[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil
Rafael Possamai
rafael at gav.ufsc.br
Tue Sep 16 13:45:11 -03 2014
Utilizar 95% eh um problema basico de otimizacao de recursos, unica coisa
eh que estamos falando de internet e redes complexas (que parece ser mais
complicado, mas do ponto de vista matematico, nao eh). Se voce compra banda
limitada (por exemplo, porta de 100mbps dedicada, garantido por contrato),
isso adiciona uma restricao a mais nos calculos., mas se voce nao praticar
"over-provisioning", ai facilita um pouco, pois a quantidade de banda
disponivel para qualquer cliente eh sempre definida e conhecida.
Em outro caso por exemplo, se voce faz over-provisioning, os calculos ficam
mais chatos, pois valores conhecidos viram variaveis, mas nada que nao seja
possivel de calcular com Excel apois coletar dados com SNMP. O jeito mais
facil eh se voce comprar banda com 95% e somente revender em 95% tambem. Ai
nem precisa otimizar nada, somente ficar de olho no seu custo e sua entrada
mensal.
Fica uma dica de que neste caso, seu objetivo eh maximizar ganhos
(business is business), e nao necessariamente minimizar seu custo (assinar
somente 10mbps e querer ganhar como se tivesse 10x10gigE). Outra coisa
importante e fazer com que o pessoal de marketing e vendas entada seu
modelo matematico, se nao vai virar um zoologico.
Se alguem tiver interessado em criar um calculo assim, posso ajudar por
email e responder perguntas.
Att.,
Rafael
2014-09-16 9:53 GMT-05:00 William Monteiro <william.msouza at gmail.com>:
> Srs.
>
> Bom dia.
>
> Como é importante esta troca de informações. A lista é rica em boas idéias
> e profissionais com larga experiência neste mercado.
>
> Na empresa que trabalho estamos estudando a implementação do Burst
> seguindo algumas idéias colhidas aqui na lista.
>
> Hoje estamos ativando uma conexão para o Nap das Américas e a idéia é
> trazer mais serviços para os PTTs SP e RJ, Alog's e Terremark.
>
> A vontade de fazer diferente e apoiar o desenvolvimento dos ISPs é
> tremenda. O trabalho/investimento para que isso aconteça também é enorme.
>
> Caso alguém tenha algo a contribuir ou tenha alguma dúvida, fico a
> disposição via PVT.
>
>
> Abraços a todos.
>
>
> William Monteiro
>
>
> > Em 16/09/2014, às 07:14, Felipe Trevisan <fetrevisan at gmail.com>
> escreveu:
> >
> > Fernando, quem seria o cliente interessado em comprar seguindo este
> modelo,
> > pois hj muitas ja estao com suas infraestruturas de servidores em algum
> IDC
> > ou migrado para clouds, onde a flexibilidade com a contratacao de banda
> já
> > é realidade. Ele pode contratar um server com 10 Mb e ir adicionado
> > conforme sua necessidade. Há ainda os casos onde é disponibilizado
> trafego
> > ilimitado.
> >
> > Se pensarmos longe e extrapolarmos um "pouco", este modelo do 95th
> > percentile poderia ser a forma honesta de vender internet mesmo para o
> > Varejo.
> > Ao invés de dizer que a garantia de banda é x%, pode-se dizer que a
> > velocidade garantida é, por exemplo, 20 Mb em uma porta fast.
> > Eu ainda tenho receio de como medir e deixar esta medição transparente
> para
> > o cliente. Além disso tem que ser num modelo que escale, nao da pra ter
> > interferencia manual, retirando graficos manuais do sistema, etc.
> >
> > Sendo prático, se conseguisse montar o modelo de bilhetagem para isso, eu
> > teoricamente, conseguiria oferecer algo assim hoje:
> >
> > 30 Mb basal por 2 mil reais numa porta Giga. (R$ 67 /Mb - incluido o last
> > mile em SP)
> > mais uns R$ 100 /Mb para o que exceder seguindo a regra.
> >
> > Daria para fazer isso somente com a banda já contratada e ociosa, além da
> > grande capacidade disponivel para o PTT.
> >
> > Quanto ao transporte intermunicipal/estadual, acho que falta informação
> > consolidade para podermos pensar em estratégia.
> > Quem quer banda, quanto, onde? Estas informações ajudariam a montar o
> > modelo para criar as conexões entre os PTTs e o PTT-SP. O 95th percentile
> > serviria perfeitamente neste caso, com os provedores pagando um minimo
> > garantido mas com possibilidade automatica de extrapolar o minimo
> > contratado.
> >
> >
> >
> >
> > ᐧ
> >
> > 2014-09-16 0:37 GMT-03:00 Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com>:
> >
> >> Perfeito, o email abaixo do Kurt está ótimo e é bem isso mesmo.
> >> Prezados:
> >>
> >> Felipe - A questão sobre querer comprar ou não muito provavelmente seja
> >> baixa justamente pelo desconhecimento que ela é possível e pela falta de
> >> cultura. É uma analogia similar a quando o sujeito diz: "Ahh, eu não vou
> >> disponibilizar IPv6, porque ninguém está disponibilizando mesmo." E
> nisso
> >> se passam 15, 20 anos.
> >> Sua comparação com churrascaria rodízio é bastante válida e merece
> atenção
> >> numa eventual oferta desse tipo.
> >>
> >> Carlos - Nao há necessidade de ser Tier 1, apenas de cobrir seus custos
> >> adequadamente. É errado pensar que o custo do megabit seja o mesmo no
> modo
> >> 95th percentile e no modo usual (link full) praticado aqui no Brasil.
> Vai
> >> custar mais ! E ai cabe a pergunta. "Por que pagar mais do Megabit ?"
> >> Porque devido a flexibilidade deste modelo, ele te permite gerenciar os
> >> picos de maneira eficiente, evitando a contratação antecipada de
> link-full
> >> necessário apenas por um período curto. Te ajuda a diminuir, na média
> >> anual, a diferença entre o seu uso e o seu CDR (ou CIR) contratado,
> >> portanto os custos se equiparam no final das contas (e do ano) portanto
> não
> >> creio que há esse risco eminente da operadora perder receita
> abruptamente.
> >> Como dito pelo Kurt, a necessidade de dimensionamento é baseado no CIR,
> um
> >> pouco além talvez. Obviamente você não vai chegar com 622Mbp/s e
> distribuir
> >> várias portas de 1Gbp/s pra vários clientes.
> >>
> >> Jeferson - A questão do custo do transporte, ainda consideravelmente
> alto,
> >> é uma realidade, principalmente ao provedores do interior dos estados.
> Uma
> >> das opções é por exemplo múltiplos provedores em uma mesma cidade ou
> >> regiao contratarem um único transporte até a capital e compartilhar os
> >> custos, porém nem sempre pode ser feito por recusa de supostamente se
> >> favorecer o competidor. Compreensível, porém quando existe uma telecom
> >> grande competindo no mesmo local penso que ou os pequenos se juntam ou a
> >> telecom come um por um.
> >> A Telebras é uma opção interessante e ela tem contribuído para ajudar na
> >> diminuição do custo do transito e por levar a localidades com pouca
> >> disponibilidade. Inclusive eles tem uma oferta de Clear-Channel que pode
> >> ser usada para esse proprósito. Os dois grandes problemas da Telebras
> são:
> >> 1) Ainda nao possui a capilaridade necessária para competir igual para
> >> igual com essas grandes telecoms. 2) Falta mais investimento do governo
> >> federal para expansão do backbone e sem esse investimento ela nao vai
> >> conseguir crescer só com o lucro (o ultimo balanço que li eles estavam
> no
> >> negativo). Além disso eles compram transito de todos essas telecoms que
> >> você citou. Quando ficarem prontos os cabos submarinos planejados até
> >> Miami, Lisboa e África será algo significativo para redução do custo de
> >> transito por aqui.
> >>
> >> Abraços.
> >> Fernando Frediani
> >>
> >>
> >>> On 15/09/2014 20:14, Kurt Kraut wrote:
> >>>
> >>> Aloha Carlos,
> >>>
> >>>
> >>> No meu entendimento, no link burstable não há garantia que a velocidade
> >>> máxima do burst seria atingida. O cliente contrata a velocidade basal e
> >>> ela
> >>> passa ser a CIR, garantida em contrato e garantida por configurações
> nos
> >>> roteador/penultimate router/CPE/etc. A velocidade máxima do burst
> passa a
> >>> ser o MIR. Você prepara sua rede para atender o CIR. Se você como
> >>> fornecedor tiver capacidade ociosa, ótimo, o cliente usufruirá de banda
> >>> elástica como ele deseja e você ainda ganhará por cada mbit/s em 95th
> >>> percentil uma tarifa maior do que a tabela de preço do CIR, da banda
> >>> garantida. Se você estiver congestionado, paciência, você ainda estará
> >>> cumprindo com a velocidade garantida em contrato (CIR) em regras claras
> >>> com
> >>> seu cliente.
> >>>
> >>> Ou seja:
> >>>
> >>> *1)* Um fornecedor de trânsito não precisa que seus upstreams forneçam
> >>> banda burstabl/95th para que ele forneça esta modalidade para seus
> >>> clientes. Podemos à revelia deles fornecer isso a nossos clientes.
> >>>
> >>> *2)* Cria-se no mercado uma condição saudável: fornecedores ficam
> >>> estimulados a terem uma parcela de capacidade ociosa, para o taxímetro
> >>> poder girar mais rápido no burst e a arrecadação aumentar pelo mesmo
> >>> recurso (cada 1mbit/s). Fica economicamente viável e rentável obter de
> seu
> >>> upstream uma gordurinha a mais de banda para dar vazão aos seus
> clientes
> >>> burstable quando precisarem já que a margem de lucro no burst é maior.
> >>>
> >>> Peço aos pequenos e médios fornecedores de trânsito da lista que criem
> a
> >>> ousadia de por esse produto em suas prateleiras. Vamos por o ovo sem
> >>> esperar a galinha. Vamos fazer o mercado conhecer essa modalidade e
> >>> contratar esta modalidade. Vamos criar esta demanda para que até as
> >>> grandes
> >>> telcos tenham/se interessem em ofertar esse serviço para atender esta
> >>> demanda.
> >>>
> >>>
> >>> Abraços,
> >>>
> >>>
> >>> Kurt Kraut
> >>>
> >>>
> >>> Em 15 de setembro de 2014 12:35, Carlos Ribeiro <
> cribeiro at telbrax.com.br>
> >>> escreveu:
> >>>
> >>> Pessoal,
> >>>>
> >>>> A idéia do Frederico é bem válida mas eu ainda vejo alguns problemas
> >>>> estruturais em atendê-la. E olha que eu posso falar disso pensando nos
> >>>> dois
> >>>> lados, porque a gente compra banda mas revende para provedores
> menores.
> >>>>
> >>>> O grande problema do "95th percentile" para um provedor como a
> Telbrax é
> >>>> que eu só consigo oferecer isso para o meu cliente se (a) eu for "tier
> >>>> 1" e
> >>>> puder jogar tráfego excedente com custo zero, ou (2) dispuser do mesmo
> >>>> mecanismo de "burst" no upstream. É um efeito cascata. Se eu tiver que
> >>>> dimensionar minha rede para o pico, preciso repassar esse custo para a
> >>>> frente, e fora isso a conta não fechar.
> >>>>
> >>>> Parte do problema é que no Brasil, banda IP é mais caro do que
> transporte
> >>>> (ainda). Isso dificulta as coisas.
> >>>>
> >>>> Então, vivemos um problema de "ovo ou a galinha". Felizmente, o
> impasse
> >>>> pode ser quebrado como já está sendo: primeiro, aumentando o volume de
> >>>> tráfego nos PTTs e reduzindo o peso do upstream contratado; e segundo,
> >>>> com
> >>>> a queda dos preços do IP, de forma que a conta seja dominada pelo
> >>>> transporte. Acho que em cima disso o mercado vai evoluir muito, mas é
> >>>> preciso ter paciência.
> >>>>
> >>>> *Carlos Ribeiro*
> >>>> *Sócio*
> >>>> Cel: +55 (31) 9303-3366
> >>>> Tel: +55 (31) 3305-5620
> >>>> Geral: +55 (31) 3305-5600
> >>>> cribeiro at telbrax.com.br
> >>>> www.telbrax.com.br
> >>>>
> >>>> Em 14 de setembro de 2014 14:09, Rafael Possamai <rafael at gav.ufsc.br>
> >>>> escreveu:
> >>>>
> >>>> Oi Kurt,
> >>>>>
> >>>>> PTTs regionais prometem, porem entendo que em algumas ocasioes a
> entrada
> >>>> de
> >>>>
> >>>>> membros nem sempre eh livre? Se fosse 100% livre (entra e sai quando
> >>>>> quiser, sem muita papelada), acho que rapidamente veriamos mudancas
> nas
> >>>>> ofertas.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>> 2014-09-14 11:13 GMT-05:00 Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net>:
> >>>>>
> >>>>> Olá Rafael,
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Te dou toda razão e é justamente por isso que acho importante os PTT
> >>>>>> regionais para compra de trânsito. Um lugar, um espaço físico em que
> >>>>> mais
> >>>>
> >>>>> de uma operadora encontra mais de um cliente e lá a disputa de preço
> é
> >>>>>> franca e aberta: todo mundo já fez os investimentos que precisam
> para
> >>>>>> chegar lá, o que vier é lucro. Num PTT com múltiplos clientes
> >>>>> potenciais
> >>>>
> >>>>> e
> >>>>>
> >>>>>> múltiplos fornecedores de trânsito, entre vender link 95th
> percentil e
> >>>>>> perder a venda, certamente vão optar pela primeira opção.
> >>>>>>
> >>>>>> Além dessa questão de oferta-procura, como múltiplos clientes podem
> ser
> >>>>>> atendidos pelo fornecedor de trânsito pelos mesmos ativos e
> passivos de
> >>>>>> rede, o CAPEX reduz, o OPEX reduz e ficam mais palatável manter a
> >>>>> operação
> >>>>>
> >>>>>> com a rentabilidade que as grandes telcos estão acostumadas.
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Abraços,
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Kurt Kraut
> >>>>>>
> >>>>>> Em 14 de setembro de 2014 12:40, Rafael Possamai <
> rafael at gav.ufsc.br>
> >>>>>> escreveu:
> >>>>>>
> >>>>>> Fernando,
> >>>>>>>
> >>>>>>> Acho interessante sua ideia, mas por que vender 10mbps burstable se
> >>>>>> voce,
> >>>>>
> >>>>>> como uma operadora no Brasil, pode enfiar 100mbps goela abaixo no
> seu
> >>>>>>> cliente? A estrutura atrasada do pais nao garante competicao
> honesta
> >>>>>> e
> >>>>
> >>>>> a
> >>>>>
> >>>>>> comparacao com Europa e EUA nao eh muito justa (modelos sensatos que
> >>>>>>> funcionam no exterior geralmente nao dao certo aqui). Nos EUA voce
> >>>>>> entra
> >>>>>
> >>>>>> num DC carrier-neutral e o pessoal se joga em cima pra vender banda,
> >>>>>> pois
> >>>>>
> >>>>>> todo mundo tem equipamento decente, fibra boa, caminhos diversos, e
> >>>>>> varios
> >>>>>>
> >>>>>>> revendendo com modelos de negocio bem interessantes. Da pra
> conseguir
> >>>>>>> 100mbps unmetered da Cogent por U$500 por mes, e usar um link
> decente
> >>>>>> como
> >>>>>>
> >>>>>>> primario via TW Telecom por exemplo por $1500/mes.
> >>>>>>>
> >>>>>>> Soh meus 2cents aqui.
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> Att.,
> >>>>>>> Rafael
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> 2014-09-13 19:05 GMT-05:00 Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com
> >:
> >>>>>>>
> >>>>>>> Prezados colegas,
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Estive conversando recentemente com alguns amigos proprietarios e
> >>>>>>> gerentes
> >>>>>>>
> >>>>>>>> de provedores de internet no interior do estado e citei sobre
> nossa
> >>>>>>>> discussão aqui sobre a venda de transito em modo burstable e com
> >>>>>>> medição
> >>>>>>
> >>>>>>> 95th percentile. Todos disseram desconhecer, acharam muito
> >>>>>>> interessante e
> >>>>>>
> >>>>>>> manifestaram desejo de poder contratar transito desta maneira mais
> >>>>>>> flexível.
> >>>>>>>
> >>>>>>>> Tenho uma sugestão a fazer a todos que também tem o mesmo
> >>>>>>> interesse:
> >>>>
> >>>>> Contatem seus gerentes de conta e manifestem o interesse em
> >>>>>>> eventualmente
> >>>>>>
> >>>>>>> poder comprar transito desta maneira. Só leva alguns minutos.
> >>>>>>>> Eu sei como isso funciona pois sempre trabalhei com
> desenvolvimento
> >>>>>>> de
> >>>>>
> >>>>>> novos produtos e ofertas e vira e mexe o cara de vendas ou gerente
> >>>>>>> de
> >>>>
> >>>>> contas vinha na minha mesa e dizia: "Este mês tivemos X numero de
> >>>>>>> clientes
> >>>>>>>
> >>>>>>>> manifestando interesse em comprar determinado produto que não
> >>>>>>> temos.
> >>>>
> >>>>> Será
> >>>>>>
> >>>>>>> que não está na hora de investigarmos a viabilidade de formatar e
> >>>>>>> criar
> >>>>>
> >>>>>> isso como um produto ?"
> >>>>>>>> Sendo isso um ponto mais cultural do que técnico, a partir dai é
> >>>>>>> uma
> >>>>
> >>>>> questão de tempo até alguma empresa começar a oferecer dessa forma
> >>>>>>> que
> >>>>>
> >>>>>> o
> >>>>>>
> >>>>>>> restante segue.
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Um abraço a todos.
> >>>>>>>> Fernando Frediani
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> On 09/09/2014 12:31, Carlos Ribeiro wrote:
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Eduardo,
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Sua situação não é tão ruim assim. Primeiro porque seu link já
> >>>>>>>> tem a
> >>>>
> >>>>> filha
> >>>>>>>
> >>>>>>>> necessária para garantir que você pode usar os 100% da banda
> >>>>>>>> mínima
> >>>>
> >>>>> (em
> >>>>>>
> >>>>>>> um
> >>>>>>>
> >>>>>>>> link normal, o limite prático seria de 80%, como já foi dito
> >>>>>>>> antes). E
> >>>>>
> >>>>>> segundo, porque você fica muito mais preparado para gerenciar o
> >>>>>>>>> crescimento
> >>>>>>>>> futuro do consumo. Não é o mundo ideal, mas é melhor do que muita
> >>>>>>>> gente
> >>>>>>
> >>>>>>> consegue.
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Carlos Ribeiro
> >>>>>>>>> Em 09/09/2014 07:38, "Eduardo Rigler" <erigler at gmail.com>
> >>>>>>>> escreveu:
> >>>>
> >>>>> Kurt,
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> Pensei que só eu sonhava um mundo ideal com cobrança por 95
> >>>>>>>>> percentil,
> >>>>>>
> >>>>>>> banda efetivamente utilizada ou algo do gênero.
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> Depois de muita negociação consegui ser cobrado dessa forma, mas
> >>>>>>>>> para
> >>>>>
> >>>>>> isso
> >>>>>>>>>> acontecer tive que contratar o link full com uma velocidade
> >>>>>>>>> mínima
> >>>>
> >>>>> e
> >>>>>
> >>>>>> a
> >>>>>>
> >>>>>>> banda adicional vem à parte com base no cálculo no 95 percentil.
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> O contra é que a velocidade mínima que tenho que pagar como
> >>>>>>>>> "garantia"
> >>>>>>
> >>>>>>> já é
> >>>>>>>>>> alta o suficiente à ponto de não passar o 95 percentil quase
> >>>>>>>>> nunca,
> >>>>
> >>>>> fazer o
> >>>>>>>>>> que :-)
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> []'s
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> Em 8 de setembro de 2014 11:22, Kurt Kraut <
> listas at kurtkraut.net
> >>>>>>>>>> escreveu:
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> Aloha,
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> Tenho um cliente com um budget muito enxuto, daqueles de
> >>>>>>>>>> centavos
> >>>>
> >>>>> fazerem
> >>>>>>>>>>> diferença. Quando peço link com tarifação em 95 percentil para
> >>>>>>>>>> gerente
> >>>>>>
> >>>>>>> de
> >>>>>>>>>>> contas, eles sempre reagem espantados sobre o porquê (ou
> >>>>>>>>>> dizer/fingem
> >>>>>>
> >>>>>>> não
> >>>>>>>>>>> saber o que é). Quando explico que quero ter meu link principal
> >>>>>>>>>> e
> >>>>
> >>>>> somente
> >>>>>>>>>>> quando este falhar utilizar o de redundância mas sem ter que
> >>>>>>>>>> pagar
> >>>>
> >>>>> tarifa
> >>>>>>>>>>> cheia por um link ocioso, recebo sempre duas respostas:
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> *1)* Nossa empresa não trabalha com esse tipo de link. Somente
> >>>>>>>>>> 100%
> >>>>>
> >>>>>> de
> >>>>>>
> >>>>>>> banda garantida e pagando o preço cheio por ela.
> >>>>>>>>>>> *2)* Nós somos melhores/mais baratos, contrate conosco o link
> >>>>>>>>>> principal
> >>>>>>>
> >>>>>>>> e
> >>>>>>>>>>> com outra empresa o de redundância.
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> O problema do item 2 é que todo mundo adotando a mesma postura,
> >>>>>>>>>> nunca
> >>>>>>
> >>>>>>> consigo algum link de redundância :D Resultado? Por
> >>>>>>>>>> racionalização
> >>>>
> >>>>> de
> >>>>>>
> >>>>>>> custos, pego um link de internet compartilhada e um link
> >>>>>>>>>> dedicado
> >>>>
> >>>>> e
> >>>>>
> >>>>>> fico
> >>>>>>>
> >>>>>>>> sem poder usar de forma relevante um ASN próprio :/
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> Passei por este problema com: Oi, Embratel, Vivo, Algar, GVT,
> >>>>>>>>>> UOL
> >>>>
> >>>>> Diveo,
> >>>>>>>
> >>>>>>>> WCS, Unitelco, Americanet e Level 3.
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> Abraços,
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> Kurt Kraut
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> Em 8 de setembro de 2014 09:22, Alexandre J. Correa (Onda) <
> >>>>>>>>>>> alexandre at onda.net.br> escreveu:
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> Nos primordios.... em 1997 a OI (Era Telemar AS7738), me
> vendeu
> >>>>>>>>>> um
> >>>>>
> >>>>>> link
> >>>>>>>
> >>>>>>>> (não era ISP na época) com 95%... era uma velocidade bem
> >>>>>>>>>>> modesta
> >>>>
> >>>>> (128k
> >>>>>>>
> >>>>>>>> com
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> burst até 1M).
> >>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> Nunca mais tive noticias de produtos assim nas operadoras
> >>>>>>>>>>> nacionais..
> >>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> On 06/09/2014 14:17, Rubens Kuhl wrote:
> >>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> Completamente errado. O monopolio a elas garantido aqui faz
> >>>>>>>>>>> com
> >>>>
> >>>>> que
> >>>>>>
> >>>>>>> estejam ainda na idade da pedra e sem incentivo nenhum para
> >>>>>>>>>>>>> mudarem
> >>>>>>
> >>>>>>> seus modelos de negócio. Neste quesito só algumas de fora se
> >>>>>>>>>>>>> salvam
> >>>>>>
> >>>>>>> (L3, NTT, Highwinds como alguém citou)
> >>>>>>>>>>>>>> Aqui infelizmente a realidade é: quer mais, vai pagar a mais
> >>>>>>>>>>>>> e
> >>>>
> >>>>> assinar
> >>>>>>>>>>>> extensão de contrato por 12/24/36 meses.
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> Eu tinha burstable com a Oi-BrT (AS 8167) na região
> >>>>>>>>>>>>> III(SP),
> >>>>
> >>>>> o
> >>>>>
> >>>>>> que
> >>>>>>>
> >>>>>>>> apesar
> >>>>>>>>>>>>> de vir com erros na conta todo mês exigindo muito trabalho de
> >>>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>>> reclamação,
> >>>>>>>>>>>> sugere que há sim espaço para conseguir isso com tais
> >>>>>>>>>>> fornecedores.
> >>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>>>>>>>> Rubens
> >>>>>>>>>>>>> --
> >>>>>>>>>>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>>> --
> >>>>>>>>>>>> Sds.
> >>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> Alexandre Jeronimo Correa
> >>>>>>>>>>>> Sócio-Administrador
> >>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> Office: +55 34 3351 3077
> >>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> Onda Internet
> >>>>>>>>>>>> www.onda.net.br
> >>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> --
> >>>>>>>>>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>> --
> >>>>>>>>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> --
> >>>>>>>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> --
> >>>>>>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> --
> >>>>>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> --
> >>>>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>>>
> >>>>>>> --
> >>>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>>
> >>>>>> --
> >>>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>>
> >>>>> --
> >>>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>>>
> >>>> --
> >>> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>
> >> --
> >> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> > --
> > gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> --
> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>
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