[GTER] novas tarifas numeracao

Fabio Colangelo fcolang at gmail.com
Wed Dec 30 21:54:40 -02 2015


> Em 30 de dez de 2015, à(s) 20:58, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> escreveu:
> 
> 2015-12-30 19:35 GMT-02:00 Fabio Colangelo <fcolang at gmail.com>:
> 
>> Estamos no Brasil. A moeda é o Real. IP é um “bem” fictício. Correto
>> cobrar taxa. Mas utilizar o dólar como balizador, ao meu modo de ver, é
>> incorreto.
>> 
> 
> IP é um identificador global para usar na Internet; se fosse algo para usar
> apenas na Brasilnet valeria o raciocínio.
> Como nós queremos conversar com usuários da Internet do mundo todo, nós
> temos que seguir a regra global... que hoje prevê preço em dólar.
> 

Concordo em partes. Embora o IP seja um identificador mundial , em “teoria” só podemos anuncia-lo a partir do Brasil e portanto, utiliza-lo a partir do Brasil, “brasilnet" controlada pelos fornecedores de links brasileiros, que todos cobram em Real e não utilizam o dólar diretamente para balizamento. Nesse raciocínio, o preço do mega deveria ser em dólar também, regra global de conectividade.

Outros identificadores mundiais, como por exemplo a matrícula de aeronaves, que são reconhecidas mundialmente pelos tratados e anexos da ICAO, não tem seus preços balizados em dólar e ainda sim são identificadas em todo mundo. Cada pais gerencia da sua forma, e cobra com sua moeda local de acordo com seus processos e necessidades. Tanto faz o valor do dólar, para obter-se uma matricula, o valor será aquele fixado em Real. O mesmo vale para RadioAmadores, e assim vai.


> 
> 
> 
>> 
>> Embora a desvalorização do Real frente ao dólar esteja absurda, os
>> serviços no mercado interno continuam sendo vendidos em Real, assim como os
>> salários. Enquanto empresa, não podemos aumentar o valor dos serviços com
>> base no dólar, pois deixariam de ser vendidos …
> 
> 
> Já os equipamentos usados em TI e Telecom são em grande parte marcados em
> dólar.
> 

Sem dúvida, pena existir pouca iniciativa nacional para equipamentos de TI e Telecom. No entanto, os preços são balizados em dólar pelo fato dos equipamentos em sua grande maioria serem 100% importados. Se fabricados aqui, com componentes nacionais fugiriam dessa regra.

> 
>> E mais do que ninguém, as empresas e organizações públicas não deveriam
>> fazê-lo.
>> 
> 
> A distribuição de IPs no Brasil segundo as políticas e preços do LACNIC é
> feito por uma organização de direito privado, o NIC.br, não por uma empresa
> ou organização pública…
> 

Nic.br <http://nic.br/>, subordinado ao CGI.BR , criado a partir de um decreto da presidência da república, integrado por membros titulares e seus suplentes, em sua maioria ligados a entidades públicas como Ministérios (Ciência e Tecnologia, Comunicações, Defesa, Anatel, etc), com alguns representasse do setor comercial. Ainda sim, IPs não são mercadorias importadas, mas tão somente identificadores. Uma vez que aqueles destinados ao BR são gerenciados por empresas brasileiras, deveriam respeitar a moeda nacional. Até porque, como mencionei, em “teoria” só podem ser anunciados a partir do Brasil, portanto explorados dentro do território nacional e sujeitos a moeda nacional e suas correções e não o dólar.




> 
>> Essa bomba de fim de ano, com o país em crise, veio só para desanimar mais
>> ainda.
>> 
> 
> O impacto dos preços de equipamento será muito maior do que o de recursos
> de numeração. A bomba já explodiu quando o dólar aumentou, agora estamos
> vendo onde os cacos estão cortando...
> 
> 
> Rubens
> --
> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter




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