[GTER] Uso de IPv4 nos enlaces ponto a ponto

Fernando Frediani fhfrediani at gmail.com
Wed Mar 6 14:43:20 -03 2019


Pois é, acredito que os 2 lugares onde vai haver essa recuperação maior 
de endereços será primeiro nos enlaces de backbone (e ai vem a questão 
de como isso aparece no traceroute) e nos enlaces para downstreams. 
Sobre esse último pela maioria dos equipamentos que pude ver tem 
suportado /31 sem problemas aparentes, porém vejo também um certo receio 
de algumas pessoas com quem tive a oportunidade de conversar, porém 
acredito que uma hora isso vai deixar de ser opcional pois estamos 
falando de 50% de desperdício para cada /30 atribuído.

Com relação à utilização de RFC1918 para enlaces de backbone versus 
Range do CGNAT é uma faca de dois gumes. Se por um lado a RFC1918 pode 
gerar alguma confusão a Range do CGNAT que foi pensada via de regra para 
CGNAT apenas pode confundir alguém a diferenciar se aquele IP é de 
backbone ou de Cliente na range do CGNAT mesmo.

Fernando

On 05/03/2019 21:50, Gustavo Sena wrote:
>   Fernando e demais da thread,
>
> Até pouco tempo atras, utilizava:
>
> 1-IP's da RFC1918 para gerencia interna dos equipamentos;
> 2- /30 para downstreans;
> 3-/31 para enlaces de backbone;
> ------------
> Com o esgotamento de nosso bloco, estou realizando algumas alteraçoes em
> nossas politicas de alocaçoes / distribuiçoes:
>
> 1-IP's da RFC1918 para gerencia interna dos equipamentos;
> 2-/31 para downstreams;
> 3- Range do CGNAT em enlaces do backbone; Sobre esta troca de /31 para o
> range do CGNAT,como esta sendo feita aos poucos(1º enlace com a nova
> politica,tem poucos dias em operação) ainda nao tive problemas com o
> traceroute, por exemplo, caso venha a ter, reporto aqui mas acredito que
> por caso um cliente venha a questionar irei tentar  explicar os motivos
> para tal IP estar presente no teste. Com essas novas mudanças, acredito que
> consiga recuperar só de enlace de backbone no minimo um /27(Que estava
> alocado para este tipo de operação) e reduzir o uso de /30(Pelos meus
> calculos utilizavamos um /24 a cada 6 meses para este tipo de situação)
>
> Atenciosamente,
>
> Gustavo  Sena
>
> -Cel:(71) 98106-0621
> -Skype:g.sena89
>
>
> Em ter, 5 de mar de 2019 às 18:37, Tales Rodarte<talesrodarte at gmail.com>
> escreveu:
>
>> Eu pessoalmente costumo utilizar:
>>
>> Clientes residenciais: /32 público dinâmico
>> Entrega de link dedicado:  /30 privado + /32 a /30 público roteado para
>> o cliente
>> Links Ptp: /30 privado
>> Roteadores internos: /32 privado na loopback
>> Roteadores de borda: /32 público na loopback
>> Servidores VPN: /32 público
>>
>> O gerenciamento dos roteadores fica limitado a rede interna e a rede de
>> gerência (vinculado a borda ou ao roteador vpn).
>>
>> --
>>
>> Tales
>>
>>
>> Em 05/03/2019 17:52, Fernando Frediani escreveu:
>>> Olá pessoal.
>>>
>>> Gostaria de perguntar e saber os relatos principalmente àqueles que
>>> hoje possuem uma quantidade bastante reduzida de alocações IPv4 para
>>> trabalharem (e.g: 1 ou poucos /22) o que tem utilizado para por
>>> exemplo enlaces ponto a ponto do backbone, loopbacks, etc para
>>> otimizar ao máximo a utilização do IPv4 disponível ?
>>>
>>> Tem conseguido desapegar do uso do /30 e passar a utilizar /31 para
>>> enlaces que necessitam de IPs Públicos ?
>>>
>>> Para aqueles que não tem utilizado IPs dessas alocações o que tem
>>> preferido utilizar no lugar ? RFC1918 ou a range do CGNAT
>>> (100.64.0.0/10)  ? Nesses casos como tem lidado com os traceroutes ?
>>>
>>> Fernando Frediani
>>>
>>> --
>>> gter listhttps://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>> --
>> gter listhttps://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
>>
> --
> gter listhttps://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter



More information about the gter mailing list