[MASOCH-L] Fw: Sobre Wine e Licenças

Omar Kaminski omar at kaminski.com
Mon Jul 23 21:36:17 -03 2007


Acho que era essa, Ostrock.

[]s


----- Original Message ----- 
From: "Glauber Machado Rodrigues (Ananda)" <glauber.rodrigues at gmail.com>
To: "Projeto Software Livre BRASIL" <psl-brasil at listas.softwarelivre.org>
Sent: Tuesday, July 10, 2007 10:40 AM
Subject: Re: [PSL-Brasil] Sobre Wine e Licenças


On 7/10/07, Cristiano Furtado <jasonnfedora at gmail.com> wrote:
> Ok meus amigos.
> Obrigado.

Cristiano, talvez você possa resolver esse problema sem o wine. Vou
descrever como, e quero contar uma causo que aconteceu comigo há mais
de dois anos:


Há uns dois anos e pouco uma empresa com 3 filiais em cidades
diferentes estava querendo migrar para linux. A principal aplicação
deles era (e ainda é) um sistema de automação comercial feito em
cobol, com as bibliotecas acucobol. A principal motivação era
regularizar as licenças de software da empresa.


Um cara na empresa já havia emulado o sistema com o wine mas não
estava conseguido as impressões nas impressoras matriciais.


Achei melhor não usar o wine por alguns motivos, mas o principal foi o 
seguinte:


Eu sabia que a aplicação que eles queriam migrar tinha bugs. Quando
esses bugs aparecessem o pessoal do suporte ia dizer que o problema
era que ele estava sendo emulado errado e a culpa era minha. Mesmo que
a emulação fosse perfeita eu teria problemas com o suporte que bota
culpa até no mouse que tu ta usando, quanto mais sabendo que a
aplicação estava rodando em linux. E não havia jeito de esconder isso,
pois alguma hora eles iam mandar clicar no iniciar ou alguma coisa do
tipo e iriam descobrir. A partir daí todos os problemas que o sistema
desse seria culpa minha.


Então o que eu fiz foi o senguite. Pedi para o cliente comprar 3
licenças do XPunlimited[1] (na verdade eu mesmo comprei e eles me
reembolsaram, pois não tinham cartão internacional) e três licenças do
windows XP. Na época saiu menos de 3 mil reais.


Com o xpunlimited os usuários acessavam o servidor onde o programa
estava instalado. Configurei o bblean[2] para ser o shell de login
deles (assim a sessão remota parecia um quiosque). Criei um atalho
para conectar ao servidor com o programa rdesktop do linux (agora tem
o grdesktop também). Pronto.


Para as impressoras eu fiz o seguinte: Instalei as impressoras
normalmente nas máquinas linux pelo cups. Para imprimir no windows foi
só instalar uma impressora de rede com o endereço
http://ip-da-maquina:631/printers/nome_da_impressora. Quando a
impressora era matricial, instalava com o driver para aquela
impressora do windows mesmo. Quando a impressora era jato ou laser,
usava o mesmo driver para todas, que era o Generic > Ms Publisher
Imagesetter (ou coisa assim).


Como eu não queria ficar dando suporte para esse ambiente, que na
verdade era todo windows, eu coloquei tudo em uma instalação
modificada do windows[3] e fiz um script em perl que já deixava tudo
pronto, preparei uma documentação e dei um treinamento para o cara do
CPD. Alem disso eu ensinei a recriar o ambiente para que eles não
dissessem que os problemas que dessem no windows era por causa da
minha versão modificada.


Tive alguns problemas (o cara do CPD queria tirar dúvidas de windows
comigo, e eles queriam que eu resolvesse outras coisas que eu não
tinha interesse de fazer), tive que reforçar a segurança em volta
dessa máquina windows, mas no final todo mundo ficou feliz, porque eu
deixei bem claro que esse ambiente não ira livrar eles do windows, mas
que agora em vez de apagar mil incêndios em mil lugares diferentes
eles tinham que apagar um incêndio em um lugar  e já faz mais de dois
anos que eles estão usando linux no desktop. Tinha outra máquina
também com dual boot que fazia rsync com o servidor principal e se
ligasse ela no windows a cópia estava prontinha para rodar.


Talvez dê certo para você.


[1] http://www.xpunlimited.com/
[2] http://bb4win.sourceforge.net/bblean/
[3] http://www.nliteos.com/

-- 
Opções desconhecidas do gcc:
  gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
  dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


           "Que os fontes estejam com você..."

Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

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