[GTER] Liberação de portas residencial

Fernando Frediani fhfrediani at gmail.com
Wed Jun 13 12:33:22 -03 2018


Olá. Não foi dito abaixo que é obrigado a dar um IP Público por cliente.
Esta questão inclusive nada tem a ver com uso de CGNAT.

Infelizmente não existe obrigatoriedade de entregar um IP Público ao 
usuário. O que existe é um compromisso das grandes operadoras resultado 
do Grupo de Trabalho de IPv6 formando junto com NIC.br e Anatel. Mas um 
compromisso não é obrigatoriedade.

Se houvesse tal obrigatoriedade a solução é muito simples: entregar IPv6 
que naturalmente é um endereço público. Por que teria que ser apenas um 
IPv4 público ?.

Fernando


On 13/06/2018 00:38, André Andrade wrote:
> Nesse email diz q o provedor é obrigado a da um ip público por cliente, seja ele residencial, empresarial ou dedicado. Alguém então precisa avisar a NIC q vai precisar começar a liberar IP /16 pra muitos provedores.
> Não existe mais esse possibilidade no Brasil.
>
> Será que todos os provedores estão errados? Inclusive vivo, net etc??
>
> Enviado do meu iPhone
>
> Em 12 de jun de 2018, à(s) 21:56, Fernando Frediani<fhfrediani at gmail.com>  escreveu:
>
>> Tem sim, o Marco Civil da Internet.
>>
>> O Artigo 9 que trata da Neutralidade diz que o provedor não pode "discriminar o tráfego por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Veja bem "serviço e aplicação" !. A única exceção e que por sinal está devidamente regulamentada no Decreto de Regulamentação posterior à Lei é o bloqueio de portas para evitar Spam e outros que não vem ao caso para este tópico.
>>
>> Para bloquear as portas entrantes padrão ele precisa analisar até mesmo a porta de destino do pacote direcionado ao seu IP e tomar uma decisão em cima daquilo que é de bloquear. Desta forma ele está discriminando o seu tráfego.
>>
>> Faz parte do acesso à internet também poder ter conexões entrantes inclusive em conexão residencial. Não vejo nenhum problema legal de alguém querer hospedar algo em casa, desde servidores de arquivos pessoais, DVRs ou câmeras ou uma babá eletrônica por exemplo. E também da pessoa desejar se conectar à esses equipamentos através das portas padrão comumente bloqueadas.
>>
>> Muitos provedores que fazem isso com o intuito de diferenciar o serviço prestado de um Dedicado ou Empresarial ou ainda tentar vender um IP fixo, mas o caso é que existem outras formas mais legítimas para diferenciação desses tipos de produtos como: Ter um canal de atendimento diferenciado, um SLA maior, velocidades de Upload maiores ou simétricas, etc.
>>
>> Recomendo enviar inicialmente uma Notificação Extrajudicial que pode ser feita em qualquer cartório e se houver negativa por parte da empresa existem outras opções legais que você pode lançar mão. Não esqueça de compartilhar o resultado conosco.
>>
>> Fernando
>>
>>
>>> On 12/06/2018 16:36, Lucas Pires Gomes wrote:
>>> Prezados, boa tarde.
>>>
>>> Contratei um link para minha casa e o provedor se recusa a liberar as portas (bloqueio interno do provedor) se eu não adquirir IPv4 fixo. Além disso, esse provedor não disponibiliza IPv6.
>>>
>>> O tal provedor não utiliza CGNat, porém, mesmo assim, se recusa a abrir as portas.
>>>
>>> Alguém sabe se tem algo na legislação que obriga ele a liberar as portas para uso do cliente, ou permite que ele faça o que está sendo feito?
>>>
>>> Att
>>>
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>> gter listhttps://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
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