[GTER] O "mito" da latência satelital.
Javier Augusto
javier.augusto at gmx.net
Mon Aug 2 17:33:32 -03 2010
marlon,
um exemplo considerando os precos atuais para enlaces de 512Kbps..
ipsec over VSAT = FAIL
SSL over VSAT = OK
os compressores e tal te dao a possibilidade de camuflar a latencia estatica
que impoe a solucao...
2010/8/2 MARLON BORBA <MBORBA at trf3.jus.br>
> Senhores,
>
> Embora a ela não mais pertença (estou na área de Segurança da
> Informação), acompanho de perto as ações de administração da rede
> da Justiça Federal brasileira (ou, ao menos, da 3ª Região, SP e MS).
>
> Um dos problemas alegados pela JF para a expansão de sua conectividade
> a seções judiciárias distantes, como é o caso de Rondônia, Amapá ou
> Roraima, é a inexistência de meios físicos diretos de conexão, obrigando
> o órgão a contratar circuitos de satélite.
>
> Sucede, porém, que tais circuitos apresentam, segundo se diz, uma
> elevada latência, a ponto de piorar o tempo de resposta das aplicações.
> Para mitigar o problema, alguns fabricantes de equipamentos de
> compressão de dados (Juniper/Peribit e outros) argumentam que pode-se
> usar a técnica de "handshaking antecipado" em que o produto se antecipa à
> resposta do servidor remoto e dá como efetivada a conexão (embora sem
> dados, que os compressores não chegam a tal milagre).
>
> Aí lhes faço duas perguntas:
>
> a) No que realmente esses "compressores" (em relação aos quais nutro
> uma antiga desconfiança) podem beneficiar conexões de elevada latência,
> se, pela inexistência de meio físico, os dados "comprimidos" trafegam no
> MESMO SINAL DE SATÉLITE!?
>
> b) A situação da latência é ainda de tal ordem crítica? E, realmente,
> satélite vem a ser, nos dias de hoje, a ÚNICA opção para essas
> localidades distantes?
>
>
>
> --
>
> Abraços,
>
> Marlon Borba, CISSP, APC DataCenter Associate
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