[GTER] Viramos piada na internet mundial

Bruno Araújo bjaraujo at gmail.com
Wed Sep 25 07:45:58 -03 2013



Em 24/09/2013, às 22:55, "casfre at gmail.com" <casfre at gmail.com> escreveu:

> 2013/9/24 Everton Marques <everton.marques at gmail.com>:
>> casfre at gmail.com
>>> Sem intervenção do estado, em um mercado em que há grande desequilíbrio
>>> de forças, os 'menores' serão massacrados e o mercado será dominado pelos
>>> poucos 'grandes' que sobreviverem. Pode não ser a melhor forma, mas ainda
>>> parece necessária.
>> 
>> Oba, economia na GTER.
>> 
>> 
>> *O mito do monopólio natural: telefônicas*
> 
> Muito interessante a abordagem. Então, na opinião do autor, a ideia
> oposta à regulação governamental, razão para os monopólios, seria a
> não regulação, ou seja, sem regulação, haveria várias empresas, de
> cada segmento, em cada cidade, operando e fornecendo vantagens aos
> consumidores, já que a tendência seria haver mais oferta de serviços
> por preços menores. Nesse caso, a competição entre as empresas geraria
> um contexto tal em que a regulação ocorreria naturalmente, pela
> própria dinâmica da competição. É isso?
> 
> Essa mesma concorrência afastaria, também, pela própria dinâmica, a
> criação de cartéis e oligopólios? Quando houvesse, por exemplo,
> disputa por frequências de rádio, aquela dinâmica de mercado também
> resolveria? Como seria esse cenário em que haveria, por exemplo, 10
> redes de esgoto, 10 redes de energia elétrica e 10 redes de água
> encanada? Talvez o artigo esteja certo e a ausência de regulação
> resolva tudo, mas eu não vislumbro esse mercado regulado por si só.
> 
> Valeu pelo artigo.
> 
> Obrigado.
> 
> Cássio
> --
> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter

O cartel e ou oligopólio é facilmente quebrado com um novo concorrente (algo quase impossível quando há regulamentação).
Para lucrar num mercado de livre concorrência é preciso prestar um com serviço (no mises tem um caso de empresas de coleta de lixo muito interessante), logo entrariam em acordo sobre o uso da freqüência (existem empresas privadas de regulamentação cuja adesão é voluntária, 80Plus ex).
Há países atendidos por mais de duas companhias elétricas com redes independentes. O mesmo pode ser feito com água encanada e esgoto. Em alguns casos a estrutura pode ser compartilhada como muitas operadoras fazer hoje, algumas compartilham até mesmo no início da obra o lançamento de fibra de longa distância diminuindo o custo inicial e operacional.


Se não me engano na guatemala havia forte regulamentação de tal modo que qualquer declaração de mudança e demissões  era greve certa. Uma linha custava muito e levava mais de 4 meses para ser instalada.  Com muito trabalho o coragem foi feita a total desregulamentação do mercado de telefonia e hoje as mesmas empresas quem atendem no Brasil atendem lá ( com muito mais concorrentes ) com preços menores e atendimento melhor.


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Bruno Araújo


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