[GTER] REP/EAPS over non eth L1/L2

Rinaldo Vaz rinaldo at anid.com.br
Tue Mar 26 14:19:27 -03 2013


Muio importante essa informação para mim.

Na verdade a MINHA informação era de "segunda mão". Um amigo me disse que
não conseguiu usar EAPS de maneira alguma atrás de links de rádio. E depois
descobriu (segundo ele) que o EAPS usa uma sinalização eletrica/otica que
só pode ser entendido pela outra extremidade caso o meio físico seja o
mesmo.

Isso procede? Eu havia desistido do EAPS na rede de rádios por causa dessa
informação.

Abs


Em 25 de março de 2013 12:39, Shine <eshine at gmail.com> escreveu:

> Douglas,
>
> Eu não usei REP, mas usei EAPS em enlaces rádio. Foi há um bom tempo atrás
> e foi no EAPS 1 com o Summit 48Si.
>
> Quando a topologia é em anel, o EAPS funciona muito bem. Mas em uma rede
> mais malha, com diversos caminhos alternativos e loop, eu vi algumas
> limitações no EAPS e no final resolvemos migrar para uma outra tecnologia.
>
> Eu tive experiências ruins com rádio, mas foram mais experiências que não
> eram diretamente relacionadas com o EAPS, mas com a emulação ethernet nos
> rádios. A maior parte eram rádios SDH.
> Na época alguns modelos mais antigos de rádio que estavam na rede, como
> Gigacom, emulavam ethernet, mas quando havia uma perda parcial do enlace
> (por exemplo se perdia o upstream mas não o downstream) ele não derrubava a
> interface ethernet. Alías ele não derrubava a interface nem com perda total
> do sinal, mas os problemas mais graves ocorreram nessas situações de
> unidirecional link. Ocorria uma situação de loop não controlado e isso
> causava instabilidades na rede em geral, eram redes com muitos enlaces. E
> essas situações ocorriam com certa frequência no verão, pois na chuva
> torrencial os links de rádio sofrem significativa atenuação de sinal.
> Outros rádios como o Nera tinham uma ethernet mais inteligente, ao menos
> derrubavam o link remoto quando havia um problema de perda de sinal ou
> quedano link ethernet remoto. Mas infelizmente não suportavam na época
> jumbo ou mini-jumbo frames. Era uma época onde a tecnologia de modulação
> aumentava muito, mas as funcionalidades de rede não eram tão levadas em
> conta pelos fabricantes.
> Hoje existem mecanismos como UDLD para mitigar essas situações. Se houver a
> possibilidade, um BFD em uma camada mais alta.
>
> Eu não sei o quanto rápido precisa ser a convergência no seu caso, mas no
> rádio eu imagino que exista uma limitação física que aumenta a
> complexidade, que é a instabilidade natural do meio. Evitar flapping e ao
> mesmo tempo ter convergência rápida são os desafios nesse meio.
>
>
>
> Em 24 de março de 2013 23:16, Douglas Fischer
> <fischerdouglas at gmail.com>escreveu:
>
> > Gostaria da opinião dos colegas sobre o uso de protocolos de redundância
> L2
> > de convergência rápida, como CISCO REP / Extreme EAPS, sobre enlaces não
> > nativamemente Ethernet, como rádio enlaces / SDH.
> >
> > Soube de experiêcias ruins em cenários assim. Mas gostaria de referências
> > diferentes.
> >
> > /*Android told-me that this text should be at bottom.*/
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> > gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
> >
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> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
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Rinaldo Vaz
Chefe de operações do NOC
Associação Nacional para Inclusão Digital
Tim - 083 99975736
INOC - 28135*100

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Dias 13,14,15,16 e 17 de maio de 2013
Curso Avançado na sede da ANID em João Pessoa-PB
anid.com.br/cursobgp
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