[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil
Fernando Frediani
fhfrediani at gmail.com
Tue Sep 9 13:25:58 -03 2014
Oi Felipe,
Na verdade nem tanto. Existem sistemas tanto de monitoramento de porta
quanto de Netflow que já possuem o calculo do 95th automático. Única
coisa que você precisa fazer é gerar o relatório no final do mes. Sempre
comprei e vendi transito nesse modelo e nunca tivemos quaisquer
problemas. Só quando migramos de monitorar as portas para utilizar
Netflow mas o custo foi pequeno e acabamos absorvendo.
No entanto nossos clientes ja estavam acostumados com esse modelo o que
facilita bastante, ai ja entra na questão cultural. Raramente tínhamos
que dar explicações mais detalhadas.
Inclusive tínhamos alguns clientes que se beneficiavam bastante deste
modelo. Um exemplo específico era um cliente de que fazia streaming
esporadicamente. Nós entregavamos uma porta de 100 Mb pra ele e ele
contratava 10Mb. Quando fazia streaming por algumas horas o pico era de
40-50Mb mas o resto dos dias ficava bastante ocioso. No final do mês ele
pagava os 10Mb e algum eventual excedente. Bom pra eles, bom pra nós.
Fernando Frediani
On 09/09/2014 13:19, Felipe Trevisan wrote:
> Verdade. O mais dificil é controlar o burst. teria que ficar analisando
> gráficos e resolvendo disputas geradas em torno dele.
> Uma saida seria cobrar por dia. Em determinado dia, se houver trafego,
> cobra-se. Daria para fazer um link de redundancia dessa forma, mas somente
> após resolver um outro problema, que seria o pagamento da infraestrutura
> para te entregar a porta.
> ᐧ
>
> 2014-09-08 23:55 GMT-03:00 Rafael Koike <koike.rafael at gmail.com>:
>
>> Uma dificuldade das operadoras também em não oferecer o 95 percentil é que
>> alem de vender o link precisa incluir um sistema de gerencia e gerar a
>> conta mensalmente através da coleta deste sistema.
>> O sistema acaba virando uma faca de dois gumes pois se por um lado ela
>> poderá cobrar o excedente, por outro ela poderá ser penalizada pelo down
>> time.
>> O que acontece mais no Brasil?
>> Quando você vende um link FLAT de 1M, 1G ou qualquer velocidade com preço
>> fixo só só preencher um WORD, assinar e depois incluir no sistema de
>> faturamento que a fatura chega na sua empresa mensalmente.
>>
>> Cobrar burstable é algo que já vi acontecer no papel mas nunca na fatura,
>> no final quem ganha com isso é só o cliente e do lado do fornecedor ele
>> terá de competir com os concorrentes de forma desleal.
>>
>> Enquanto fornecedor A cobra 10 para link puro o fornecedor B cobra 11
>> porque tem 1 a mais para custear a infra de gerencia que irá monitorar e
>> gerar os gráficos de burstable e depois ainda se integrar ao sistema de
>> faturamento para gerar a fatura correta no final do mes com o valor mensal
>> + burstable ou mensal - downtime ou pior mensal + burstable - downtime.
>>
>> A conta no final é ser competitivo com o minimo, e isto pode implicar em
>> vender só o básico.
>>
>>
>> Em 8 de setembro de 2014 11:22, Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net>
>> escreveu:
>>
>>> Aloha,
>>>
>>>
>>>
>>> Tenho um cliente com um budget muito enxuto, daqueles de centavos fazerem
>>> diferença. Quando peço link com tarifação em 95 percentil para gerente de
>>> contas, eles sempre reagem espantados sobre o porquê (ou dizer/fingem não
>>> saber o que é). Quando explico que quero ter meu link principal e somente
>>> quando este falhar utilizar o de redundância mas sem ter que pagar tarifa
>>> cheia por um link ocioso, recebo sempre duas respostas:
>>>
>>> *1)* Nossa empresa não trabalha com esse tipo de link. Somente 100% de
>>> banda garantida e pagando o preço cheio por ela.
>>> *2)* Nós somos melhores/mais baratos, contrate conosco o link principal e
>>> com outra empresa o de redundância.
>>>
>>> O problema do item 2 é que todo mundo adotando a mesma postura, nunca
>>> consigo algum link de redundância :D Resultado? Por racionalização de
>>> custos, pego um link de internet compartilhada e um link dedicado e fico
>>> sem poder usar de forma relevante um ASN próprio :/
>>>
>>> Passei por este problema com: Oi, Embratel, Vivo, Algar, GVT, UOL Diveo,
>>> WCS, Unitelco, Americanet e Level 3.
>>>
>>> Abraços,
>>>
>>>
>>> Kurt Kraut
>>>
>>>
>>>
>>> Em 8 de setembro de 2014 09:22, Alexandre J. Correa (Onda) <
>>> alexandre at onda.net.br> escreveu:
>>>
>>>> Nos primordios.... em 1997 a OI (Era Telemar AS7738), me vendeu um link
>>>> (não era ISP na época) com 95%... era uma velocidade bem modesta (128k
>>> com
>>>> burst até 1M).
>>>>
>>>> Nunca mais tive noticias de produtos assim nas operadoras nacionais..
>>>>
>>>>
>>>> On 06/09/2014 14:17, Rubens Kuhl wrote:
>>>>
>>>>>> Completamente errado. O monopolio a elas garantido aqui faz com que
>>>>>> estejam ainda na idade da pedra e sem incentivo nenhum para mudarem
>>>>>> seus modelos de negócio. Neste quesito só algumas de fora se salvam
>>>>>> (L3, NTT, Highwinds como alguém citou)
>>>>>> Aqui infelizmente a realidade é: quer mais, vai pagar a mais e
>> assinar
>>>>>> extensão de contrato por 12/24/36 meses.
>>>>>>
>>>>>> Eu tinha burstable com a Oi-BrT (AS 8167) na região III(SP), o que
>>>>> apesar
>>>>> de vir com erros na conta todo mês exigindo muito trabalho de
>>> reclamação,
>>>>> sugere que há sim espaço para conseguir isso com tais fornecedores.
>>>>>
>>>>>
>>>>> Rubens
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>>>>>
>>>>
>>>> --
>>>> Sds.
>>>>
>>>> Alexandre Jeronimo Correa
>>>> Sócio-Administrador
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>>>> Office: +55 34 3351 3077
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>>>> Onda Internet
>>>> www.onda.net.br
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