[GTER] cabos de rede soldados
Carlos Felipe
cfelipe at infocorp.com.br
Thu Oct 29 16:24:21 -02 2009
Edgar,
O "muito melhor" era por conta dele, eu pessoalmente acho isso inaceitável
em uma ambiente de produção. Não acredito em procedimentos não testados, nem
sem homologação pela indústria, até que me provem o contrário.
Aceito que em casos de extrema necessidade, melhor uma perda de dados, mesmo
considerável, do que parar tudo. Mas o sujeito acha que é uma solução
aceitável sempre.
Ele já deve ter uns 10% ou mais dos cabos da rede dele nesse estado, e
reclama que ela para a toda hora.
Mas o que eu queria mesmo era responder à pergunta do técnico que me
questionou isso (a pergunta me foi feita, e eu repassei para a lista).
Existe ou não previsão em alguma norma TIA, ISO, ANSI para emendas de cabos
UTP?
Como eu não achei referência disto nas normas que já li, acredito que nem
seja previsto qualquer tipo de emenda nos cabos, nem mesmo com conectores
fêmea.
O argumento do autor da gambiarra é que a emenda dele é melhor que uma
conexão em um patch panel, e que ele garante que se a norma aceita
"crimpagem", deveria aceitar a solda. Eu já não concordo.
Grato.
|-----Original Message-----
|From: gter-bounces at eng.registro.br
|[mailto:gter-bounces at eng.registro.br] On Behalf Of Shine
|Sent: quinta-feira, 29 de outubro de 2009 15:23
|To: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
|Subject: Re: [GTER] cabos de rede soldados
|
|Carlos,
|
|O que seria algo "muito melhor"?
|Vamos supor que o técnico falasse a respeito da impedância
|entre um cabo soldado e um cabo crimpado. Até aqui eu
|concordaria com a argumentação dele.
|No entanto, quando falamos em comunicação de dados, estamos
|conversando sobre uma comunicação com componentes de alta
|frequência harmônica. Contar somente com uma resistividade
|menor como parâmetro técnico de "melhor" não se aplicaria
|nessa situação. Embora o trançado seja o mesmo, com uma solda
|vc modifica ligeiramente (ou bastante, dependendo de quanto
|material se empregou nessa solda) a capacitância do circuito.
|Mas como existe uma tolerância para ele, isso pode funcionar
|corretamente.
|
|Não digo q seja um recurso inválido, mas não concordo que seja
|algo melhor. Para isso, o técnico precisaria de argumentos
|mais coerentes para sustentar sua posição.
|
|Tbm não entendo pq soldar fio a fio se existem ferramentas
|adequadas para montagem que fazem o serviço ser realizado com
|uma eficiência maior. É aquele caso de "pra que simplificar,
|se podemos complicar"?
|
|sd,
|Edgar
|
|
|2009/10/29 Carlos Felipe <cfelipe at infocorp.com.br>:
|> Caros,
|>
|> Estive em uma empresa e lá descobri que vários cabos de rede (UTP
|> Cat5) foram soldados.
|> Eu comentei que desconhecia o procedimento, e acreditava que isso
|> estava completamente fora das normas, mas o técnico refutou a minha
|> opinião, dizendo que se o procedimento não danificasse muito o
|> trançado do cabo, e os pares fossem devidamente isolados,
|seria melhor
|> que um conector fêmea/fêmea
|> RJ45 entre os cabos. Procurando pelo Google encontrei alguns
|sujeitos
|> que fazem isso,mas não documentação técnica a respeito.
|>
|> Olhando as normas 568B e 569B, não vi nenhuma referência a
|mecanismos
|> de união/extensão de cabos UTP.
|> Alguém aqui conhece alguma norma que trate disto, ou isto não é
|> tratado simplesmente por não ser previsto?
|>
|> Grato a todos pela atenção,
|> João Lacon.
|>
|>
|> --
|> gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
|>
|--
|gter list https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
|
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