[GTER] Modelo de venda de transito no Brasil
Rafael Koike
koike.rafael at gmail.com
Mon Sep 8 23:55:37 -03 2014
Uma dificuldade das operadoras também em não oferecer o 95 percentil é que
alem de vender o link precisa incluir um sistema de gerencia e gerar a
conta mensalmente através da coleta deste sistema.
O sistema acaba virando uma faca de dois gumes pois se por um lado ela
poderá cobrar o excedente, por outro ela poderá ser penalizada pelo down
time.
O que acontece mais no Brasil?
Quando você vende um link FLAT de 1M, 1G ou qualquer velocidade com preço
fixo só só preencher um WORD, assinar e depois incluir no sistema de
faturamento que a fatura chega na sua empresa mensalmente.
Cobrar burstable é algo que já vi acontecer no papel mas nunca na fatura,
no final quem ganha com isso é só o cliente e do lado do fornecedor ele
terá de competir com os concorrentes de forma desleal.
Enquanto fornecedor A cobra 10 para link puro o fornecedor B cobra 11
porque tem 1 a mais para custear a infra de gerencia que irá monitorar e
gerar os gráficos de burstable e depois ainda se integrar ao sistema de
faturamento para gerar a fatura correta no final do mes com o valor mensal
+ burstable ou mensal - downtime ou pior mensal + burstable - downtime.
A conta no final é ser competitivo com o minimo, e isto pode implicar em
vender só o básico.
Em 8 de setembro de 2014 11:22, Kurt Kraut <listas at kurtkraut.net> escreveu:
> Aloha,
>
>
>
> Tenho um cliente com um budget muito enxuto, daqueles de centavos fazerem
> diferença. Quando peço link com tarifação em 95 percentil para gerente de
> contas, eles sempre reagem espantados sobre o porquê (ou dizer/fingem não
> saber o que é). Quando explico que quero ter meu link principal e somente
> quando este falhar utilizar o de redundância mas sem ter que pagar tarifa
> cheia por um link ocioso, recebo sempre duas respostas:
>
> *1)* Nossa empresa não trabalha com esse tipo de link. Somente 100% de
> banda garantida e pagando o preço cheio por ela.
> *2)* Nós somos melhores/mais baratos, contrate conosco o link principal e
> com outra empresa o de redundância.
>
> O problema do item 2 é que todo mundo adotando a mesma postura, nunca
> consigo algum link de redundância :D Resultado? Por racionalização de
> custos, pego um link de internet compartilhada e um link dedicado e fico
> sem poder usar de forma relevante um ASN próprio :/
>
> Passei por este problema com: Oi, Embratel, Vivo, Algar, GVT, UOL Diveo,
> WCS, Unitelco, Americanet e Level 3.
>
> Abraços,
>
>
> Kurt Kraut
>
>
>
> Em 8 de setembro de 2014 09:22, Alexandre J. Correa (Onda) <
> alexandre at onda.net.br> escreveu:
>
> > Nos primordios.... em 1997 a OI (Era Telemar AS7738), me vendeu um link
> > (não era ISP na época) com 95%... era uma velocidade bem modesta (128k
> com
> > burst até 1M).
> >
> > Nunca mais tive noticias de produtos assim nas operadoras nacionais..
> >
> >
> > On 06/09/2014 14:17, Rubens Kuhl wrote:
> >
> >>
> >>> Completamente errado. O monopolio a elas garantido aqui faz com que
> >>> estejam ainda na idade da pedra e sem incentivo nenhum para mudarem
> >>> seus modelos de negócio. Neste quesito só algumas de fora se salvam
> >>> (L3, NTT, Highwinds como alguém citou)
> >>> Aqui infelizmente a realidade é: quer mais, vai pagar a mais e assinar
> >>> extensão de contrato por 12/24/36 meses.
> >>>
> >>> Eu tinha burstable com a Oi-BrT (AS 8167) na região III(SP), o que
> >> apesar
> >> de vir com erros na conta todo mês exigindo muito trabalho de
> reclamação,
> >> sugere que há sim espaço para conseguir isso com tais fornecedores.
> >>
> >>
> >> Rubens
> >> --
> >> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >>
> >
> >
> > --
> > Sds.
> >
> > Alexandre Jeronimo Correa
> > Sócio-Administrador
> >
> > Office: +55 34 3351 3077
> >
> > Onda Internet
> > www.onda.net.br
> >
> > --
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