[GTER] PTT (e PTT-SP) - Envolvimento da comunidade

George Santana george at t2web.com.br
Fri May 15 13:20:46 -03 2015


Em resumo o que de fato esta acontecendo? Ao meu conectar ao PTT-SP ou se
meu transito anunciar meus prefixos por lá, meu conteúdo Google chega a
perder pacotes...

Att,

Em sexta-feira, 15 de maio de 2015, Roberto Bertó <roberto.berto at gmail.com>
escreveu:

> +1
> Em sex, 15 de mai de 2015 às 12:53, Carlos Ribeiro <
> cribeiro at telbrax.com.br <javascript:;>>
> escreveu:
>
> > Prezados,
> >
> > Vou tratar de um tema que eu acho polêmico, e que é muito fácil de
> > distorcer. Então, antes de mais nada, gostaria de deixar claro meu
> absoluto
> > respeito pela iniciativa do PTT, pelo trabalho realizado pelo Milton
> Kaoru
> > ao longo de vários anos, e a competência e dedicação da equipe técnica do
> > NIC.br, que tem profissionais do calibre do Eduardo Ascenço, Antônio
> > Moreiras, Ricardo Patara, e tantos outros, muitos com participação ativa
> > nessa lista.
> >
> > Também deixo claro que essa não é a opinião da Telbrax, mesmo porque eu
> me
> > afastei das atividades executivas da Telbrax em dezembro de 2014 e hoje
> > estou desenvolvendo outras atividades de forma independente. Apenas estou
> > usando essa conta porque é por ela que eu estou cadastrado na lista.
> >
> > Refletindo um pouco sobre as ocorrências mais recentes dentro do ambiente
> > do PTT (e especialmente do PTT de SP), penso que ele é hoje vítima do seu
> > próprio sucesso.
> >
> > O que me chamou mais a atenção, recentemente, foi a explicação segundo a
> > qual os problemas intermitentes com o Google Cache são decorrência do
> > estouro de capacidade de alguns PIX do PTT de SP. (Se eu entendi errado
> me
> > desculpem...)
> >
> > Não se pode negar que a equipe do PTT tenha se preocupado e tentado
> > antecipar ações para lidar com esse volume fenomenal de tráfego. Nos
> > últimos anos o PTT SP recebeu um upgrade significativo de tecnologia,
> > visando permitir seu crescimento a longo prazo, adotando tecnologias e
> > práticas já adotadas com sucesso em outros PTTs de primeira linha como
> > Amsterdam, Londres ou Japão. No entanto, vejo duas questões fundamentais
> > que a meu ver precisam ser endereçadas.
> >
> > A primeira questão é a falta de uma abertura maior para discutir as
> > questões de arquitetura e tecnologia do PTT com a comunidade. Apesar de
> > patrocinar eventos como o PTT Forum, não existe de fato uma discussão, ou
> > nem mesmo um forum técnico onde a comunidade possa ser informada ou dar
> > sugestões sobre essas questões, de forma antecipada, participando desse o
> > planejamento. Para todos os efeitos práticos - e digo isso sem nenhum
> > julgamento de valor - o PTT é como se fosse uma operadora, e os ASs
> > participantes são seus clientes. Talvez seja esse o modelo correto,
> > considerando que se trata de um projeto que é custeado com recursos do
> > NIC.br, e operado pela equipe do NIC.br; portanto nada mais justo que
> eles
> > tenham essa prerrogativa. Porém, dada a natureza do projeto e a sua
> > importância estratégica para a qualidade da Internet Brasileira; e dado o
> > fato de que a manutenção de uma fatia significativa do mercado,
> > representada pelos provedores independentes, depende da sua presença no
> PTT
> > de SP; eu acredito que o projeto como um todo só tem a perder ao não
> > aproveitar contribuições que poderiam ser valiosas, dada a qualidade e a
> > diversidade de experiências que a comunidade poderia agregar em um
> processo
> > mais aberto.
> >
> > O outro ponto só pode ser discutido depois de superado o ponto inicial,
> mas
> > vale a pena ser apresentado. O modelo de PTT no Brasil é elogiadissimo
> > mundo afora como uma solução inovadora, que aliou um pragmatismo técnico
> e
> > comercial, com o modelo de abertura de pontos de interconexão (PIX) de
> > forma bastante democrática. Isso levou ao crescimento do PTT,
> especialmente
> > de SP, de forma exponencial.
> >
> > A consequência disso para o PTT de SP pode ser vista nos problemas
> > relatados recentemente. Outros PTTs mais restritivos - como aqueles que
> por
> > exemplo estejam localizados dentro de um grande datacenter, ou com uma
> > pequena quantidade de PIXs muito bem estruturados, tem uma facilidade
> maior
> > em ampliar capacidade. Em alguns casos trata-se de simples expansão de
> LAN,
> > que pode ser feita com rapidez e custo baixo. Já o modelo do PTT de SP,
> por
> > outro lado, exige ampliação de uma estrutura muito mais ampla, com
> > infraestrutura variada e diversos "stakeholders" envolvidos.
> >
> > Colocados estes dois pontos, lembro o que disse no começo: não se trata
> de
> > forma alguma de desconfiança da qualidade do trabalho ou da competência
> da
> > equipe do PTT. Trata-se apenas de tentar buscar um diálogo mais amplo
> para
> > tentar trazer idéias e experiencias novas para o processo.
> >
> > Também não saberia dizer hoje qual seria o melhor modelo para ampliar
> esse
> > diálogo. Não acho que seja produtivo simplesmente abrir uma discussão
> > pública de todos os temas ligados ao PTT. Acredito que é possível pensar
> em
> > um modelo que seja viável mas também representativo. A publicação de
> > consultas públicas para discutir temas de interesse da comunidade é um
> > mecanismo valido, bem como a formação de grupos de interesse mais
> > especializados. Mas isso não é algo que me caiba resolver. Espero apenas
> > ter dado minha contribuição para a discussão ao propor o tema.
> >
> > Estou viajando, talvez não consiga responder com muita agilidade, mas
> fico
> > à disposição de quem quiser conversar.
> >
> > Atenciosamente,
> >
> > Carlos Ribeiro
> > cribeiro at telbrax.com.br <javascript:;>
> > carribeiro at gmail.com.`
> > --
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