[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil

Rubens Kuhl rubensk at gmail.com
Mon Sep 15 23:44:03 -03 2014


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> Agora, sendo prático: eu gostaria muito de oferecer 95 percentil. E até
> tenho casos assim, pelo menos um cliente que eu me lembro porque eu mesmo
> me envolvi na negociação, talvez tenha outros na planta agora. Mas eu acho
> muito arriscado oferecer esse produto para um cliente com grande potencial
> de variabilidade na demanda. É uma conta que eu ainda não consegui fazer
> fechar de forma adequada, sem cair no problema que você mencionou.
>

Eu acho que é factível oferecer isso para tráfego que reage a drop. Ou
seja,
Regra 1: qualquer protocolo não TCP só recebe o CIR e nunca o burstable,
então todo tráfego não TCP é marcado como "não 95-zável"

Para que a conta feche, a capacidade excedente precisa ser capacidade que
não te gere custo adicional.
Regra 2: Os links upstream pagos por 95-percentil sempre marcam o tráfego
como "95-zável"
Regra 3: Os links limitados por capacidade tem marcação para quando passam
acima de 90%, e só marcam como "95-zável" até esse limite

Na entrega para o cliente, o que está no CIR passa sempre; dali pra cima,
só se fizer parte do "95-zável". Os métodos acima garante que a possível
receita ou usará capacidade que não custa a mais (ex: PTTs) ou usará
capacidade a mais que será paga e gerará margem similar ou maior que a do
contrato base.

O que mais preocupa na oferta de 95-percentil é a questão de padronização
de medição para solução de disputas entre cliente e prestadora... isso
exige um tratamento mais cuidadoso com dados de tráfego e drops, por
exemplo guardar todas as amostras SNMP para poder usar uma planilha de
cálculo como solução final de divergências.


Rubens



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