[GTER] Re: Speedy business - novela de roteamento

Manta, Marcelo [BLMES:0B70:EXCH] manta at ieee.org
Tue May 21 04:24:00 -03 2002


É interessante como o modelo da Canbras encaixa positivamente com a
regulamentação da ANATEL e faz com que aquele caso do Procon impossível.

Ou seja, neste caso a operadora de SCM é totalmente desacoplada do
provedor Internet (não precisa nem ter IPs!). Isso seria um exemplo para
a ANATEL reforçar a regulação e deixar a Internet como valor
adicionado...

Marcelo Costa wrote:
> 
> Deixa eu aproveitar a deixa e tecer alguns comentarios....
> 
> Ninguem aqui chegou a comentar os casos que a operadora nao
> possui blocos IP (/16,/20, etc), como no meu caso. A
> Canbras, onde sou gerente de infra de acesso, nao compra tráfego
> de nenhum upstream provider e, justamente, nao tem como solicitar
> tais enderecamentos.
> 
> Nosso modelo operacional eh bastante simples:
>  - O provedor interconecta-se em nosso pop atraves de link contratado
>  - eh estabelecido conexao em enderecamento privado entre os radius para
> proxy-radius
>  - o provedor designa blocos para os assinantes que irao utilizar nossa rede
>  - o PPPoE eh utilizado para estabelecer as conexoes dos assinantes.
>  - o trafego eh encaminhado (bit a bit) direto ao next-hop da interconexao.
> 
> desta maneira, o servico de acesso eh completamente separado do servico
> de conteudo. o provedor pode bloquear o assinante no momento que quiser
> sem necessitar da canbras. todo o accounting eh replicado para o provedor
> para que o mesmo possa efetuar cobrancas ao assinantes.
> 
> []s
> 
> 
> 
> Carlos Ribeiro writes:
> 
> > On Fri 17 May 2002 08:32, you wrote:
> >> outra saida seria estabelecer um túnel GRE ou mesmo IPsec para os
> >> paranóicos (para que PPPoE depois que inventaram IPoIP?) do cliente direto
> >> para o roteador.
> >
> > Alguns motivos para usar PPPoE:
> >
> > - A infraestrutura de AAA já está bem integrada, via Radius;
> > - A topologia de L3 fica extremamente flexível, permitindo alocar endereços
> > IP um por um.
> > - A rede de transporte é transparente;
> > - No caso do ADSL, a conversão de Ethernet para ADSL é bem simples;
> > - O modelo pode ser implementado com modificações mínimas sobre os clientes
> > PPP existentes;
> > - Não exige uma rede IP intermediária, como é o caso do IPoIP;
> > - Não há necessidade de usar IP privativo ou NAT em lugar nenhum da rede.
> >
> > Sinceramente, com todos os compromissos possíveis, ainda não conheço  nenhum
> > jeito melhor de fazer uma rede de acesso banda larga funcionar. E olha que o
> > que não falta são fornecedores criativos para vender tecnologia...
> >
> >
> > Carlos Ribeiro
> > CTBC Telecom
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Marcelo Manta
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phone: +34 67 699-5921 (ESN 746)



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