[GTER] RES: RES: Como bloquear que provedores ilegais utilizem seu link para revenda.

diegocanton at ensite.com.br diegocanton at ensite.com.br
Sat Apr 4 10:49:09 -03 2015


Vou palpitar, a melhor forma, na minha opinião, de desencorajar o compartilhamento seria cobrar por uso, assim como ocorre com água e energia.
Seria tecnicamente utilizar o parâmetro que mede o uso e aplicar tarifação, você poderia vender links abertos e quanto mais um cliente usar, mais ele irá pagar, existem alguns problemas na mudança do modelo de negócios; Se não me engano o pessoal em outra thread chamou de cobrança por 95 percentil.

Para não perde totalmente o controle financeiro, você pode trabalhar como a telefonia, tem a tarifa de uso mensal mais o excedente; Neste caso tarifa X pela porta de Y Mbps com direito a tráfego de Z GB/Mês, seguido da tarifa de excedente.

Lembrando que internet tem muito mais relação com água e energia que a qualquer exemplo. Lembre-se, gato na água ou energia é crime, só para analogia ;)

O desafio, montar um modelo que consiga prever o uso de um cliente comum, hard, empresa e com isso gerar os planos.

Att,
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-----Mensagem original-----
De: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-bounces at eng.registro.br] Em nome de casfre at gmail.com
Enviada em: sexta-feira, 3 de abril de 2015 08:00
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] RES: Como bloquear que provedores ilegais utilizem seu link para revenda.

2015-04-03 0:00 GMT-03:00 Bruno Cabral <bruno at openline.com.br>:

> Exceto que a propaganda nao eh de rodizio mas de prato por quilo 
> (enfase na velocidade mesmo que ela nao possa ser entregue 
> propositadamente ou nao)
>
> !3runo
>
> > Date: Thu, 2 Apr 2015 22:40:52 -0300
> > From: osvaldotcf at gmail.com
> > To: gter at eng.registro.br
> > Subject: Re: [GTER] RES: Como bloquear que provedores ilegais 
> > utilizem
> seu link para revenda.
> >
> > Parabéns!
> > Você encontrou uma comparação que dá para levar a ideia a qualquer
> pessoa.
> > Muito bem pensado!
> >



Primeiramente, registro que respeito a opinião de todos e que estou apenas expressando a minha. IMHO, como já vi acontecer em outras threads sobre o assunto, todas as analogias e comparações podem ser usadas tanto para sustentar o argumento quanto para torná-lo não sustentável. Já apareceram comparações com gasolina, energia elétrica, água etc.

É óbvio que é importante e frutífero o debate, mas no fundo, há questões culturais, tributárias, políticas e comerciais que se misturam para justificar/reparar limitações técnicas e até precariedade de instalações.
Como fiz em várias threads sobre o assunto, IMHO, apesar e além das atuais mazelas, impor mais limitações ao que já é limitado, caro e longe de bom é algo que não se deveria permitir, sob nenhum pretexto (referindo-me inclusive à consulta pública do MCI que está aberta). É um desafio complicado, é fato.

Me lembrei de uma entrevista, salvo engano com Vinton Cerf, onde ele comentou que a Internet é apenas o espelho e que o que estamos vendo nela (as mazelas, no meu entendimento) são apenas o reflexo do que já existe na sociedade. Infelizmente, creio que a ideia de "revender o link", como tantas outras, também é um reflexo. Lembram-se de alguém que disse, em alguma entrevista por ai, que está cada vez mais desafiador fazer as coisas de forma correta e lícita?

E vamos que vamos.

Obrigado.

Cássio
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