[GTER] Lentidao no Youtube e Netflix

Eng. Fabio Roberto ipsolon2005 at gmail.com
Tue Jul 30 12:59:39 -03 2013


Quanto ao NetFlix, estou na mesma situação, tecnicamente falando, e 
também possuo a mesma opinião quanto ao atendimento deles. Porém quanto 
ao Google, já tentei propor a eles solicitarmos um GCC para um grupo 
fechado de ISPs, de modo que o throughput do grupo daria acima de 1Gbps 
para tráfego da Google, porém eles não aceitaram. Quando você diz no seu 
email que tem um GGC, não sei se está se referindo a ter um GCC dentro 
da sua estrutura ou se está usando o GGC da sua operadora na qual você 
possui link de transito, mas de qualquer forma, acredito que possa ter 
mudado a politica interna da Google quanto à implantação deste, uma vez 
que sempre ouvimos a mesma resposta independente da estratégia que 
utilizamos para solicitarmos esse bendito GGC... Nos resta apenas é 
partir para uma solução privada, como o PeerApp etc..

Vlw.

Em 30/07/2013 11:33, Sergio Ferreira escreveu:
> Kurt,
>
> 	Discordo de você quanto a dificuldade em se conseguir um GGC, Akamai ou Netflix.
>
> 	Tenho GGC e Akamai, sempre fui muito bem atendido pelo Google e pelo pessoal do Akamai.
>
> 	Se o pessoal de Campinas se juntar e fazer o formulário em nome de um dos provedores e acrescentar o AS dos demais e a soma do trafego destes ASs der mais do que o exigido pelo Google, com certeza eles vão enviar os servidores. Os provedores podem ratear o custo de manter os equipamentos e links para abastecer o cache.
>
> 	Quanto ao NetFlix, fui muito bem atendido pelo Flávio Amaral, que se mostrou muito acessível. Só não tenho disponível a banda que ele me solicitou para manter o servidor ( 1,5Gbits por 6 horas diárias ) :-)
>
> 	[]'s
> 	
> Sérgio Ferreira
> WGO Telecom
> 64 3411 3000
> 64 8119 1840
>
>
>
> Em 30/07/2013, às 10:32, Kurt Kraut escreveu:
>
>> Olá,
>>
>>
>> Não acho que seja esse o nosso caso. O que evidenciei ao Google com meu
>> dossiê é que em horários de pico diário, o GGC do PTT-SP e da GVT não
>> aguentam a demanda e servem conteúdo com a performance degradada.
>>
>> A situação no Brasil é diametralmente oposta ao da matéria gringa: aqui nós
>> pedimos e oferecemos infraestrutura para que o GGC seja implantado em
>> múltiplos pontos (ex.: a anos o pessoal do PTT-Campinas luta por isso) e o
>> Google simplesmente ignora. Recusam qualquer alternativa de "BYOD GGC" e
>> dificultam propositadamente que dispositivos de cache armazenem os vídeos.
>> Todos funcionam por meio de workaround/gambiarra.
>>
>> Quanto ao Netflix, no último PTT-Fórum vi o representante da empresa
>> literalmente se recusando a falar com ISPs presencialmente no evento que
>> queriam obter mais informações ou hospedar o servidor de cache dele. Eu
>> mesmo tentei falar umas 4x com o cara no evento e ele se recusou (de forma
>> até desrespeitosa) a me atender nas quatro tentativas. Quando comentei com
>> outras pessoas e soube que tomaram fora também, ficou claro para mim que o
>> cara não quer conversar com ISPs. O resultado disso é o Netflix prejudicado
>> nos ISPs que tentaram se aproximar e foram ignorados.
>>
>> Já quanto ao Google, enquanto o Google não tiver um outro competidor
>> significativo para o produto YouTube, enquanto o faturamento dos anúncios
>> estiver bom e enquanto os usuários continuarem culpando os ISPs em vez do
>> próprio Google pela má performance, não vejo qualquer indício que o quadro
>> mude. Porque boa vontade para resolver o problema o Google deixou claro
>> para mim que não tem.
>>
>>
>> Abraços,
>>
>>
>> Kurt Kraut (listas at kurtkraut.net)
>>
>>
>>
>> Em 30 de julho de 2013 08:57, Bruno Cabral <bruno at openline.com.br> escreveu:
>>
>>> É muita petulância querer cobrar de um provedor de conteúdo. Eles é quem
>>> deviam pagar para todos os conteúdos do planeta (pois seu produto é o
>>> acesso a eles), sem contar que vendem menos banda do que podem entregar
>>> ("fator diversidade") e, sem os provedores de conteúdo, a pessoa ia assinar
>>> serviço de banda larga pra que?
>>> !3runo Cabral
>>>
>>>> Ou até mesmo quando um provedor desses não aumenta sua conexão de
>>> peering.
>>>> O problema é que legalmente ele pode fazer isso porque não existe lei que
>>>> obrigue ele a faze-lo.
>>>> Então o que sobra é que os usuários são os mais prejudicados porque a
>>>> performance do Youtube fica ruim ou a performance do Netflix fica ruim.
>>>> Se eles estão tentando cobrar do Netflix ou do Google dinheiro eu não
>>> sei.
>>>
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