[GTER] se tornar AS

Roosvelt David roosveltdavid at hotmail.com
Mon Jun 20 17:26:31 -03 2016


De fato Fernando, 

há muitas vantagens em se tornar um AS, os motivos citados por vossa pessoa são claros como água e seria o cenário ideal,

 Infelizmente os custos para tornar-se um AS para uma pequena ou até uma empresa de médio porte ainda são altos :/  o que ainda não justifica o investimento. fazendo que economicidade no momento em tornar-se AS só seja viável ainda para empresas que tenham um faturamento alto. 

 Com a evolução da implantação do IPv6  e novas modalidades para entrada de pequenos entes quem sabe esse custo não fica mais acessível para empresas menores. 

acredito que estamos caminhando para isso o NIC tem feito um trabalho exemplar na disseminação de conhecimento e aperfeiçoamento da Internet Brasileira.

Roosvelt 



> Em 20 de jun de 2016, à(s) 2:02 PM, Fernando Frediani <fhfrediani at gmail.com> escreveu:
> 
> Meus -10 centavos.
> 
> Eu acredito que muita empresa (mesmo pequena) que não é AS deveria se
> tornar um. Razões existem diversas, vou citar apenas algumas delas:
> 
> - Flexibilidade maior na negociação de link - Já vi administradores que se
> preocupam com a mudança do endereçamento de IP na hora de renegociar um
> contrato e só por isso acabam renovando um mau negócio ou um mau serviço.
> - Facilita a redundância (mutlihoming)
> - Dá a possibilidade desses entes se conectarem a pontos de troca de
> tráfego regionais - Imagine entes públicos como Prefeituras que possuam
> serviços de utilidade pública hospedados localmente, todo esse tráfego se
> mantém por ali mesmo.
> Já vi Universidade grande que ainda não possui ASN mas possui bastante
> conteúdo que poderia ser entregue ali localmente, no IX Regional.
> 
> Alguns desses pontos, por exemplo, ajudam indiretamente a baixar o custo do
> Trânsito, além de dar um poder maior de negociação e flexibilidade ao
> contratante.
> 
> O primeiro problema como já citado é o custo disso no Registro.BR que pode
> não ser justificável para a empresa. Para isso acredito que se possa criar
> uma modalidade de entrada para esses entes menores limitando-se por exemplo
> a um /24 e um /48. Eu já sugeri isso para o NIC.br em algumas oportunidades
> mas não faço ideia se é algo que está em cima de alguma mesa ou no arquivo.
> 
> Outro problema justo é sobre se ter profissionais com conhecimento BGP para
> gerenciar isso. O NIC.br tem feito uma belo trabalho disseminando
> conhecimento com os cursos subsidiados, mas para certos casos 'professional
> services' poderiam resolver também. Geralmente essas empresas não possuem
> necessidades muito complexas que necessitam ajustes frequentes.
> 
> Fernando
> 
> 2016-06-20 11:37 GMT-03:00 Roosvelt David <roosveltdavid at hotmail.com>:
> 
>> Meus 10 centavos
>> 
>> Na minha humilde Opinião, Só se sua empresa for realmente Muito Grande.
>> com Muitas Filiais e uma estrutura que seja realmente muito crítica (de
>> acordo com a Biblioteca ITIL), nas palavras do Danton "quando acesso à
>> internet for questão de vida e morte”  que seja realmente necessário ter
>> autonomia em relação a roteamento e interconexão dessas filiais. ( poder
>> mandar o provedor ir pastar sem pensar muito)
>> 
>> os custos para usuários Finais que é a categoria que o seu negócio se
>> enquadraria,  pode ser conferido no site do Registro
>> https://registro.br/tecnologia/provedor-acesso.html?secao=numeracao <
>> https://registro.br/tecnologia/provedor-acesso.html?secao=numeracao>
>> são um pouco salgados, para uma empresa que não tenha um  giro que
>> realmente viabilize-se tornar-se um AS.
>> 
>> Custo inicial para ativação do ASN de R$3.200,00
>> Custo inicial Solicitação de numeração v4 /24 R$ 8.000,00 Mais R$
>> 1.920,00/Ano
>> Custo Inicial do v6 /32 R$ 16.000,00 mais os R$1.920,00/Ano
>> Mais os custos em equipamentos e a complexidade de gerir um AS.
>> Fora ainda os custos dos links dos provedores que você continuará
>> contratando, exceto se você estiver próximo a um PIX do IX.br e tenha
>> condições de lançar fibra até esse pix, nesse caso pode ser atrativo pois
>> você pode ter mais banda a um custo mais acessível e os custos da numeração
>> e investimento são facilmente diluídos no decorrer do tempo em função dessa
>> economia com a conexão. do contrário vais ter de contratar links de
>> transporte e os custos só vão tender a aumentar.
>> provavelmente será necessário aumentar o efetivo de trabalho para cuidar
>> das responsabilidades adicionais que recairão sobre a equipe ao se tornar
>> um AS. (Implantar um NOC, SOC e etc)
>> 
>> Dependendo da atividade fim da empresa, isso pode ser um certo exagero e
>> um tanto desnecessário. implicando em um custo operacional que pode ser
>> dispensável. já que Links de provedores distintos e um NAT bem configurado
>> como citou o Eduardo podem suprir tranquilamente a demanda. conheço
>> diversos casos de empresas que possuem multiplas filiais se viram muito bem
>> com o NAT.
>> 
>> Considerando ainda o Ponto que o Rubens citou, encontrar Fornecedores em
>> locais por vezes remotos que ofereçam uma infraestrutura adequada, além de
>> complexo, pois muitos provedores em locais mais remotos ainda não tem nem
>> IPv6 implantado.  pode-se tornar mais caro o frete do que a mercadoria.
>> 
>> Na maior parte dos casos é mais produtivo e prático para a empresa
>> trabalhar apenas com links empresariais redundantes e de provedores
>> distintos, planejando bem essa redundância. Passei esse dilema em uma
>> empresa há alguns meses atrás. fizemos as contas e realmente era muito mais
>> barato contratar links adicionais e trabalhar melhor as regras de
>> balanceamento dos links, aperfeiçoar a topologia da rede do que chamar a
>> responsabilidade em se tornar um AS. na região nenhum provedor tinha IPv6
>> implantado e era capaz de fechar sessão BGP com a empresa. teríamos que
>> contratar transporte, lançar rotas de fibras até um Pop de uma operadora e
>> mais uma extensa lista de requisitos a serem cumpridos. seria trabalho
>> demais para nas palavras do chefe “pra ter acesso a internet”.
>> 
>> NO final contratamos mais Dois links de operadoras diferentes e fizemos as
>> mesmas atestarem que as rotas eram totalmente isoladas e não compartilhavam
>> o mesmo cabo em algum trecho(tive de ir a campo). ainda contratamos um Link
>> VSAT on-demand pra caso o jack estripador de fibras, Edward mãos de tesoura
>> e um descuidado resolverem atacar simultaneamente os 3 links da empresa. se
>> cair tudo, inclusive o VSAT. é um aviso que é pra ficar em casa pq o dia
>> não ta pra peixe. kkk
>> 
>> no caso de ter fartura de opções de IPv6 disponíveis onde será necessário
>> usar BGP para balanceamento e redundância das rotas já que NAT de IPv6 até
>> onde sei não existe. neste caso é uma opção a ser estudada.
>> 
>> 
>> Att
>> Roosvelt David
>> 
>> 
>> 
>> 
>> 
>> 
>>> Em 19 de jun de 2016, à(s) 5:44 PM, Danton Nunes <
>> danton.nunes at inexo.com.br> escreveu:
>>> 
>>> On Sat, 18 Jun 2016, Jonas Odorizzi wrote:
>>> 
>>>> Boa Noite Pessoal.
>>>> 
>>>> Na opinião de vocês quando é hora de uma empresa privada(manufatura) se
>>>> tornar um AS  ?
>>> 
>>> quando acesso à internet for questão de vida e morte. bem, estou
>> exagerando um pouco, mas acho que a ideia está clara.
>>> 
>>> se você precisa de reedundância sem gambiarra, poder trocar de provedor
>> como se troca de cueca, ter endereços próprios (v4 e v6), é hora de ter um
>> AS.
>>> --
>>> gter list    https://eng.registro.br/mailman/listinfo/gter
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