[GTER] Switch core L2 gerenciável: convergência, redundância e seleção de modelo

Tiago SR listas at tiagosr.com
Tue Jun 21 11:38:21 -03 2016


Pessoal,

Estou projetando a infra. de uma nova rede de acesso a ser montada e no momento estou 
com dúvidas quanto ao switch do core, que ficará no rack na central interligando todos 
equipamentos: roteadores de borda, core e controle de acesso, servidores de serviços, rádios 
de PTPs, OLT, etc.

Como será o switch principal onde tudo estará interligado, não quero correr o risco dele 
parar tudo, por isso quero redundância. Imaginei duas possibilidades para a convergência 
entre os dois switches:

1) Fazer em L2 com MSTP/RSTP: os switches são interconectados, MSTP/RSTP ativo. Todos equipamentos
(roteadores, servidores, rádios, OLT, etc.) são conectados a ambos switches e é configurada uma bridge
com MSTP/RSTP entre as duas conexões/VLANs.
- Vantagens: até mesmo equipamentos em L2 podem ser conectados diretamente no switch; apenas 1 faixa
de IPs; se não me engano dá para convergir sem derrubar as conexões e o tráfego (com timers reduzidos)
- Desvantagens: tem que configurar essa bridge em tudo (parece gambiarra...); precisa reduzir os timers do
*STP e mesmo assim acho que ainda é mais lento que o BFD

2) Fazer em L3 com OSPF + BFD: switches isolados. Roteadores são conectados a ambos switches, configurados
iguais (VLANs, controles de banda, etc.). Em cada switch uma faixa de IPs e OSPF rodando com BFD nas duas,
com prioridade configurada para a rede do switch principal.
- Vantagens: parece ser mais profissional; BFD é rápido; não adiciona risco de loop
- Desvantagens: requer que servidores rodem OSPF (o que é estranho) ou fiquem atrás de um roteador (que se 
torna o novo ponto único de falha), assim como equipamentos L2 (rádios de PTPs, OLT, etc.); demanda 2 faixas
de IP, e como IPv4 público é escasso, no switch secundário seria usado uma faixa privada (gera inconvenientes
com traceroute de fora, mas não acho relevante); derruba conexões e tráfego na convergência, já que muda as rotas

***) Qual das duas opções julgam melhor?

Quero usar switch gerenciável L2 com 24 portas Gigabit (sem necessidade de 10GbE ou stacking).
Almejo os seguinte recursos: VLAN, LACP, controle de banda por porta/src IP/dst IP/VLAN, RSTP/MSTP,
BPDU filtering/guard, port mirroring e filtro de MAC por porta/VLAN.

Pensei no EdgeSwitch 24 Lite, seria uma solução perfeita, mas ainda é difícil encontrar ele no Brasil, 
com NF e selo da Anatel.
***) Qual me indicam custando no máximo uns R$1.500,00?

O custo estimado dessa infraestrutura já está altíssimo, por isso não quero gastar muito. Se o ES-24-LITE já 
estivesse disponível, até daria para selecionar ele para tanto ser o principal como secundário.

***) O que acham de um TP-Link TL-SG3424 ou D-Link DGS-1210-28 (qual)? A ideia seria que ele assumisse
automática, imediata e transparentemente se o principal parar, ao menos para segurar as pontas até o
problema ser resolvido. Inicialmente pensei em ter 2 desses logo, mas sei lá, não confio neles nem
com outro redundante... mas se não encontrar outra opção acessível vai ter que ser assim mesmo.

Obs. aos vendedores: não entrem em contato para oferecer switch. Estou apenas selecionando o modelo
para o projeto, aquisições serão no futuro.


Desde já agradeço-lhes pela atenção.


Atenciosamente,


Tiago de Souza




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