[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil

Fernando Frediani fhfrediani at gmail.com
Tue Sep 16 15:09:31 -03 2014


Pessoal, alguns detalhes sobre esse modelo que é importante se atentarem:

- 95th percentile não é a mesma coisa que 95% da banda usada (ou um 
desconto de 5% no que o cliente utilizou) - 
(http://en.wikipedia.org/wiki/Percentile) - "/When ISPs bill "burstable" 
internet bandwidth, the 95th or 98th percentile usually cuts off the top 
5% or 2% of bandwidth peaks in each month, and then bills at the nearest 
rate. In this way infrequent peaks are ignored, and the customer is 
charged in a fairer way. The reason this statistic is so useful in 
measuring data throughput is that it gives a very accurate picture of 
the cost of the bandwidth. The 95th percentile says that 95% of the 
time, the usage is below this amount./"

- O custo do Megabit neste modelo provavelmente vai ser ligeiramente 
maior do que o modelo atual portanto pode ajudar tanto a quem vende 
compensar as "perdas" de não estar vendendo o link-full e continuar a 
fazer os investimentos necessários na infra-estrutura, quanto a quem 
compra de não ter que pagar por algo ocioso a maior parte do tempo.

- Existe um mínimo requerido de CDR (ou CIR) a ser contratado de acordo 
com a velocidade da(s) porta(s). É errado pensar que o provedor ou a 
telecom irá disponibilizar uma porta Giga e e ficar na expectativa que 
ela talvez seja utilizada em algum momento e se não for utilizada não 
receber nada por isso. Na minha experiência já vi exigência de 5%, 10%, 
até 20%.

Abraços.
Fernando Frediani

On 16/09/2014 17:45, Rafael Possamai wrote:
> Utilizar 95% eh um problema basico de otimizacao de recursos, unica coisa
> eh que estamos falando de internet e redes complexas (que parece ser mais
> complicado, mas do ponto de vista matematico, nao eh). Se voce compra banda
> limitada (por exemplo, porta de 100mbps dedicada, garantido por contrato),
> isso adiciona uma restricao a mais nos calculos., mas se voce nao praticar
> "over-provisioning", ai facilita um pouco, pois a quantidade de banda
> disponivel para qualquer cliente eh sempre definida e conhecida.
>
> Em outro caso por exemplo, se voce faz over-provisioning, os calculos ficam
> mais chatos, pois valores conhecidos viram variaveis, mas nada que nao seja
> possivel de calcular com Excel apois coletar dados com SNMP. O jeito mais
> facil eh se voce comprar banda com 95% e somente revender em 95% tambem. Ai
> nem precisa otimizar nada, somente ficar de olho no seu custo e sua entrada
> mensal.
>
>   Fica uma dica de que neste caso, seu objetivo eh maximizar ganhos
> (business is business), e nao necessariamente minimizar seu custo (assinar
> somente 10mbps e querer ganhar como se tivesse 10x10gigE). Outra coisa
> importante e fazer com que o pessoal de marketing e vendas entada seu
> modelo matematico, se nao vai virar um zoologico.
>
> Se alguem tiver interessado em criar um calculo assim, posso ajudar por
> email e responder perguntas.
>
>
> Att.,
> Rafael
>
>
>
>
> 2014-09-16 9:53 GMT-05:00 William Monteiro <william.msouza at gmail.com>:
>
>> Srs.
>>
>> Bom dia.
>>
>> Como é importante esta troca de informações. A lista é rica em boas idéias
>> e profissionais com larga experiência neste mercado.
>>
>> Na empresa que trabalho estamos estudando a implementação do Burst
>> seguindo algumas idéias colhidas aqui na lista.
>>
>> Hoje estamos ativando uma conexão para o Nap das Américas e a idéia é
>> trazer mais serviços para os PTTs SP e RJ, Alog's e Terremark.
>>
>> A vontade de fazer diferente e apoiar o desenvolvimento dos ISPs é
>> tremenda. O trabalho/investimento para que isso aconteça também é enorme.
>>
>> Caso alguém tenha algo a contribuir ou tenha alguma dúvida, fico a
>> disposição via PVT.
>>
>>
>> Abraços a todos.
>>
>>
>> William Monteiro
>>
>>
>>> Em 16/09/2014, às 07:14, Felipe Trevisan <fetrevisan at gmail.com>
>> escreveu:
>>> Fernando, quem seria o cliente interessado em comprar seguindo este
>> modelo,
>>> pois hj muitas ja estao com suas infraestruturas de servidores em algum
>> IDC
>>> ou migrado para clouds, onde a flexibilidade com a contratacao de banda
>>>>> é realidade. Ele pode contratar um server com 10 Mb e ir adicionado
>>> conforme sua necessidade. Há ainda os casos onde é disponibilizado
>> trafego
>>> ilimitado.
>>>
>>> Se pensarmos longe e extrapolarmos um "pouco", este modelo do 95th
>>> percentile poderia ser a forma honesta de vender internet mesmo para o
>>> Varejo.
>>> Ao invés de dizer que a garantia de banda é x%, pode-se dizer que a
>>> velocidade garantida é, por exemplo, 20 Mb em uma porta fast.
>>> Eu ainda tenho receio de como medir e deixar esta medição transparente
>> para
>>> o cliente. Além disso tem que ser num modelo que escale, nao da pra ter
>>> interferencia manual, retirando graficos manuais do sistema, etc.
>>>
>>> Sendo prático, se conseguisse montar o modelo de bilhetagem para isso, eu
>>> teoricamente, conseguiria oferecer algo assim hoje:
>>>
>>> 30 Mb basal por 2 mil reais numa porta Giga. (R$ 67 /Mb - incluido o last
>>> mile em SP)
>>> mais uns R$ 100 /Mb para o que exceder seguindo a regra.
>>>
>>> Daria para fazer isso somente com a banda já contratada e ociosa, além da
>>> grande capacidade disponivel para o PTT.
>>>
>>> Quanto ao transporte intermunicipal/estadual, acho que falta informação
>>> consolidade para podermos pensar em estratégia.
>>> Quem quer banda, quanto, onde? Estas informações ajudariam a montar o
>>> modelo para criar as conexões entre os PTTs e o PTT-SP. O 95th percentile
>>> serviria perfeitamente neste caso, com os provedores pagando um minimo
>>> garantido mas com possibilidade automatica de extrapolar o minimo
>>> contratado.
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>>>>
>>> 2014-09-16 0:37 GMT-03:00 Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com>:
>>>
>>>> Perfeito, o email abaixo do Kurt está ótimo e é bem isso mesmo.
>>>> Prezados:
>>>>
>>>> Felipe - A questão sobre querer comprar ou não muito provavelmente seja
>>>> baixa justamente pelo desconhecimento que ela é possível e pela falta de
>>>> cultura. É uma analogia similar a quando o sujeito diz: "Ahh, eu não vou
>>>> disponibilizar IPv6, porque ninguém está disponibilizando mesmo." E
>> nisso
>>>> se passam 15, 20 anos.
>>>> Sua comparação com churrascaria rodízio é bastante válida e merece
>> atenção
>>>> numa eventual oferta desse tipo.
>>>>
>>>> Carlos - Nao há necessidade de ser Tier 1, apenas de cobrir seus custos
>>>> adequadamente. É errado pensar que o custo do megabit seja o mesmo no
>> modo
>>>> 95th percentile e no modo usual (link full) praticado aqui no Brasil.
>> Vai
>>>> custar mais ! E ai cabe a pergunta. "Por que pagar mais do Megabit ?"
>>>> Porque devido a flexibilidade deste modelo, ele te permite gerenciar os
>>>> picos de maneira eficiente, evitando a contratação antecipada de
>> link-full
>>>> necessário apenas por um período curto. Te ajuda a diminuir, na média
>>>> anual, a diferença entre o seu uso e o seu CDR (ou CIR) contratado,
>>>> portanto os custos se equiparam no final das contas (e do ano) portanto
>> não
>>>> creio que há esse risco eminente da operadora perder receita
>> abruptamente.
>>>> Como dito pelo Kurt, a necessidade de dimensionamento é baseado no CIR,
>> um
>>>> pouco além talvez. Obviamente você não vai chegar com 622Mbp/s e
>> distribuir
>>>> várias portas de 1Gbp/s pra vários clientes.
>>>>
>>>> Jeferson - A questão do custo do transporte, ainda consideravelmente
>> alto,
>>>> é uma realidade, principalmente ao provedores do interior dos estados.
>> Uma
>>>> das opções é por exemplo múltiplos  provedores em uma mesma cidade ou
>>>> regiao contratarem um único transporte até a capital e compartilhar os
>>>> custos, porém nem sempre pode ser feito por recusa de supostamente se
>>>> favorecer o competidor. Compreensível, porém quando existe uma telecom
>>>> grande competindo no mesmo local penso que ou os pequenos se juntam ou a
>>>> telecom come um por um.
>>>> A Telebras é uma opção interessante e ela tem contribuído para ajudar na
>>>> diminuição do custo do transito e por levar a localidades com pouca
>>>> disponibilidade. Inclusive eles tem uma oferta de Clear-Channel que pode
>>>> ser usada para esse proprósito. Os dois grandes problemas da Telebras
>> são:
>>>> 1) Ainda nao possui a capilaridade necessária para competir igual para
>>>> igual com essas grandes telecoms. 2) Falta mais investimento do governo
>>>> federal para expansão do backbone e sem esse investimento ela nao vai
>>>> conseguir crescer só com o lucro (o ultimo balanço que li eles estavam
>> no
>>>> negativo). Além disso eles compram transito de todos essas telecoms que
>>>> você citou. Quando ficarem prontos os cabos submarinos planejados até
>>>> Miami, Lisboa e África será algo significativo para redução do custo de
>>>> transito por aqui.
>>>>
>>>> Abraços.
>>>> Fernando Frediani
>>>>
>>>>
>>>>> On 15/09/2014 20:14, Kurt Kraut wrote:
>>>>>
>>>>> Aloha Carlos,
>>>>>
>>>>>
>>>>> No meu entendimento, no link burstable não há garantia que a velocidade
>>>>> máxima do burst seria atingida. O cliente contrata a velocidade basal e
>>>>> ela
>>>>> passa ser a CIR, garantida em contrato e garantida por configurações
>> nos
>>>>> roteador/penultimate router/CPE/etc. A velocidade máxima do burst
>> passa a
>>>>> ser o MIR. Você prepara sua rede para atender o CIR. Se você como
>>>>> fornecedor tiver capacidade ociosa, ótimo, o cliente usufruirá de banda
>>>>> elástica como ele deseja e você ainda ganhará por cada mbit/s em 95th
>>>>> percentil uma tarifa maior do que a tabela de preço do CIR, da banda
>>>>> garantida. Se você estiver congestionado, paciência, você ainda estará
>>>>> cumprindo com a velocidade garantida em contrato (CIR) em regras claras
>>>>> com
>>>>> seu cliente.
>>>>>
>>>>>   Ou seja:
>>>>>
>>>>> *1)* Um fornecedor de trânsito não precisa que seus upstreams forneçam
>>>>> banda burstabl/95th para que ele forneça esta modalidade para seus
>>>>> clientes. Podemos à revelia deles fornecer isso a nossos clientes.
>>>>>
>>>>> *2)* Cria-se no mercado uma condição saudável: fornecedores ficam
>>>>> estimulados a terem uma parcela de capacidade ociosa, para o taxímetro
>>>>> poder girar mais rápido no burst e a arrecadação aumentar pelo mesmo
>>>>> recurso (cada 1mbit/s). Fica economicamente viável e rentável obter de
>> seu
>>>>> upstream uma gordurinha a mais de banda para dar vazão aos seus
>> clientes
>>>>> burstable quando precisarem já que a margem de lucro no burst é maior.
>>>>>
>>>>> Peço aos pequenos e médios fornecedores de trânsito da lista que criem
>> a
>>>>> ousadia de por esse produto em suas prateleiras. Vamos por o ovo sem
>>>>> esperar a galinha. Vamos fazer o mercado conhecer essa modalidade e
>>>>> contratar esta modalidade. Vamos criar esta demanda para que até as
>>>>> grandes
>>>>> telcos tenham/se interessem em ofertar esse serviço para atender esta
>>>>> demanda.
>>>>>
>>>>>
>>>>> Abraços,
>>>>>
>>>>>
>>>>> Kurt Kraut
>>>>>
>>>>>
>>>>> Em 15 de setembro de 2014 12:35, Carlos Ribeiro <
>> cribeiro at telbrax.com.br>
>>>>> escreveu:
>>>>>
>>>>> Pessoal,
>>>>>> A idéia do Frederico é bem válida mas eu ainda vejo alguns problemas
>>>>>> estruturais em atendê-la. E olha que eu posso falar disso pensando nos
>>>>>> dois
>>>>>> lados, porque a gente compra banda mas revende para provedores
>> menores.
>>>>>> O grande problema do "95th percentile" para um provedor como a
>> Telbrax é
>>>>>> que eu só consigo oferecer isso para o meu cliente se (a) eu for "tier
>>>>>> 1" e
>>>>>> puder jogar tráfego excedente com custo zero, ou (2) dispuser do mesmo
>>>>>> mecanismo de "burst" no upstream. É um efeito cascata. Se eu tiver que
>>>>>> dimensionar minha rede para o pico, preciso repassar esse custo para a
>>>>>> frente, e fora isso a conta não fechar.
>>>>>>
>>>>>> Parte do problema é que no Brasil, banda IP é mais caro do que
>> transporte
>>>>>> (ainda). Isso dificulta as coisas.
>>>>>>
>>>>>> Então, vivemos um problema de "ovo ou a galinha". Felizmente, o
>> impasse
>>>>>> pode ser quebrado como já está sendo: primeiro, aumentando o volume de
>>>>>> tráfego nos PTTs e reduzindo o peso do upstream contratado; e segundo,
>>>>>> com
>>>>>> a queda dos preços do IP, de forma que a conta seja dominada pelo
>>>>>> transporte. Acho que em cima disso o mercado vai evoluir muito, mas é
>>>>>> preciso ter paciência.
>>>>>>
>>>>>> *Carlos Ribeiro*
>>>>>> *Sócio*
>>>>>> Cel: +55 (31) 9303-3366
>>>>>> Tel: +55 (31) 3305-5620
>>>>>> Geral: +55 (31) 3305-5600
>>>>>> cribeiro at telbrax.com.br
>>>>>> www.telbrax.com.br
>>>>>>
>>>>>> Em 14 de setembro de 2014 14:09, Rafael Possamai <rafael at gav.ufsc.br>
>>>>>> escreveu:
>>>>>>
>>>>>> Oi Kurt,
>>>>>>> PTTs regionais prometem, porem entendo que em algumas ocasioes a
>> entrada
>>>>>> de
>>>>>>
>>>>>>> membros nem sempre eh livre? Se fosse 100% livre (entra e sai quando
>>>>>>> quiser, sem muita papelada), acho que rapidamente veriamos mudancas
>> nas
>>>>>>> ofertas.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> 2014-09-14 11:13 GMT-05:00 Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net>:
>>>>>>>
>>>>>>> Olá Rafael,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Te dou toda razão e é justamente por isso que acho importante os PTT
>>>>>>>> regionais para compra de trânsito. Um lugar, um espaço físico em que
>>>>>>> mais
>>>>>>> de uma operadora encontra mais de um cliente e lá a disputa de preço
>> é
>>>>>>>> franca e aberta: todo mundo já fez os investimentos que precisam
>> para
>>>>>>>> chegar lá, o que vier é lucro. Num PTT com múltiplos clientes
>>>>>>> potenciais
>>>>>>> e
>>>>>>>
>>>>>>>> múltiplos fornecedores de trânsito, entre vender link 95th
>> percentil e
>>>>>>>> perder a venda, certamente vão optar pela primeira opção.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Além dessa questão de oferta-procura, como múltiplos clientes podem
>> ser
>>>>>>>> atendidos pelo fornecedor de trânsito pelos mesmos ativos e
>> passivos de
>>>>>>>> rede, o CAPEX reduz, o OPEX reduz e ficam mais palatável manter a
>>>>>>> operação
>>>>>>>
>>>>>>>> com a rentabilidade que as grandes telcos estão acostumadas.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Kurt Kraut
>>>>>>>>
>>>>>>>> Em 14 de setembro de 2014 12:40, Rafael Possamai <
>> rafael at gav.ufsc.br>
>>>>>>>> escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>> Fernando,
>>>>>>>>> Acho interessante sua ideia, mas por que vender 10mbps burstable se
>>>>>>>> voce,
>>>>>>>> como uma operadora no Brasil, pode enfiar 100mbps goela abaixo no
>> seu
>>>>>>>>> cliente? A estrutura atrasada do pais nao garante competicao
>> honesta
>>>>>>>> e
>>>>>>> a
>>>>>>>
>>>>>>>> comparacao com Europa e EUA nao eh muito justa (modelos sensatos que
>>>>>>>>> funcionam no exterior geralmente nao dao certo aqui). Nos EUA voce
>>>>>>>> entra
>>>>>>>> num DC carrier-neutral e o pessoal se joga em cima pra vender banda,
>>>>>>>> pois
>>>>>>>> todo mundo tem equipamento decente, fibra boa, caminhos diversos, e
>>>>>>>> varios
>>>>>>>>
>>>>>>>>> revendendo com modelos de negocio bem interessantes. Da pra
>> conseguir
>>>>>>>>> 100mbps unmetered da Cogent por U$500 por mes, e usar um link
>> decente
>>>>>>>> como
>>>>>>>>
>>>>>>>>> primario via TW Telecom por exemplo por $1500/mes.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Soh meus 2cents aqui.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Att.,
>>>>>>>>> Rafael
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> 2014-09-13 19:05 GMT-05:00 Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com
>>> :
>>>>>>>>> Prezados colegas,
>>>>>>>>>> Estive conversando recentemente com alguns amigos proprietarios e
>>>>>>>>> gerentes
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> de provedores de internet no interior do estado e citei sobre
>> nossa
>>>>>>>>>> discussão aqui sobre a venda de transito em modo burstable  e com
>>>>>>>>> medição
>>>>>>>>> 95th percentile. Todos disseram desconhecer, acharam muito
>>>>>>>>> interessante e
>>>>>>>>> manifestaram desejo de poder contratar transito desta maneira mais
>>>>>>>>> flexível.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Tenho uma sugestão a fazer a todos que também tem o mesmo
>>>>>>>>> interesse:
>>>>>>> Contatem seus gerentes de conta e manifestem o interesse em
>>>>>>>>> eventualmente
>>>>>>>>> poder comprar transito desta maneira. Só leva alguns minutos.
>>>>>>>>>> Eu sei como isso funciona pois sempre trabalhei com
>> desenvolvimento
>>>>>>>>> de
>>>>>>>> novos produtos e ofertas e vira e mexe o cara de vendas ou gerente
>>>>>>>>> de
>>>>>>> contas vinha na minha mesa e dizia: "Este mês tivemos X numero de
>>>>>>>>> clientes
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> manifestando interesse em comprar determinado produto que não
>>>>>>>>> temos.
>>>>>>> Será
>>>>>>>>> que não está na hora de investigarmos a viabilidade de formatar e
>>>>>>>>> criar
>>>>>>>> isso como um produto ?"
>>>>>>>>>> Sendo isso um ponto mais cultural do que técnico, a partir dai é
>>>>>>>>> uma
>>>>>>> questão de tempo até alguma empresa começar a oferecer dessa forma
>>>>>>>>> que
>>>>>>>> o
>>>>>>>>
>>>>>>>>> restante segue.
>>>>>>>>>> Um abraço a todos.
>>>>>>>>>> Fernando Frediani
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> On 09/09/2014 12:31, Carlos Ribeiro wrote:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Eduardo,
>>>>>>>>>>> Sua situação não é tão ruim assim. Primeiro porque seu link já
>>>>>>>>>> tem a
>>>>>>> filha
>>>>>>>>>> necessária para garantir que você pode usar os 100% da banda
>>>>>>>>>> mínima
>>>>>>> (em
>>>>>>>>> um
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> link normal, o limite prático seria de 80%, como já foi dito
>>>>>>>>>> antes). E
>>>>>>>> segundo, porque você fica muito mais preparado para gerenciar o
>>>>>>>>>>> crescimento
>>>>>>>>>>> futuro do consumo. Não é o mundo ideal, mas é melhor do que muita
>>>>>>>>>> gente
>>>>>>>>> consegue.
>>>>>>>>>>> Carlos Ribeiro
>>>>>>>>>>> Em 09/09/2014 07:38, "Eduardo Rigler" <erigler at gmail.com>
>>>>>>>>>> escreveu:
>>>>>>>   Kurt,
>>>>>>>>>>>> Pensei que só eu sonhava um mundo ideal com cobrança por 95
>>>>>>>>>>> percentil,
>>>>>>>>> banda efetivamente utilizada ou algo do gênero.
>>>>>>>>>>>> Depois de muita negociação consegui ser cobrado dessa forma, mas
>>>>>>>>>>> para
>>>>>>>> isso
>>>>>>>>>>>> acontecer tive que contratar o link full com uma velocidade
>>>>>>>>>>> mínima
>>>>>>> e
>>>>>>>
>>>>>>>> a
>>>>>>>>
>>>>>>>>> banda adicional vem à parte com base no cálculo no 95 percentil.
>>>>>>>>>>>> O contra é que a velocidade mínima que tenho que pagar como
>>>>>>>>>>> "garantia"
>>>>>>>>> já é
>>>>>>>>>>>> alta o suficiente à ponto de não passar o 95 percentil quase
>>>>>>>>>>> nunca,
>>>>>>> fazer o
>>>>>>>>>>>> que :-)
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> []'s
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> Em 8 de setembro de 2014 11:22, Kurt Kraut <
>> listas at kurtkraut.net
>>>>>>>>>>>> escreveu:
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>   Aloha,
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> Tenho um cliente com um budget muito enxuto, daqueles de
>>>>>>>>>>>> centavos
>>>>>>> fazerem
>>>>>>>>>>>>> diferença. Quando peço link com tarifação em 95 percentil para
>>>>>>>>>>>> gerente
>>>>>>>>> de
>>>>>>>>>>>>> contas, eles sempre reagem espantados sobre o porquê (ou
>>>>>>>>>>>> dizer/fingem
>>>>>>>>> não
>>>>>>>>>>>>> saber o que é). Quando explico que quero ter meu link principal
>>>>>>>>>>>> e
>>>>>>> somente
>>>>>>>>>>>>> quando este falhar utilizar o de redundância mas sem ter que
>>>>>>>>>>>> pagar
>>>>>>> tarifa
>>>>>>>>>>>>> cheia por um link ocioso, recebo sempre duas respostas:
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> *1)* Nossa empresa não trabalha com esse tipo de link. Somente
>>>>>>>>>>>> 100%
>>>>>>>> de
>>>>>>>>
>>>>>>>>> banda garantida e pagando o preço cheio por ela.
>>>>>>>>>>>>> *2)* Nós somos melhores/mais baratos, contrate conosco o link
>>>>>>>>>>>> principal
>>>>>>>>>> e
>>>>>>>>>>>>> com outra empresa o de redundância.
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> O problema do item 2 é que todo mundo adotando a mesma postura,
>>>>>>>>>>>> nunca
>>>>>>>>> consigo algum link de redundância :D Resultado? Por
>>>>>>>>>>>> racionalização
>>>>>>> de
>>>>>>>>> custos, pego um link de internet compartilhada e um link
>>>>>>>>>>>> dedicado
>>>>>>> e
>>>>>>>
>>>>>>>> fico
>>>>>>>>>> sem poder usar de forma relevante um ASN próprio :/
>>>>>>>>>>>>> Passei por este problema com: Oi, Embratel, Vivo, Algar, GVT,
>>>>>>>>>>>> UOL
>>>>>>> Diveo,
>>>>>>>>>> WCS, Unitelco, Americanet e Level 3.
>>>>>>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> Kurt Kraut
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> Em 8 de setembro de 2014 09:22, Alexandre J. Correa (Onda) <
>>>>>>>>>>>>> alexandre at onda.net.br> escreveu:
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>   Nos primordios.... em 1997 a OI (Era Telemar AS7738), me
>> vendeu
>>>>>>>>>>>> um
>>>>>>>> link
>>>>>>>>>> (não era ISP na época) com 95%... era uma velocidade bem
>>>>>>>>>>>>> modesta
>>>>>>> (128k
>>>>>>>>>> com
>>>>>>>>>>>>> burst até 1M).
>>>>>>>>>>>>>> Nunca mais tive noticias de produtos assim nas operadoras
>>>>>>>>>>>>> nacionais..
>>>>>>>>>>>>>> On 06/09/2014 14:17, Rubens Kuhl wrote:
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>   Completamente errado. O monopolio a elas garantido aqui faz
>>>>>>>>>>>>> com
>>>>>>> que
>>>>>>>>> estejam ainda na idade da pedra e sem incentivo nenhum para
>>>>>>>>>>>>>>> mudarem
>>>>>>>>> seus modelos de negócio. Neste quesito só algumas de fora se
>>>>>>>>>>>>>>> salvam
>>>>>>>>> (L3, NTT, Highwinds como alguém citou)
>>>>>>>>>>>>>>>> Aqui infelizmente a realidade é: quer mais, vai pagar a mais
>>>>>>>>>>>>>>> e
>>>>>>> assinar
>>>>>>>>>>>>>> extensão de contrato por 12/24/36 meses.
>>>>>>>>>>>>>>    Eu tinha burstable com a Oi-BrT (AS 8167) na região
>>>>>>>>>>>>>>> III(SP),
>>>>>>> o
>>>>>>>
>>>>>>>> que
>>>>>>>>>> apesar
>>>>>>>>>>>>>>> de vir com erros na conta todo mês exigindo muito trabalho de
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>> reclamação,
>>>>>>>>>>>>>> sugere que há sim espaço para conseguir isso com tais
>>>>>>>>>>>>> fornecedores.
>>>>>>>>>>>>>>> Rubens
>>>>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>>>> Sds.
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> Alexandre Jeronimo Correa
>>>>>>>>>>>>>> Sócio-Administrador
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> Office: +55 34 3351 3077
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> Onda Internet
>>>>>>>>>>>>>> www.onda.net.br
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>> --
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>>>>>>>> --
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