[GTER] Quando o ministro fala "hub" ele quer dizer PTT?
Rubens Kuhl
rubensk at gmail.com
Tue Apr 23 18:12:48 -03 2013
Realmente nunca parei para perguntar sobre o trafego das grandes por lá, só
> tinha a ideia de que eles estando lá, estão entregando trafego. Mas
> pensando bem, pode ter o mesmo sentido de várias grandes empresas que
> estão, por exemplo, no PTT-SP e não entregam tráfego lá (só estão presente
> para constar).
>
No caso do PTT-Metro até dá para ter uma idéia pelos que não estão no
ATM... mas mesmo no ATM, uma rede pode decidir usar ou não as rotas ali
publicadas.
> E quanto a todos esses alto custos que mencionou para um aumento de CDNs,
> foi justamente o que quis dizer sobre uma ajuda do governo. Claro, utopia,
> mas é uma hipótese para melhorar trafego internacional. Fora que aumentando
> CDN aqui, diminui o trafego comum internacional e eles podem ser abastecido
> mais facilmente (isso em trafego, não em $).
>
Não é tão utópico: o governo já tem comentado de uma possível zona franca
digital, prevista para ficar em Fortaleza, onde a importação de
equipamentos seria barata mas o equipamento teria que ficar dentro de um
datacenter na zona franca. Aí a questão seria se as CDNs conseguiriam ou
não trânsito internacional barato lá... talvez consigam, pois Fortaleza é a
convergência de todas as rotas ópticas pelo Atlântico.
Fortaleza está a uns bons ms de SP e mais ainda do Sul, mas já fica melhor
do que Miami e bem melhor que NYC, SFO ou LAX.
Rubens
>
>
> Em 23 de abril de 2013 12:12, Rubens Kuhl <rubensk at gmail.com> escreveu:
>
> > 2013/4/23 Vinícius Garcia <lgarcia.vinicius at gmail.com>
> >
> > > Acho que o trafego internacional que tanto temos limitações seria
> > aliviado
> > > com mais CDNs aqui dentro das empresas que mais são consumidas. Vejo
> que
> > > mesmo tendo várias no país, muita coisa dependo de vir de fora
> > diretamente,
> > > o que prejudica o escoamento do trafego. Podemos ofertar dezenas de
> Mbps
> > > para os clientes, mas a grande maioria vai ver um vídeo no facebook
> > travar
> > > toda hora quando assiste ou um download de algo internacional, batendo
> > > no máximo 100kB/s.
> > >
> >
> > Mesmo as CDNs precisam de trânsito internacional para se abastecerem...
> > conversando com operadores de CDNs eles costumam apontar estes problemas
> no
> > Brasil
> > - Alto custo de entrada de equipamentos no país, medido tanto em $ quanto
> > em tempo
> > - Alto custo de trânsito internacional
> > - Fragmentação do trânsito nacional, onde mesmo para atender uma cidade
> há
> > dificuldade de estar disponível para todas as redes ali operando
> (inclusive
> > as big-5).
> >
> >
> > > Além da fibra que querem passar para os outros continentes, acho que o
> > > governo poderia ajudar (mais) as empresas internacionais de conteúdo a
> > > prover o trafego daqui de dentro. E também a criação de um PTT mais
> > > acessível como o do Terremark que é pouco acessível e tem a maior parte
> > das
> > > empresas grandes de conteúdo, comparado com os PTTs da NIC.
> > > Esse é o meu ponto de vista.
> > >
> >
> > Como assim, o da Terremark é mais acessível mas é pouco acessível ?
> >
> > Quanto a grandes empresas de conteúdo que estariam no Terremark mas não
> no
> > PTT-Metro, você já pediu a algum membro da Terremark uma análise de
> Netflow
> > com quanto tráfego elas efetivam geram lá ? Porque quando eu estava num
> > operador que tinha peering na Terremark, eu via empresas como Akamai e
> MSN
> > por lá apenas para constar, porque elas atendiam tudo que se pedia de
> > servidores nos EUA.
> >
> >
> >
> > Rubens
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