[MASOCH-L] Recuperação de Dados - HD Externo

Bruno Camargo mustardahc at gmail.com
Tue Feb 28 15:57:53 -03 2012


Será q essas empresas nacionais dispõem de toda essa estrutura, me parece
um pouco improvável.

Pensando em Brasil, deve ser uma recepção, uma portinha escura onde fica o
técnico em informática, gordo e suado, pois a ventilação da oficina é
péssima... iluminação precária, bancada toda suja...

Ele solta o primeira parafuso da carcaça do HD e dá uma mordida no pedaço
de pizza... solta o segundo e um gole na coca... solta o terceiro seguido
de um arroto e um espirro... no HD...

Será ?

Alguém já usou os serviços e teve um "caso de sucesso" com alguma delas ?

Valeu

2012/2/24 Henrique de Moraes Holschuh <henrique.holschuh at ima.sp.gov.br>

> On 23-02-2012 21:35, Bruno Camargo wrote:
>
>> Li q vc precisa estar em um ambiente livre de poeira pra poder abrir
>>  o disco com mais segurança.
>>
>> E se eu fosse num data center e fizesse a troca do "plate" lá dentro,
>> onde teoricamente não existe poeira.
>>
>
> Você iria estragar o disco ainda mais, e provavelmente tornar impossível
> a recuperação.  A definição de "não existe poeira" para fazer isso
> direito é absurda, mas até dá para gambiarrar[1].  Só que o conserto
> potencialmente pode levar bastante tempo (é mais minucioso que trocar
> CCFL de LCD de laptop, que leva diversas horas se você não tem prática)
> e precisa de uma área de trabalho muito bem iluminada, calma, com lupa e
> o ferramental necessário, para fazer essas trocas de componentes
> internos do disco com segurança.
>
> Então, você tem as ferramentas, conhecimento, e um disco doador para
> trocar o motor do spindle, motor linear, e a head-assembly (completa,
> você não vai conseguir fazer a micro-soldagem do amplificador em linha e
> dos cabeçotes) se o problema for um deles?
>
> Note que o disco doador precisa ser do mesmo tipo *interno* do
> fabricante (ou seja, um disco em que um swap de placas com o que deu
> defeito funcionaria).  Não sei se trocar só os pratos com os de um disco
> em perfeito funcionamento que é do mesmo modelo e tamanho, mas não é do
> mesmo tipo interno (ou seja, usa motor linear, amplificadores ou motor
> de spindle diferente) dá certo, mas se der, já facilita.
>
> E depois que trocar, tem que fazer uma imagem imediata do disco, porque
> provavelmente ele vai durar bem pouco tempo antes de morrer de vez.
> Algumas horas com sorte.
>
> Você tem exatamente uma chance de fazer um reparo gambiarrado desses,
> ele estraga tanto o disco que não vai adiantar mandar para laboratório
> de recuperação de dados depois.
>
>
>  E sim, os dados são muito importantes para minha esposa, emails
>> profissionais dela...
>>
>
> Se eram tão importantes, porque não tinha backup?  Essa é uma pergunta
> retórica, mas é a lição que tem que ser aprendida.
>
> [1] Usa-se uma sala extremamente limpa na definição gambiarral da coisa
> (uma onde você não vê poeira e fiapos boiando no ar contra uma luz
> forte), luvas cirúrgicas impecáveis, e um jateamento de nitrogênio (ou
> ar ultra-filtrado) muito cuidadoso para remover qualquer partícula que
> se depositou sobre (e abaixo) dos pratos durante os trabalhos e antes de
> fechar o disco.  O disco _provavelmente_ vai durar tempo suficiente para
> fazer a imagem, mas vai se autodestruir bem rapidamente.
>
> [2] imagem usando software de recuperação (copia tudo sem retry na
> primeira passada, volta e tenta ler o que não conseguiu ler
> anteriormente, e repete até ler tudo, atingir algum limite de
> tentativas, ou o disco abrir o bico de vez).
>
> --
> Henrique de Moraes Holschuh <hmh at ima.sp.gov.br>
> IM@ - Informática de Municípios Associados
> Engenharia de Telecomunicações
> TEL +55-19-3755-6555/CEL +55-19-9293-9464
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> Antes de imprimir, lembre-se de seu compromisso com o Meio Ambiente
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