[GTER] RES: Modelo de venda de transito no Brasil

Jeferson Tadeu R. da Silva jeferson.silva at jsx.net.br
Sun Sep 14 23:21:23 -03 2014


	Sem dúvida nenhuma o PTT-SP, já fez um papel importantíssimo na redução do custo do trânsito de internet no Brasil, e olhando para os dias atuais o custo de trânsito lá é bastante competitivo.
	O problema maior que vivemos agora, é contratar transporte para SP, não existe oferta competitiva pra esse tipo de produto. OI/Embratel não entram nesse segmento, apesar de terem grandes backbones capazes de atender essa demanda. As opções que temos atualmente é GVT e Intelig/Tim que na realidade são a mesma rede de fibra.
	A Telefônica que é entrante por aqui, e poderia se uma oferta capaz de trazer maior competitividade pra esse mercado, com a compra da GVT deve mudar bastante sua política, o mesmo deve acontecer com a Intelig/TIM com essa compra e fatiamento entre (OI/CLARO_EMBRATEL/Telefônica).
	 O que não entendo é a Eletronet, outra operadora capaz de atender a essa demanda de transporte, o problema é essa empresa está em concordata/falência a mais de cinco anos, e tem uma política comercial bastante esquisita/estranha, só com influência política pra contratar algo com preço competitivo. 
	Cadê a Telebrás? Essa poderia abrir esse mercado, e criar uma grande competição no mercado de internet, fazendo com que as operadoras SCM (Provedores) pudessem bater de frente com as grandes Teles, se entrasse no mercado de transporte com preços competitivos, ligando os estados do Norte/Nordeste/Sul com o estado de São Paulo.


Jeferson Tadeu R. da Silva

-----Mensagem original-----
De: gter-bounces at eng.registro.br [mailto:gter-bounces at eng.registro.br] Em nome de Rafael Possamai
Enviada em: domingo, 14 de setembro de 2014 14:09
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] Modelo de venda de transito no Brasil

Oi Kurt,

PTTs regionais prometem, porem entendo que em algumas ocasioes a entrada de membros nem sempre eh livre? Se fosse 100% livre (entra e sai quando quiser, sem muita papelada), acho que rapidamente veriamos mudancas nas ofertas.




2014-09-14 11:13 GMT-05:00 Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net>:

> Olá Rafael,
>
>
> Te dou toda razão e é justamente por isso que acho importante os PTT 
> regionais para compra de trânsito. Um lugar, um espaço físico em que 
> mais de uma operadora encontra mais de um cliente e lá a disputa de 
> preço é franca e aberta: todo mundo já fez os investimentos que 
> precisam para chegar lá, o que vier é lucro. Num PTT com múltiplos 
> clientes potenciais e múltiplos fornecedores de trânsito, entre vender 
> link 95th percentil e perder a venda, certamente vão optar pela primeira opção.
>
> Além dessa questão de oferta-procura, como múltiplos clientes podem 
> ser atendidos pelo fornecedor de trânsito pelos mesmos ativos e 
> passivos de rede, o CAPEX reduz, o OPEX reduz e ficam mais palatável 
> manter a operação com a rentabilidade que as grandes telcos estão acostumadas.
>
>
> Abraços,
>
>
> Kurt Kraut
>
> Em 14 de setembro de 2014 12:40, Rafael Possamai <rafael at gav.ufsc.br>
> escreveu:
>
> > Fernando,
> >
> > Acho interessante sua ideia, mas por que vender 10mbps burstable se 
> > voce, como uma operadora no Brasil, pode enfiar 100mbps goela abaixo 
> > no seu cliente? A estrutura atrasada do pais nao garante competicao 
> > honesta e a comparacao com Europa e EUA nao eh muito justa (modelos 
> > sensatos que funcionam no exterior geralmente nao dao certo aqui). 
> > Nos EUA voce entra num DC carrier-neutral e o pessoal se joga em 
> > cima pra vender banda, pois todo mundo tem equipamento decente, 
> > fibra boa, caminhos diversos, e
> varios
> > revendendo com modelos de negocio bem interessantes. Da pra 
> > conseguir 100mbps unmetered da Cogent por U$500 por mes, e usar um 
> > link decente
> como
> > primario via TW Telecom por exemplo por $1500/mes.
> >
> > Soh meus 2cents aqui.
> >
> >
> > Att.,
> > Rafael
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > 2014-09-13 19:05 GMT-05:00 Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com>:
> >
> > > Prezados colegas,
> > >
> > > Estive conversando recentemente com alguns amigos proprietarios e
> > gerentes
> > > de provedores de internet no interior do estado e citei sobre 
> > > nossa discussão aqui sobre a venda de transito em modo burstable  
> > > e com
> medição
> > > 95th percentile. Todos disseram desconhecer, acharam muito
> interessante e
> > > manifestaram desejo de poder contratar transito desta maneira mais
> > flexível.
> > >
> > > Tenho uma sugestão a fazer a todos que também tem o mesmo interesse:
> > > Contatem seus gerentes de conta e manifestem o interesse em
> eventualmente
> > > poder comprar transito desta maneira. Só leva alguns minutos.
> > > Eu sei como isso funciona pois sempre trabalhei com 
> > > desenvolvimento de novos produtos e ofertas e vira e mexe o cara 
> > > de vendas ou gerente de contas vinha na minha mesa e dizia: "Este 
> > > mês tivemos X numero de
> > clientes
> > > manifestando interesse em comprar determinado produto que não temos.
> Será
> > > que não está na hora de investigarmos a viabilidade de formatar e 
> > > criar isso como um produto ?"
> > > Sendo isso um ponto mais cultural do que técnico, a partir dai é 
> > > uma questão de tempo até alguma empresa começar a oferecer dessa 
> > > forma que
> o
> > > restante segue.
> > >
> > > Um abraço a todos.
> > > Fernando Frediani
> > >
> > >
> > > On 09/09/2014 12:31, Carlos Ribeiro wrote:
> > >
> > >> Eduardo,
> > >>
> > >> Sua situação não é tão ruim assim. Primeiro porque seu link já 
> > >> tem a
> > filha
> > >> necessária para garantir que você pode usar os 100% da banda 
> > >> mínima
> (em
> > um
> > >> link normal, o limite prático seria de 80%, como já foi dito 
> > >> antes). E segundo, porque você fica muito mais preparado para 
> > >> gerenciar o crescimento futuro do consumo. Não é o mundo ideal, 
> > >> mas é melhor do que muita
> gente
> > >> consegue.
> > >>
> > >> Carlos Ribeiro
> > >> Em 09/09/2014 07:38, "Eduardo Rigler" <erigler at gmail.com> escreveu:
> > >>
> > >>  Kurt,
> > >>>
> > >>> Pensei que só eu sonhava um mundo ideal com cobrança por 95
> percentil,
> > >>> banda efetivamente utilizada ou algo do gênero.
> > >>>
> > >>> Depois de muita negociação consegui ser cobrado dessa forma, mas 
> > >>> para isso acontecer tive que contratar o link full com uma 
> > >>> velocidade mínima e
> a
> > >>> banda adicional vem à parte com base no cálculo no 95 percentil.
> > >>>
> > >>> O contra é que a velocidade mínima que tenho que pagar como
> "garantia"
> > >>> já é
> > >>> alta o suficiente à ponto de não passar o 95 percentil quase 
> > >>> nunca, fazer o que :-)
> > >>>
> > >>>
> > >>> []'s
> > >>>
> > >>>
> > >>> Em 8 de setembro de 2014 11:22, Kurt Kraut 
> > >>> <listas at kurtkraut.net>
> > >>> escreveu:
> > >>>
> > >>>  Aloha,
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>> Tenho um cliente com um budget muito enxuto, daqueles de 
> > >>>> centavos fazerem diferença. Quando peço link com tarifação em 
> > >>>> 95 percentil para
> gerente
> > >>>> de
> > >>>> contas, eles sempre reagem espantados sobre o porquê (ou
> dizer/fingem
> > >>>> não
> > >>>> saber o que é). Quando explico que quero ter meu link principal 
> > >>>> e somente quando este falhar utilizar o de redundância mas sem 
> > >>>> ter que pagar tarifa cheia por um link ocioso, recebo sempre 
> > >>>> duas respostas:
> > >>>>
> > >>>> *1)* Nossa empresa não trabalha com esse tipo de link. Somente 
> > >>>> 100%
> de
> > >>>> banda garantida e pagando o preço cheio por ela.
> > >>>> *2)* Nós somos melhores/mais baratos, contrate conosco o link
> > principal
> > >>>> e
> > >>>> com outra empresa o de redundância.
> > >>>>
> > >>>> O problema do item 2 é que todo mundo adotando a mesma postura,
> nunca
> > >>>> consigo algum link de redundância :D Resultado? Por 
> > >>>> racionalização
> de
> > >>>> custos, pego um link de internet compartilhada e um link 
> > >>>> dedicado e
> > fico
> > >>>> sem poder usar de forma relevante um ASN próprio :/
> > >>>>
> > >>>> Passei por este problema com: Oi, Embratel, Vivo, Algar, GVT, 
> > >>>> UOL
> > Diveo,
> > >>>> WCS, Unitelco, Americanet e Level 3.
> > >>>>
> > >>>> Abraços,
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>> Kurt Kraut
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>> Em 8 de setembro de 2014 09:22, Alexandre J. Correa (Onda) < 
> > >>>> alexandre at onda.net.br> escreveu:
> > >>>>
> > >>>>  Nos primordios.... em 1997 a OI (Era Telemar AS7738), me 
> > >>>> vendeu um
> > link
> > >>>>> (não era ISP na época) com 95%... era uma velocidade bem 
> > >>>>> modesta
> > (128k
> > >>>>>
> > >>>> com
> > >>>>
> > >>>>> burst até 1M).
> > >>>>>
> > >>>>> Nunca mais tive noticias de produtos assim nas operadoras
> nacionais..
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>> On 06/09/2014 14:17, Rubens Kuhl wrote:
> > >>>>>
> > >>>>>  Completamente errado. O monopolio a elas garantido aqui faz 
> > >>>>> com
> que
> > >>>>>>> estejam ainda na idade da pedra e sem incentivo nenhum para
> mudarem
> > >>>>>>> seus modelos de negócio. Neste quesito só algumas de fora se
> salvam
> > >>>>>>> (L3, NTT, Highwinds como alguém citou) Aqui infelizmente a 
> > >>>>>>> realidade é: quer mais, vai pagar a mais e
> > >>>>>>>
> > >>>>>> assinar
> > >>>
> > >>>> extensão de contrato por 12/24/36 meses.
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>   Eu tinha burstable com a Oi-BrT (AS 8167) na região 
> > >>>>>>> III(SP), o
> > que
> > >>>>>>>
> > >>>>>> apesar
> > >>>>>> de vir com erros na conta todo mês exigindo muito trabalho de
> > >>>>>>
> > >>>>> reclamação,
> > >>>>
> > >>>>> sugere que há sim espaço para conseguir isso com tais fornecedores.
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Rubens
> > >>>>>> --
> > >>>>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> --
> > >>>>> Sds.
> > >>>>>
> > >>>>> Alexandre Jeronimo Correa
> > >>>>> Sócio-Administrador
> > >>>>>
> > >>>>> Office: +55 34 3351 3077
> > >>>>>
> > >>>>> Onda Internet
> > >>>>> www.onda.net.br
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