[GTER] Edgerouter-8
Lucas Willian Bocchi
lucas.bocchi at gmail.com
Wed Feb 4 08:12:43 -02 2015
Carlos. Era isso que eu quis dizer quando concordei com o Rubens. So que
como aqui tem muita gente de operadora acabo deixando quieto com medo de
flame. Mas o resumo da ópera é que o negócio ficou em muita promessa e
pouco resultado prático...
Em 03/02/2015 23:29, "Carlos Ribeiro" <cribeiro at telbrax.com.br> escreveu:
> MPLS se tornou um "monstrinho" desde que as operadoras começaram a vender,
> lá no começo do milênio, que o cliente "precisava de uma solução com QoS".
>
> Quem precisa de QoS dentro do próprio backbone é a operadora, para poder
> rodar com oversubscription.
>
> As necessidades de QoS do cliente poderiam muito bem ficar contidas dentro
> do cliente, desde que ele pudesse ter uma solução "L2 transparente" que
> garantisse entrega do que ele estiver demandando. Não haveria necessidade
> de "mapear" o QoS da LAN na WAN.
>
> Isso ocorreu numa época em que o custo de uma placa ATM de 155 Mbps era uma
> verdadeira fortuna e muita gente duvidada que fosse via´vel vender coisa
> mais rápida do que isso. E olhe onde estamos hoje: com links de 10 Gbps, e
> até 100 Gbps, e já falando em 400 Gbps ou um 1 Tbps...
>
> O outro "problema" que o MPLS se propôs a resolver foi o "full mesh" de
> rotas L3. Estou pra conhecer algum cliente que de fato, precise de
> comunicação full mesh entre todas as suas unidades. Para 99% dos casos isso
> não é necessário. E para os casos em que é necessário, muita coisa poderia
> ser feita em cima da Internet mesmo (leia-se: videoconferência, chamadas de
> voz, etc.). Que é no fim das contas o que a maioria dos clientes faz mesmo,
> principalmente os pequenos e médios, mas até mesmo algumas grandes
> corporações.
>
> Não tenho nada contra MPLS. Só acho que não é tudo aquilo que a Oi,
> Embratel e outras querem que o cliente acredite que é :-)
>
> *Carlos Ribeiro*
> *Sócio*
> Cel: +55 (31) 9303-3366
> Tel: +55 (31) 3305-5620
> Geral: +55 (31) 3305-5600
> cribeiro at telbrax.com.br
> www.telbrax.com.br
>
> Em 3 de fevereiro de 2015 17:06, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> escreveu:
>
> > >
> > > Tome por exemplo várias empresas clientes de médio porte, que tenham aí
> > > seus 30-40 circuitos, com geografia bastante dispersa.
> > > Pense que nesse caso tem-se com os mais diversos tipos de mídia na
> última
> > > milha...
> > > Desde MetroEthernet limpinha em fibra, até os SDHs com meros 4xDS0(tem
> > > muito disso ainda hein!), usando MLPPP ou então Frame-Relay no
> > > encapsulamento de Last-mile...
> > >
> > > Como você vai integrar um ambiente assim? Como fica o legado?
> > >
> > >
> > Com o protocolo que roda em todos eles, IP...
> >
> >
> > > O que você falou em manter tudo nas camadas mais baixas faz muito
> sentido
> > > do ponto de vista da redução de custo. Principalmente OPEX.
> > > Mas é meio avesso mudanças que vem acontecendo no portfólio das
> > operadoras,
> > > onde cada vez mais as operadoras oferecem serviços em camadas mais
> > > superiores.
> > > Haja vista uma das grandes ofertando ContentFiltering nos links IP que
> > > vende.
> > >
> >
> > O que é usado no backbone não significa que não se faça uma oferta
> > diferente pro cliente, baseada em recursos dos CPEs. Por exemplo, por
> mais
> > que eu ache que contratar VPN L2 faça muito mais sentido para clientes
> por
> > causa de independência para mudar roteamento, um cliente pode contratar
> VPN
> > L3 e isso ser prestado em cima de um backbone que não sabe o que é MPLS.
> >
> >
> > Rubens
> > --
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> >
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