[MASOCH-L] Tribunal de Contas do Ceará fracassa e abandona Softlivre

Carlos Renato Tasinafo renato at internetzone.com.br
Tue Aug 14 15:18:49 BRT 2007


Esse email me lembrou "imagine" de jonh Lennon
Tamanha utopia

ou talvez quem sabe, eu esteja em um universo paralelo que e
competitivo,  que visa o lucro e nao perdoa falhas.

"You may say that I'm a dreamer But I'm not the only one"

ops.. preciso voltar para o mundo real

abracos
Renato

Tukso Antartiko wrote:
> Pode ser que na sua empresa o computador seja utilizado apenas como
> ponto de vendas, telemarketing ou alguma outra atividade puramente
> procedural. Mas caso o foco da sua empresa seja outro retire a
> criatividade/inovação e veja onde ela vai parar.
>
> Procedimentos burocráticos, como evitar que o usuário instale software
> por conta própria submetendo qualquer instalação à aprovação de uma
> comissão de notáveis, que só se manifestará quando Inês já estiver
> morta, minam esta inovação.
>
> Bloquear a instalação de softwares é apenas uma solução barata para
> mascarar a incompetência. Em uma organização saudável os funcionários
> sabem que estão lá para trabalhar e existem as chefias que controlam a
> produtividade agindo de acordo quando ela não está dentro do esperado.
> Se isso não existe o usuário que não quer trabalhar continuará rodando
> applets java, conversando com o colega ou no telefone, ouvindo música
> no celular ...
>
> Se o usuário (ou grupo de usuários) destrói o próprio computador
> diariamente é papel da infraestrutura controlar o próprio trabalho e
> reportar detalhadamente os custos. A gerência superior que decidirá se
> o usuário está sendo criativo demais, se divergindo do foco ou se
> realmente faz parte do trabalho dele. Se fizer parte do trabalho do
> usuário é função da infraestrutura buscar soluções para o problema
> (recuperação automática, VMs, duas máquinas para o usuário, ...) e
> contabilizar os próprios custos para dar visibilidade quando for
> necessário.
>
> A infraestrutura tem que controlar os próprios ativos como a rede e
> demais serviços que foram formalmente solicitados (hardware, SO,
> anti-vírus, recuperação de dados, ...) e não ficar "tomando conta de
> menino" para esconder a incompetência alheia. É bem provável que o
> funcionário que vive procurando maneiras de fugir do trabalho gaste
> muito mais recursos da empresa no tempo que foge do trabalho do que os
> gastos necessários para controlar a rede e eventualmente restaurar o
> computador.
>
> Lógico que isso tudo é uma decisão de cada um, mas a
> criatividade/inovação é um valor do Software Livre e não faz sentido
> associar esta restrição como uma vantagem do mesmo enquanto a empresa
> mais focada em DRM (softwares assinados, etc..) é a própria Microsoft.
>
> On 8/13/07, Gustavo Mateus <gustavo at gustavo.eti.br> wrote:
>   
>> Tukso Antartiko wrote:
>>     
>>> O argumento, citado por alguns, de evitar que o usuário instale
>>> softwares por conta própria, limita a criatividade e vai contra os
>>> princípios do software livre, se for este o caso seria melhor chamar
>>> de software grátis.
>>>
>>>       
>> Isso. Deixe a "criatividade" dos seus usuários fluir. Você vai ver que
>> bela obra de arte aparecer no final.
>>     
> __
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> https://eng.registro.br/mailman/listinfo/masoch-l
>
>   



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