[GTER] PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade

Carlos Ribeiro cribeiro at telbrax.com.br
Sun May 17 15:29:05 -03 2015


Márcio,

Vejamos alguns bons argumentos:

1) um argumento simples é que não se deve nunca colocar todos os ovos numa
cesta só. Mesmo com redundância de link, etc., para um provedor é
necessário ter conexões em pontos geograficamente distintos. Do seu ponto
de vista, o próprio PTT-SP é um ponto de vulnerabilidade agora! Para ter
proteção fica mais caro porém são ossos do ofício. Você pode mitigar esse
risco terceirizando (contratando bons trânsitos que tenham essa
diversidade) ou decidir assumir você mesmo, participando de mais de um PTT,
dispondo de outras válvulas de escape.

2) certas aplicações, especialmente jogos online, se beneficiam imensamente
da baixa latência. Quanto mais perto melhor. Ter conexões geograficamente
próximas é a melhor solução. É uma lei da física!

3) o preço da conexão para SP caiu porque os fornecedores estão competindo
pela demanda. Como você mesmo disse, é assim que o mercado funciona. Se o
mercado manifestar interesse pelos acessos aos outros PTTs, o preço
certamente cairá também. Então acho que é importante cotar, colocar na mesa
o seu preço (quanto você aceita pagar); as coisas não vão mudar de uma hora
para outra, mas eventualmente se acertam.

Carlos Ribeiro
Em 17/05/2015 12:52, "Márcio Elias Hahn do Nascimento" <marcio at sulonline.net>
escreveu:

>
>
> De antemão me desculpem pela opinião que segue, mais é minha, e
> baseada na minha realidade, pode não ser a realidade dos demais.
> Concordo com o fomento dos PTT's mais regionalizados e sobre a
> descentralização do tráfego, mais não posso acreditar em Papai Noel.
>
>
> Na prática a teoria é outra. Quando decidimos nos conectar ao PTT,
> tínhamos em mente que precisaríamos contratar transporte (custo $$) uma
> vez que o mais próximo para nós (Florianópolis) está a 200Km, e lançar
> 200Km de fibra para se conectar ao PTT Floripa não é algo muito
> interessante para um ISP pequeno.
>
> O custo então do transporte
> repassado pelas operadoras que nos ofertaram os serviços era o mesmo
> tanto para SP, quanto para RJ ou para Floripa.
>
> Ai pergunto aos Srs,
> qual deveria ser minha decisão nesse caso?
>
> Por mais que o PTT não seja
> uma instituição que vise o lucro, nós visamos, e para isso precisamos
> inevitavelmente pensar nos custos e nos retornos dos investimentos.
>
>
> Por tanto deixo uma pergunta no ar, como tornar essa ligação (nosso
> caso por exemplo a 200Km de Floripa) pelo menos um pouco mais
> interessante comparado a SP, para que tenha argumentos de chegar a
> direção da empresa e sugerir isso?
>
> Espero que tenham entendido meu
> ponto de vista, mais somente para reforçar, não estou estimulando o
> crescimento exponencial do PTT-SP e abolindo os demais, mais sim
> afirmando que inegavelmente é muito mais interessante a qualquer ISP que
> não tenha um PTT na esquina, cruzar o País até SP da forma como a
> distribuição do conteúdo está hoje. E digo também que essa
> descentralização não irá acontecer a menos que os grandes da área de
> telecom incentivem essa ideologia.
>
> ---
>
> Att
>
> Márcio Elias Hahn do
> Nascimento
> (48) 8469-1819 / 3524-0700 - marcio at sulinternet.net
> INOC-BR:
> 52977*100
> GERÊNCIA DE RECURSOS DE TIC - Sul Internet [2]
>
>  [2]
>
> Em
> 16/05/2015 12:11, Wenderson Souza escreveu:
>
> > Fábio,
> >
> > Pensei
> exatamente nisso, mas pensei da forma que o AS do estado A, só
> > poderia
> se conectar no PTT do estado B, caso estivesse já conectado no PTT
> > do
> seu estado.
> >
> > Quanto a um AS de estado que ainda não dispõe de PTT,
> este deveria se
> > conectar no PTT de um dos estados vizinhos, antes de
> transpor este para um
> > outro estado.
> >
> > Quando houver um PTT novo
> nesse estado, o NIC.br daria um prazo hábil para
> > ele se conectar no AS
> do seu estado, com pena de desconexão do PTT do outro
> > estado.
> >
> >
> Assim um AS do PR só poderia se conectar no PTT-SP (por exemplo) após
> estar
> > conectado em um dos PTT do PR (PTT-PR / PTT-LDA / PTT-MGF).
> >
> >
> Dessa forma, vejo que a quantidade de participantes, mesmo que de
> início
> > com pouco tráfego, começasse a ficar mais vistoso aos olhos dos
> geradores
> > de conteúdo, pois os mesmos possuem mecanismos pra mensurar
> o potencial de
> > tráfego de um PTT e seus rescpectivos AS'es.
> >
> >
> Atenciosamente,
> >
> > Wenderson Souza - wendersonsouza at gmail.com
> > +55
> (43) 9162-4333 Vivo Mobile
> > Skype: wendersonsouza
> >
> > Em 16 de maio de
> 2015 09:38, Fabio Luiz <fabio at netway.psi.br> escreveu:
> >
> >> Eu tenho
> uma sugestão, sei que vão me criticar . O ptt poderia fomentar a ideia
> de que o as do estado z , so poderia se conectar ao ptt de Sp se ele
> estiver conectado ao ptt do estado z, Isso iria estimular o ptt da
> cidade z . E desconcentrar Sp Fábio luiz Enviado via iPhone 
> >>
> >>>
> Em 15/05/2015, às 20:31, Elizandro Pacheco [ Pacheco Tecnologia ] <
> >>
> elizandro at pachecotecnologia.net> escreveu:
> >>
> >>> Eu creio que não
> Márcio, é fato que ( assim como eu e você )
> >> atravessamos alguns
> estados pra buscar conteúdo, não só mais barato, mas também com uma
> "qualidade" melhor. E s
> >>
> >>> ndes players, mas se não fomentarmos o
> tráfego local ( que ao que me parece é a ideia inicial de
> >> e seja
> local, fique local ) jamais teremos algo de interessante. SP sofre hoje
> as consequências disso, e o que MENOS interessa nesse ponto é quem é o
> culpado. Acho
> >>
> >>> ote type="cite" style="padding-left:5px;
> border-left:#1010ff 2px solid; m
> >> x; width:100%">Acho que uma questão
> importante foi levantada, e tenho certeza que foi escutada... digo
> sempre uma coisa A GALERA DO PTT NÃO BRINCA!
> >>
> >>> ões do tipo: *É no
> ptt eu tenho PERCA pro google*.
> >> style="padding-left:5px;
> border-left:#1010ff 2px solid; margin-left:5px; width:100%">Não vamos
> nos doer galera... vamos entender o sentido inicial e
> >
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