[GTER] Soluções para a escassez de IPs públicos
Rubens Kuhl
rubensk at gmail.com
Thu May 5 19:29:01 -03 2016
2016-05-05 11:42 GMT-03:00 Bruno Vane <broonu at gmail.com>:
> Marco Civil não proíbe que a porta origem do cliente seja registrada?
>
O Marco Civil não detalha o que o termo "aplicação" significa em termos de
parâmetros IP e TCP, mas isso certamente inclui IP destino, porta destino e
payload como campos que não podem ser guardados.
Se a porta origem caracteriza ou não aplicação é algo específico a uma
arquitetura de rede; por exemplo, se você configurar um NAT para que toda
consulta à porta destino 80 seja feita com porta origem 80, então a porta
de origem está registrando a aplicação, o que é indevido. Agora, se sua
solução de NAT escolhe portas ou em função quase aleatória ou em função do
terminal de origem, a porta de origem não está correlacionada à aplicação.
Notar que o MCI ainda precisa enfrentar o amadurecimento de cortes e órgãos
policiais até que uma pergunta como essa possa ser respondida
taxativamente, mas é muito provável que exceto em casos exóticos como citei
acima que a porta origem não enfrente óbice a ser registrada se e quando
necessário, como no caso de NAT.
Rubens
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