[MASOCH-L] Serviço de banda larga norte-americano chega ao Brasil prometendo 100% de cobertura - InfoMoney

casfre at gmail.com casfre at gmail.com
Wed Jun 29 11:44:02 BRT 2016


2016-06-29 11:09 GMT-03:00 Leandro Carlos Rodrigues <
leandro at allchemistry.com.br>:

> Cássio,
>
> Se a premissa for que o consumidor sempre é beneficiado pela maximização
> de ofertas e um terceiro que remove novas ofertas, logo este terceiro
> sempre prejudica o consumidor. Então é algo ruim sim.
>
> Você teria que provar que o consumidor não é beneficiado com a maximização
> de ofertas para refutar este argumento.
>

Seria verdadeiro se não fosse um "corte universal", ou seja, sem prejudicar
o que já existe. E essa não é a proposta. E mesmo assim, ainda há o caso do
precedente aberto. Tanto falta prova de um lado quanto de outro. No
entanto, há quem já trabalhou no regime "proposto" e que testemunhou os
dois modelos, que é o meu caso. Já existe um limite, hoje, de consumo (em
bps e sempre existiu). O que se propõe é que haja ainda mais limites. E
todas as tendências de "consumo" vão no sentido oposto (não tende a "caber"
em pouco consumo).

Além disso, ainda há a consideração de que, se é benéfico, de forma
universal, então o modelo serviria para todo e qualquer modelo de conexão
existente, ou seja, sendo benéfico aplicar-se-ia a tudo. E isso não é o que
vejo proposto.

E ainda há outro precedente pouco discutido: depois de anos vendendo
"oferta ilimitada de consumo" e criando-se uma expectativa para quem seguiu
o modelo, decide-se que agora limitar-se-á o que foi tão aclamado no
momento anterior. Eu acompanho esse movimento já por quase duas décadas.

Talvez haja vantagem em ter maximização de ofertas, mas não com "imposição"
dessa ou daquela condição para a oferta. Se a empresa quer trabalhar, basta
entregar seguir o modelo existente e pronto. Imagino que haja outros
entraves, tais como licenças, impostos e afins.

Na minha opinião, invés do governo ficar gastando nosso dinheiro com
> enquetes inúteis de opinião, deveria simplesmente deixar que a gente exerça
> nossa opinião na prática e sem restrições. Assim a parcela perdedora da
> enquete não seria prejudicada.
>

Concordo contigo e seria ótimo, mas com o desequilíbrio que existe, no
poder de barganha, um equilíbrio de mercado não vai existir nesses termos.
O menor (o consumidor final, no fim das contas, todos nós, nesse caso, sem
opção) sempre será "esmagado" por quem detiver o controle do serviço
ofertado.


Obrigado.

Cássio


> Abraços,
>
> Leandro Carlos Rodrigues
> TI All Chemistry do Brasil
> (11) 3014-7100
>
> Em 29/06/2016 10:36, casfre at gmail.com escreveu:
>
>> 2016-06-29 9:00 GMT-03:00 Leandro Carlos Rodrigues <
>> leandro at allchemistry.com.br>:
>>
>> Agora só falta os políticos aprovarem alguma lei que proíba a limitação de
>>> tráfego para perdermos a oportunidade desta empresa operar aqui no
>>> Brasil.
>>>
>>> Leandro Carlos Rodrigues
>>> TI All Chemistry do Brasil
>>> (11) 3014-7100
>>>
>>> O que por si só, a princípio, não significaria nem que é bom nem que é
>> ruim. A menos que o limite seja "imposto" a tudo quanto for conexão
>> existente. Nesse caso, tudo pela mesma medida, talvez tenhamos uma noção
>> melhor de como será voltar para 1990. Essa continua sendo minha opinião.
>>
>> Obrigado.
>>
>> Cássio
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