaba mostrando
que alugar sai mais barato que comprar. Um datacenter que nem o que voce
mencionou nao sai barato como voce disse (Tier III), e ninguem vai querer
construir um somente para servir um internet exchange. Ainda mais no brasil
onde os precos estao inflados. Nesse caso o papel de um IX seria
simplismente coordenar o aluguel de espaco em um datacenter tier III e
facilitar a adesao de todos os membros. Voce aluga uma cage com 10 racks
por exemplo, e paga por rack usado ateh encher.
Nesse caso ninguem gasta milhoes de reais construindo um DC e cada membro
ajuda a pagar sua parte do IX.
2015-05-25 15:17 GMT-05:00 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>:
> A resposta mais simples para uma estrutura de PTT (Ponto de Troca de
> Trafego) é a disponibilização de meios para se aumentar a disponibilidade e
> a performance da Internet.
>
> Exemplo:
>
> ISP A tem link para Internet de 100Mbps via Level 3
> ISP B tem link para Internet de 50Mbps via Telefonica
> ISP C tem link para internet de 50Mbps via Embratel
>
> Se todos se conectassem ao PTT e aceitassem a troca de tráfego entre si
> cada um dos provedores teria uma saída principal para internet via seu
> provedor contratado e ainda teria 2 redundâncias de saída em caso se
> problema usando rotas secundárias via peso ou outra métrica do BGP
>
> O próprio PTT como seria uma estrutura compartilhada poderia prover
> serviços de CDN onde Netflix, Google, Akamai, etc. instalariam suas
> estruturas lá uma única vez e todos os provedores A,B,C utilizariam do
> cache local.
>
> O próprio PTT poderia se conectar a backbones governamentais e prover
> redundância a cada um dos ISPs
>
> Desafios para isso.
>
> A estrutura do PTT demanda de:
>
> - Espaço físico de Datacenter com:
> - Energia redundante: 2 pontos de entrada distintos ou até mesmo 2
> concessionárias distintas, No-breaks, geradores elétricos
> - Controle de acesso físico (Catracas, câmeras, crachás, cercas, muros,
> mantrap doors, etc.)
> - Combate a incêndio/incidentes (Sprinklers, FM-200, extintores, etc.)
> - Racks, cabeamento estruturado, DIO, etc.
> - Equipamentos de rede: Switches e roteadores
> - Operadores de datacenter: (Seguranças de entrada, técnicos, etc.)
>
> Lembre-se que isso irá demandar custos mensais recorrentes, quem irá bancar
> essa manutenção toda?
>
> Ultrapassado essa primeira fase temos que resolver:
> Troca de tráfego entre ISPs.
> O seu ISP vizinho vai aceitar ser seu backup?
> Você vai aceitar ser backup do seu vizinho?
> Se o seu vizinho usar sua infra você vai cobrar dele? Quanto? Por mega
> trafegado? Por tempo de uso?
> O mesmo vale para você usar a infra dele.
> Ambos não irão cobrar um do outro para essa redundância? (Ajuda mutua?)
>
> O governo até poderia ter interesse em se conectar a essas regiões, mas
> primeiro precisa do plano de negócio.
>
> Os ISPs irão levar internet rápida a população da região?
> Quanto vai custar?
> Irão aderir a Banda Larga Popular?
> Existe mercado consumidor para isso na região?
>
>
> Veja que uma estrutura dessas para funcionar depende de cada ISP ceder algo
> em troca de receber algo.
> Fora isso só se um terceiro de boa fé como a NIC.br para construir algo
> compartilhado e as pessoas começarem a aderir.
> Mas pelo que o Rubens mostrou dos resultados financeiros em outro tópico
> não acredito que haja dinheiro para operar isso. (A não ser que haja
> investimentos privados ou estatais)
>
> O que voce acha?
>
>
> Em 25 de maio de 2015 15:44, Marcelo Avexado <marcelo at avexado.com>
> escreveu:
>
> > Acho que se o NIC puder ajudar fica mais facil, não acham? Fortalecer um
> > PTT local como o de fortaleza seria ótimo pra região, isso poderia ser
> > adotado em outros lugares, me corrijam se eu estiver falando bobagem.
> >
> > Não sei se apenas o trabalho do NIC surtiria efeito. A não ser que fosse
> > adotada novas práticas de fomento à participação dos Provedores nos PTT
> > locais.
> > A enorme maioria dos provedores locais desconhece o verdadeiro papel do
> PTT
> > e os que conhecem não considera o fortalecimento do PTT local como algo
> > relevante. Gostariam de ter "troca efetiva" (mesmo muitos não tendo
> > "conteúdo" para essa troca).
> > Tomando como base o PIX de Campina Grande/PB, num estado que tem 47 ASN,
> > temos apenas 8 participantes no PTT entre os provedores locais.
> >
> > Acho que o trabalho a ser feito talvez seja "a quatro mãos", mas posso
> > estar enganado.
> >
> >
> >
> >
> > Em 25 de maio de 2015 12:59, Michel L. M. B. Perez <
> > michelmbperez at gmail.com>
> > escreveu:
> >
> > > Eu sei que esse tema já é bem batido, mas eu antigamente pensava que
> > > interligar os PTTs seria uma solução boa pra todo mundo, mas isso só
> > > aumentaria a demanda pelo PTT-SP. O que não é a intenção do uso dos PTT
> > ou
> > > PIX.
> > >
> > > Mas vamos aos fatos alguns PPTs locais se tivessem um CDN da AKAMAI,
> > > GOOGLE, FACEBOOK e NETFLIX, sei lá dei um chute aqui alguns nomes de
> > > servidores de conteúdo que hoje fariam a diferença de estar no PTT
> Local.
> > >
> > > Melhorariam e muito o tempo de resposta da internet em muitos lugares,
> > isso
> > > já reduziria também um pouco da dependência que se criou hoje pela
> > > utilização por parte de todo mundo do PTT de SP, pergunto, poderia o
> NIC
> > > ajudar os provedores locais a ajudar com essa demanda de utilizar os
> CDN
> > > nos PTTs locais e não mais somente em SP. Já que colegas acima citaram
> > que
> > > tentaram fazer um mutirão de ASN para viabilizar tal pratica?
> > >
> > > Acho que se o NIC puder ajudar fica mais facil, não acham? Fortalecer
> um
> > > PTT local como o de fortaleza seria ótimo pra região, isso poderia ser
> > > adotado em outros lugares, me corrijam se eu estiver falando bobagem.
> > >
> > > Att.,
> > >
> > > --
> > > Michel Perez
> > > Skype: michelmbperez
> > > michelmbperez at gmail.com
> > > http://br.linkedin.com/in/michelmbperez
> > >
> > > Em 20 de maio de 2015 22:24, Klemenson Leal Anacleto <
> > klemenson at gmail.com>
> > > escreveu:
> > >
> > > > Lembrem-se que para manter uma CDN do google e akamai não é apenas o
> > > custo
> > > > do transito para alimentar o mesmo que está envolvido... Tem o custo
> de
> > > > energia dos servidores (que são altissimos) e ainda o custo de
> energia
> > > para
> > > > refrigera-los.
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Em 20 de maio de 2015 20:58, Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net>
> > escreveu:
> > > >
> > > > > Aloha,
> > > > >
> > > > >
> > > > > Já propus aqui um modelo que na minha avaliação resolve/previne
> esse
> > > > > problema:
> http://eng.registro.br/pipermail/gter/2015-May/055579.html
> > > > >
> > > > >
> > > > > Abraços,
> > > > >
> > > > >
> > > > > Kurt Kraut
> > > > >
> > > > > Em 20 de maio de 2015 19:12, Luiz Claudio Maia <
> > luiz.maia at mynoc.com.br
> > > >
> > > > > escreveu:
> > > > >
> > > > > > Já tentei fazer o modelo 3 citado anteriormente, entrei em
> contato
> > > com
> > > > o
> > > > > > google e netflix passando alguns asn de provedores de Belém do
> > pará,
> > > > > porem
> > > > > > embargou pois os provedores pequenos só se enxergam como
> > > concorrentes e
> > > > > > acaba que os grandes, pelo volume de trafego, continuam com uma
> > > > vantagem
> > > > > > competitiva, NET em Belém ta com GGC.
> > > > > >
> > > > > > Triste.
> > > > > >
> > > > > > Em 20/05/2015 6:49 PM, Roberto Alcântara <roberto at eletronica.org
> >
> > > > > > escreveu:
> > > > > > >
> > > > > > > 2015-05-20 18:22 GMT-03:00 Humberto Galiza <
> > > humbertogaliza at gmail.com
> > > > >:
> > > > > > >
> > > > > > > > Muito fácil pedir a A ou B que já tem um nó do cache
> instalado,
> > > > para,
> > > > > > > > simplesmente, liberar esse conteúdo para todos, não?
> Todavia, o
> > > > fato
> > > > > é
> > > > > > > > que não existe almoço grátis: se algum dos citados provedores
> > > > > resolver
> > > > > > > > "abrir" o cache do Google/Akamai/whatever em qualquer PTT,
> > alguém
> > > > vai
> > > > > > > > precisar ajudá-los a pagar a conta do trânsito usado para
> > > > alimentar o
> > > > > > > > cache, certo? Afinal de contas o cache da CDN não é
> > > > autossuficiente,
> > > > > > > > dado que o conteúdo é dinâmico...
> > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > > > > > Claro que vai custear o trânsito quem abrir o cache em um ptt.
> > Mas
> > > se
> > > > > há
> > > > > > > capacidade ociosa E o "dono" do cache entender que é
> interessante
> > > > para
> > > > > > ele
> > > > > > > que o PTT local aumente o tráfego, é uma opção. E não precisa
> > abrir
> > > > > para
> > > > > > > todos os participantes necessariamente, podem haver acordos
> > > > bilaterais.
> > > > > > > Afinal, fica difícil arcar com uma GVT da vida pendurado em um
> > > cache
> > > > na
> > > > > > sua
> > > > > > > infra.
> > > > > > >
> > > > > > > > Por isso, ao meu ver há três alternativas:
> > > > > > > > 1) A empresa (Google, Akamai, Netflix, XYZ CDN, etc) entra no
> > PTT
> > > > > > > > local e coloca um cache lá para uso comum; mais díficil tendo
> > em
> > > > > vista
> > > > > > > > que demada investimentos, etc, etc...;
> > > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > Meio difícil mesmo. Precisa crescer muito para atingir o ponto
> > que
> > > > fica
> > > > > > > interessante para estas empresas custearem tudo.
> > > > > > >
> > > > > > > > 2) O provedor que já possui uma das CDN's pode ofertar esse
> > > > conteúdo
> > > > > > > > no PTT mediante um valor para ressarcir seus custos
> > operacionais;
> > > > > mais
> > > > > > > > simples tecnicamente e mais factível; pode ser feito com
> VLANs
> > > > > > > > bilaterais entre os interessados o 'owner' do nó da cdn;
> > > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > Perfeitamente válido,
> > > > > > >
> > > > > > > > 3) Os provedores interessados podem se juntar, justificar a
> > > demanda
> > > > > de
> > > > > > > > tráfego ao Google/Akamai/Whatever CDN, e dividir o custo do
> > > > trânsito
> > > > > > > > usado para alimentar o cache e bem como a infraestrutura de
> > > > suporte;
> > > > > > > > solução ideal, mas que depende de coordenação entre os
> > provedores
> > > > em
> > > > > > > > prol de um bem comum.
> > > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > Também uma ótima opção, basta o pessoal conversar entre eles.
> > > > > > >
> > > > > > > > Em 20 de maio de 2015 17:51, Roberto Alcântara
> > > > > > > > <roberto at eletronica.org> escreveu:
> > > > > > > > > 2015-05-20 16:54 GMT-03:00 Soares <soares at tecnetce.com.br
> >:
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >>
> > > > > > > > >> Seria bom alguém desta duas operadoras comentar sobre este
> > > > assunto
> > > > > > aqui
> > > > > > > > na
> > > > > > > > >> lista.
> > > > > > > > >>
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > As decisões sobre o que anunciar ou não são decisões
> > absolutas
> > > > dos
> > > > > > > > sistemas
> > > > > > > > > autônomos - cada um faz o que é melhor para os seus
> > interesses.
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > O que eu falei é que essa seria uma forma dos provedores
> > > > ajudarem o
> > > > > > PTT
> > > > > > > > > local a crescer (provavelmente aproveitando banda ociosa p/
> > > > > > alimentar a
> > > > > > > > > cache - que na prática significa entregar trânsito "de
> > graça" -
> > > > > > muitas
> > > > > > > > > vezes para alguns concorrentes).
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > É uma forma de investimento, mas que cabe, claro, só à
> > empresa
> > > > > > decidir se
> > > > > > > > > ela vê isso como boa idéia... Da mesma forma que algum
> outro
> > > > colega
> > > > > > > > postou
> > > > > > > > > que está "vizinho" a um ptt local e não se conecta porque
> > hoje
> > > > ele
> > > > > > não
> > > > > > > > vê o
> > > > > > > > > ROI em curto prazo. Se conectar a um ptt local, mesmo com o
> > > > tráfego
> > > > > > > > baixo,
> > > > > > > > > é outra forma de contribuir com o crescimento...
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > sds,
> > > > > > > > >
> > > > > > > > >
> > > > > > > > > - Roberto
> > > > > > > > > --
> > > > > > > > > gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
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