[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil

William Monteiro william.msouza at gmail.com
Tue Sep 16 11:53:24 -03 2014


Srs. 

Bom dia. 

Como é importante esta troca de informações. A lista é rica em boas idéias e profissionais com larga experiência neste mercado. 

Na empresa que trabalho estamos estudando a implementação do Burst  seguindo algumas idéias colhidas aqui na lista. 

Hoje estamos ativando uma conexão para o Nap das Américas e a idéia é trazer mais serviços para os PTTs SP e RJ, Alog's e Terremark. 

A vontade de fazer diferente e apoiar o desenvolvimento dos ISPs é tremenda. O trabalho/investimento para que isso aconteça também é enorme. 

Caso alguém tenha algo a contribuir ou tenha alguma dúvida, fico a disposição via PVT. 


Abraços a todos. 


William Monteiro


> Em 16/09/2014, às 07:14, Felipe Trevisan <fetrevisan at gmail.com> escreveu:
> 
> Fernando, quem seria o cliente interessado em comprar seguindo este modelo,
> pois hj muitas ja estao com suas infraestruturas de servidores em algum IDC
> ou migrado para clouds, onde a flexibilidade com a contratacao de banda já
> é realidade. Ele pode contratar um server com 10 Mb e ir adicionado
> conforme sua necessidade. Há ainda os casos onde é disponibilizado trafego
> ilimitado.
> 
> Se pensarmos longe e extrapolarmos um "pouco", este modelo do 95th
> percentile poderia ser a forma honesta de vender internet mesmo para o
> Varejo.
> Ao invés de dizer que a garantia de banda é x%, pode-se dizer que a
> velocidade garantida é, por exemplo, 20 Mb em uma porta fast.
> Eu ainda tenho receio de como medir e deixar esta medição transparente para
> o cliente. Além disso tem que ser num modelo que escale, nao da pra ter
> interferencia manual, retirando graficos manuais do sistema, etc.
> 
> Sendo prático, se conseguisse montar o modelo de bilhetagem para isso, eu
> teoricamente, conseguiria oferecer algo assim hoje:
> 
> 30 Mb basal por 2 mil reais numa porta Giga. (R$ 67 /Mb - incluido o last
> mile em SP)
> mais uns R$ 100 /Mb para o que exceder seguindo a regra.
> 
> Daria para fazer isso somente com a banda já contratada e ociosa, além da
> grande capacidade disponivel para o PTT.
> 
> Quanto ao transporte intermunicipal/estadual, acho que falta informação
> consolidade para podermos pensar em estratégia.
> Quem quer banda, quanto, onde? Estas informações ajudariam a montar o
> modelo para criar as conexões entre os PTTs e o PTT-SP. O 95th percentile
> serviria perfeitamente neste caso, com os provedores pagando um minimo
> garantido mas com possibilidade automatica de extrapolar o minimo
> contratado.
> 
> 
> 
> 
>> 
> 2014-09-16 0:37 GMT-03:00 Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com>:
> 
>> Perfeito, o email abaixo do Kurt está ótimo e é bem isso mesmo.
>> Prezados:
>> 
>> Felipe - A questão sobre querer comprar ou não muito provavelmente seja
>> baixa justamente pelo desconhecimento que ela é possível e pela falta de
>> cultura. É uma analogia similar a quando o sujeito diz: "Ahh, eu não vou
>> disponibilizar IPv6, porque ninguém está disponibilizando mesmo." E nisso
>> se passam 15, 20 anos.
>> Sua comparação com churrascaria rodízio é bastante válida e merece atenção
>> numa eventual oferta desse tipo.
>> 
>> Carlos - Nao há necessidade de ser Tier 1, apenas de cobrir seus custos
>> adequadamente. É errado pensar que o custo do megabit seja o mesmo no modo
>> 95th percentile e no modo usual (link full) praticado aqui no Brasil. Vai
>> custar mais ! E ai cabe a pergunta. "Por que pagar mais do Megabit ?"
>> Porque devido a flexibilidade deste modelo, ele te permite gerenciar os
>> picos de maneira eficiente, evitando a contratação antecipada de link-full
>> necessário apenas por um período curto. Te ajuda a diminuir, na média
>> anual, a diferença entre o seu uso e o seu CDR (ou CIR) contratado,
>> portanto os custos se equiparam no final das contas (e do ano) portanto não
>> creio que há esse risco eminente da operadora perder receita abruptamente.
>> Como dito pelo Kurt, a necessidade de dimensionamento é baseado no CIR, um
>> pouco além talvez. Obviamente você não vai chegar com 622Mbp/s e distribuir
>> várias portas de 1Gbp/s pra vários clientes.
>> 
>> Jeferson - A questão do custo do transporte, ainda consideravelmente alto,
>> é uma realidade, principalmente ao provedores do interior dos estados. Uma
>> das opções é por exemplo múltiplos  provedores em uma mesma cidade ou
>> regiao contratarem um único transporte até a capital e compartilhar os
>> custos, porém nem sempre pode ser feito por recusa de supostamente se
>> favorecer o competidor. Compreensível, porém quando existe uma telecom
>> grande competindo no mesmo local penso que ou os pequenos se juntam ou a
>> telecom come um por um.
>> A Telebras é uma opção interessante e ela tem contribuído para ajudar na
>> diminuição do custo do transito e por levar a localidades com pouca
>> disponibilidade. Inclusive eles tem uma oferta de Clear-Channel que pode
>> ser usada para esse proprósito. Os dois grandes problemas da Telebras são:
>> 1) Ainda nao possui a capilaridade necessária para competir igual para
>> igual com essas grandes telecoms. 2) Falta mais investimento do governo
>> federal para expansão do backbone e sem esse investimento ela nao vai
>> conseguir crescer só com o lucro (o ultimo balanço que li eles estavam no
>> negativo). Além disso eles compram transito de todos essas telecoms que
>> você citou. Quando ficarem prontos os cabos submarinos planejados até
>> Miami, Lisboa e África será algo significativo para redução do custo de
>> transito por aqui.
>> 
>> Abraços.
>> Fernando Frediani
>> 
>> 
>>> On 15/09/2014 20:14, Kurt Kraut wrote:
>>> 
>>> Aloha Carlos,
>>> 
>>> 
>>> No meu entendimento, no link burstable não há garantia que a velocidade
>>> máxima do burst seria atingida. O cliente contrata a velocidade basal e
>>> ela
>>> passa ser a CIR, garantida em contrato e garantida por configurações nos
>>> roteador/penultimate router/CPE/etc. A velocidade máxima do burst passa a
>>> ser o MIR. Você prepara sua rede para atender o CIR. Se você como
>>> fornecedor tiver capacidade ociosa, ótimo, o cliente usufruirá de banda
>>> elástica como ele deseja e você ainda ganhará por cada mbit/s em 95th
>>> percentil uma tarifa maior do que a tabela de preço do CIR, da banda
>>> garantida. Se você estiver congestionado, paciência, você ainda estará
>>> cumprindo com a velocidade garantida em contrato (CIR) em regras claras
>>> com
>>> seu cliente.
>>> 
>>>  Ou seja:
>>> 
>>> *1)* Um fornecedor de trânsito não precisa que seus upstreams forneçam
>>> banda burstabl/95th para que ele forneça esta modalidade para seus
>>> clientes. Podemos à revelia deles fornecer isso a nossos clientes.
>>> 
>>> *2)* Cria-se no mercado uma condição saudável: fornecedores ficam
>>> estimulados a terem uma parcela de capacidade ociosa, para o taxímetro
>>> poder girar mais rápido no burst e a arrecadação aumentar pelo mesmo
>>> recurso (cada 1mbit/s). Fica economicamente viável e rentável obter de seu
>>> upstream uma gordurinha a mais de banda para dar vazão aos seus clientes
>>> burstable quando precisarem já que a margem de lucro no burst é maior.
>>> 
>>> Peço aos pequenos e médios fornecedores de trânsito da lista que criem a
>>> ousadia de por esse produto em suas prateleiras. Vamos por o ovo sem
>>> esperar a galinha. Vamos fazer o mercado conhecer essa modalidade e
>>> contratar esta modalidade. Vamos criar esta demanda para que até as
>>> grandes
>>> telcos tenham/se interessem em ofertar esse serviço para atender esta
>>> demanda.
>>> 
>>> 
>>> Abraços,
>>> 
>>> 
>>> Kurt Kraut
>>> 
>>> 
>>> Em 15 de setembro de 2014 12:35, Carlos Ribeiro <cribeiro at telbrax.com.br>
>>> escreveu:
>>> 
>>> Pessoal,
>>>> 
>>>> A idéia do Frederico é bem válida mas eu ainda vejo alguns problemas
>>>> estruturais em atendê-la. E olha que eu posso falar disso pensando nos
>>>> dois
>>>> lados, porque a gente compra banda mas revende para provedores menores.
>>>> 
>>>> O grande problema do "95th percentile" para um provedor como a Telbrax é
>>>> que eu só consigo oferecer isso para o meu cliente se (a) eu for "tier
>>>> 1" e
>>>> puder jogar tráfego excedente com custo zero, ou (2) dispuser do mesmo
>>>> mecanismo de "burst" no upstream. É um efeito cascata. Se eu tiver que
>>>> dimensionar minha rede para o pico, preciso repassar esse custo para a
>>>> frente, e fora isso a conta não fechar.
>>>> 
>>>> Parte do problema é que no Brasil, banda IP é mais caro do que transporte
>>>> (ainda). Isso dificulta as coisas.
>>>> 
>>>> Então, vivemos um problema de "ovo ou a galinha". Felizmente, o impasse
>>>> pode ser quebrado como já está sendo: primeiro, aumentando o volume de
>>>> tráfego nos PTTs e reduzindo o peso do upstream contratado; e segundo,
>>>> com
>>>> a queda dos preços do IP, de forma que a conta seja dominada pelo
>>>> transporte. Acho que em cima disso o mercado vai evoluir muito, mas é
>>>> preciso ter paciência.
>>>> 
>>>> *Carlos Ribeiro*
>>>> *Sócio*
>>>> Cel: +55 (31) 9303-3366
>>>> Tel: +55 (31) 3305-5620
>>>> Geral: +55 (31) 3305-5600
>>>> cribeiro at telbrax.com.br
>>>> www.telbrax.com.br
>>>> 
>>>> Em 14 de setembro de 2014 14:09, Rafael Possamai <rafael at gav.ufsc.br>
>>>> escreveu:
>>>> 
>>>> Oi Kurt,
>>>>> 
>>>>> PTTs regionais prometem, porem entendo que em algumas ocasioes a entrada
>>>> de
>>>> 
>>>>> membros nem sempre eh livre? Se fosse 100% livre (entra e sai quando
>>>>> quiser, sem muita papelada), acho que rapidamente veriamos mudancas nas
>>>>> ofertas.
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 2014-09-14 11:13 GMT-05:00 Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net>:
>>>>> 
>>>>> Olá Rafael,
>>>>>> 
>>>>>> 
>>>>>> Te dou toda razão e é justamente por isso que acho importante os PTT
>>>>>> regionais para compra de trânsito. Um lugar, um espaço físico em que
>>>>> mais
>>>> 
>>>>> de uma operadora encontra mais de um cliente e lá a disputa de preço é
>>>>>> franca e aberta: todo mundo já fez os investimentos que precisam para
>>>>>> chegar lá, o que vier é lucro. Num PTT com múltiplos clientes
>>>>> potenciais
>>>> 
>>>>> e
>>>>> 
>>>>>> múltiplos fornecedores de trânsito, entre vender link 95th percentil e
>>>>>> perder a venda, certamente vão optar pela primeira opção.
>>>>>> 
>>>>>> Além dessa questão de oferta-procura, como múltiplos clientes podem ser
>>>>>> atendidos pelo fornecedor de trânsito pelos mesmos ativos e passivos de
>>>>>> rede, o CAPEX reduz, o OPEX reduz e ficam mais palatável manter a
>>>>> operação
>>>>> 
>>>>>> com a rentabilidade que as grandes telcos estão acostumadas.
>>>>>> 
>>>>>> 
>>>>>> Abraços,
>>>>>> 
>>>>>> 
>>>>>> Kurt Kraut
>>>>>> 
>>>>>> Em 14 de setembro de 2014 12:40, Rafael Possamai <rafael at gav.ufsc.br>
>>>>>> escreveu:
>>>>>> 
>>>>>> Fernando,
>>>>>>> 
>>>>>>> Acho interessante sua ideia, mas por que vender 10mbps burstable se
>>>>>> voce,
>>>>> 
>>>>>> como uma operadora no Brasil, pode enfiar 100mbps goela abaixo no seu
>>>>>>> cliente? A estrutura atrasada do pais nao garante competicao honesta
>>>>>> e
>>>> 
>>>>> a
>>>>> 
>>>>>> comparacao com Europa e EUA nao eh muito justa (modelos sensatos que
>>>>>>> funcionam no exterior geralmente nao dao certo aqui). Nos EUA voce
>>>>>> entra
>>>>> 
>>>>>> num DC carrier-neutral e o pessoal se joga em cima pra vender banda,
>>>>>> pois
>>>>> 
>>>>>> todo mundo tem equipamento decente, fibra boa, caminhos diversos, e
>>>>>> varios
>>>>>> 
>>>>>>> revendendo com modelos de negocio bem interessantes. Da pra conseguir
>>>>>>> 100mbps unmetered da Cogent por U$500 por mes, e usar um link decente
>>>>>> como
>>>>>> 
>>>>>>> primario via TW Telecom por exemplo por $1500/mes.
>>>>>>> 
>>>>>>> Soh meus 2cents aqui.
>>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>> Att.,
>>>>>>> Rafael
>>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>> 2014-09-13 19:05 GMT-05:00 Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com>:
>>>>>>> 
>>>>>>> Prezados colegas,
>>>>>>>> 
>>>>>>>> Estive conversando recentemente com alguns amigos proprietarios e
>>>>>>> gerentes
>>>>>>> 
>>>>>>>> de provedores de internet no interior do estado e citei sobre nossa
>>>>>>>> discussão aqui sobre a venda de transito em modo burstable  e com
>>>>>>> medição
>>>>>> 
>>>>>>> 95th percentile. Todos disseram desconhecer, acharam muito
>>>>>>> interessante e
>>>>>> 
>>>>>>> manifestaram desejo de poder contratar transito desta maneira mais
>>>>>>> flexível.
>>>>>>> 
>>>>>>>> Tenho uma sugestão a fazer a todos que também tem o mesmo
>>>>>>> interesse:
>>>> 
>>>>> Contatem seus gerentes de conta e manifestem o interesse em
>>>>>>> eventualmente
>>>>>> 
>>>>>>> poder comprar transito desta maneira. Só leva alguns minutos.
>>>>>>>> Eu sei como isso funciona pois sempre trabalhei com desenvolvimento
>>>>>>> de
>>>>> 
>>>>>> novos produtos e ofertas e vira e mexe o cara de vendas ou gerente
>>>>>>> de
>>>> 
>>>>> contas vinha na minha mesa e dizia: "Este mês tivemos X numero de
>>>>>>> clientes
>>>>>>> 
>>>>>>>> manifestando interesse em comprar determinado produto que não
>>>>>>> temos.
>>>> 
>>>>> Será
>>>>>> 
>>>>>>> que não está na hora de investigarmos a viabilidade de formatar e
>>>>>>> criar
>>>>> 
>>>>>> isso como um produto ?"
>>>>>>>> Sendo isso um ponto mais cultural do que técnico, a partir dai é
>>>>>>> uma
>>>> 
>>>>> questão de tempo até alguma empresa começar a oferecer dessa forma
>>>>>>> que
>>>>> 
>>>>>> o
>>>>>> 
>>>>>>> restante segue.
>>>>>>>> 
>>>>>>>> Um abraço a todos.
>>>>>>>> Fernando Frediani
>>>>>>>> 
>>>>>>>> 
>>>>>>>> On 09/09/2014 12:31, Carlos Ribeiro wrote:
>>>>>>>> 
>>>>>>>> Eduardo,
>>>>>>>>> 
>>>>>>>>> Sua situação não é tão ruim assim. Primeiro porque seu link já
>>>>>>>> tem a
>>>> 
>>>>> filha
>>>>>>> 
>>>>>>>> necessária para garantir que você pode usar os 100% da banda
>>>>>>>> mínima
>>>> 
>>>>> (em
>>>>>> 
>>>>>>> um
>>>>>>> 
>>>>>>>> link normal, o limite prático seria de 80%, como já foi dito
>>>>>>>> antes). E
>>>>> 
>>>>>> segundo, porque você fica muito mais preparado para gerenciar o
>>>>>>>>> crescimento
>>>>>>>>> futuro do consumo. Não é o mundo ideal, mas é melhor do que muita
>>>>>>>> gente
>>>>>> 
>>>>>>> consegue.
>>>>>>>>> 
>>>>>>>>> Carlos Ribeiro
>>>>>>>>> Em 09/09/2014 07:38, "Eduardo Rigler" <erigler at gmail.com>
>>>>>>>> escreveu:
>>>> 
>>>>>  Kurt,
>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>> Pensei que só eu sonhava um mundo ideal com cobrança por 95
>>>>>>>>> percentil,
>>>>>> 
>>>>>>> banda efetivamente utilizada ou algo do gênero.
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>> Depois de muita negociação consegui ser cobrado dessa forma, mas
>>>>>>>>> para
>>>>> 
>>>>>> isso
>>>>>>>>>> acontecer tive que contratar o link full com uma velocidade
>>>>>>>>> mínima
>>>> 
>>>>> e
>>>>> 
>>>>>> a
>>>>>> 
>>>>>>> banda adicional vem à parte com base no cálculo no 95 percentil.
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>> O contra é que a velocidade mínima que tenho que pagar como
>>>>>>>>> "garantia"
>>>>>> 
>>>>>>> já é
>>>>>>>>>> alta o suficiente à ponto de não passar o 95 percentil quase
>>>>>>>>> nunca,
>>>> 
>>>>> fazer o
>>>>>>>>>> que :-)
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>> []'s
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>> Em 8 de setembro de 2014 11:22, Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net
>>>>>>>>>> escreveu:
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>  Aloha,
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> Tenho um cliente com um budget muito enxuto, daqueles de
>>>>>>>>>> centavos
>>>> 
>>>>> fazerem
>>>>>>>>>>> diferença. Quando peço link com tarifação em 95 percentil para
>>>>>>>>>> gerente
>>>>>> 
>>>>>>> de
>>>>>>>>>>> contas, eles sempre reagem espantados sobre o porquê (ou
>>>>>>>>>> dizer/fingem
>>>>>> 
>>>>>>> não
>>>>>>>>>>> saber o que é). Quando explico que quero ter meu link principal
>>>>>>>>>> e
>>>> 
>>>>> somente
>>>>>>>>>>> quando este falhar utilizar o de redundância mas sem ter que
>>>>>>>>>> pagar
>>>> 
>>>>> tarifa
>>>>>>>>>>> cheia por um link ocioso, recebo sempre duas respostas:
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> *1)* Nossa empresa não trabalha com esse tipo de link. Somente
>>>>>>>>>> 100%
>>>>> 
>>>>>> de
>>>>>> 
>>>>>>> banda garantida e pagando o preço cheio por ela.
>>>>>>>>>>> *2)* Nós somos melhores/mais baratos, contrate conosco o link
>>>>>>>>>> principal
>>>>>>> 
>>>>>>>> e
>>>>>>>>>>> com outra empresa o de redundância.
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> O problema do item 2 é que todo mundo adotando a mesma postura,
>>>>>>>>>> nunca
>>>>>> 
>>>>>>> consigo algum link de redundância :D Resultado? Por
>>>>>>>>>> racionalização
>>>> 
>>>>> de
>>>>>> 
>>>>>>> custos, pego um link de internet compartilhada e um link
>>>>>>>>>> dedicado
>>>> 
>>>>> e
>>>>> 
>>>>>> fico
>>>>>>> 
>>>>>>>> sem poder usar de forma relevante um ASN próprio :/
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> Passei por este problema com: Oi, Embratel, Vivo, Algar, GVT,
>>>>>>>>>> UOL
>>>> 
>>>>> Diveo,
>>>>>>> 
>>>>>>>> WCS, Unitelco, Americanet e Level 3.
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> Kurt Kraut
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> Em 8 de setembro de 2014 09:22, Alexandre J. Correa (Onda) <
>>>>>>>>>>> alexandre at onda.net.br> escreveu:
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>  Nos primordios.... em 1997 a OI (Era Telemar AS7738), me vendeu
>>>>>>>>>> um
>>>>> 
>>>>>> link
>>>>>>> 
>>>>>>>> (não era ISP na época) com 95%... era uma velocidade bem
>>>>>>>>>>> modesta
>>>> 
>>>>> (128k
>>>>>>> 
>>>>>>>> com
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>> burst até 1M).
>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>> Nunca mais tive noticias de produtos assim nas operadoras
>>>>>>>>>>> nacionais..
>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>> On 06/09/2014 14:17, Rubens Kuhl wrote:
>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>>  Completamente errado. O monopolio a elas garantido aqui faz
>>>>>>>>>>> com
>>>> 
>>>>> que
>>>>>> 
>>>>>>> estejam ainda na idade da pedra e sem incentivo nenhum para
>>>>>>>>>>>>> mudarem
>>>>>> 
>>>>>>> seus modelos de negócio. Neste quesito só algumas de fora se
>>>>>>>>>>>>> salvam
>>>>>> 
>>>>>>> (L3, NTT, Highwinds como alguém citou)
>>>>>>>>>>>>>> Aqui infelizmente a realidade é: quer mais, vai pagar a mais
>>>>>>>>>>>>> e
>>>> 
>>>>> assinar
>>>>>>>>>>>> extensão de contrato por 12/24/36 meses.
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>>   Eu tinha burstable com a Oi-BrT (AS 8167) na região
>>>>>>>>>>>>> III(SP),
>>>> 
>>>>> o
>>>>> 
>>>>>> que
>>>>>>> 
>>>>>>>> apesar
>>>>>>>>>>>>> de vir com erros na conta todo mês exigindo muito trabalho de
>>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>>> reclamação,
>>>>>>>>>>>> sugere que há sim espaço para conseguir isso com tais
>>>>>>>>>>> fornecedores.
>>>>> 
>>>>>> 
>>>>>>>>>>>>> Rubens
>>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>> Sds.
>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>> Alexandre Jeronimo Correa
>>>>>>>>>>>> Sócio-Administrador
>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>> Office: +55 34 3351 3077
>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>> Onda Internet
>>>>>>>>>>>> www.onda.net.br
>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>>>  --
>>>>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>>>>> 
>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>>>> 
>>>>>>>>> --
>>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>>> 
>>>>>>>> --
>>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>>> 
>>>>>>> --
>>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>>> 
>>>>>> --
>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>>> 
>>>>> --
>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>>> 
>>>> --
>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>> 
>> --
>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> --
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