[GTER] [Bulk] [Inclusão Digital] Anonymous sequestra PCs da Anatel
wwguarda at uninove.edu.br
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Tue Jul 12 12:43:49 -03 2016
Já fazem anos que não pesquiso a respeito. Porém, até onde eu sei, o dono da rede física não pode explorar a mesma.
Ou seja, os cabos tem um dono e a rede outro.
Não sei dizer se isso já mudou.
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De: gter <gter-bounces at eng.registro.br> em nome de Leandro Carlos Rodrigues <leandro at allchemistry.com.br>
Enviado: terça-feira, 12 de julho de 2016 07:27:39
Para: Grupo de Trabalho de Engenharia e Operacao de Redes
Assunto: Re: [GTER] [Bulk] [Inclusão Digital] Anonymous sequestra PCs da Anatel
Bruno,
Se houvesse livre mercado, certamente esse problema teria sido resolvido
por alguém. Quando existe um problema dessa magnitude, e há liberdade
para inovar e implementar soluções, alguém sempre aparece com uma
solução barata.
Num cenário desse tipo, poderia surgir por exemplo empresas
especializadas em passar cabos pelas vias públicas só para ligar as
operadoras com seus clientes residenciais, fazendo assim o aluguel da
infraestrutura e desobrigando cada operadora de ter sua própria
infraestrutura.
Não conheço a regulamentação atual, mas tudo indica que esse tipo de
negócio é proibido pois nunca ouvi falarem sobre esta possibilidade.
Posso estar errado mas é a impressão que tenho. Mesmo sendo permitido,
então já tentaram implementar isso porém a quantidade reduzida de
operadoras faz o negócio ser economicamente inviável. E não venha me
dizer que a quantidade reduzida de operadoras é culpa do mercado pelo
amor de Deus! :-)
Sim, eles dificultam a concorrência de propósito mesmo para concentrar
cada vez mais mercado. Tudo através da regulamentação estatal.
Abraços,
Leandro Carlos Rodrigues
TI All Chemistry do Brasil
(11) 3014-7100
Em 09/07/2016 07:24, Bruno Cabral escreveu:
> Como foi feito na Inglaterra, aliás (OpenReach). Continuaria-se com a infra "telebras", as autorizadas poderiam dispor dessa infra pagando aluguel, as expansões feitas pelas empresas seriam incorporadas a essa infra (como é com os postes de luz, que são "doados" a concessionária) dando "crédito" para quem implantou no uso (desconto de aluguel) da rede existente. Todas e qualquer uma partiriam do mesmo ponto, portanto.
> O modelo adotado faz com que se repita investimentos (cada autorizada precisa passar novos cabos), dificultando a concorrência (de proposito?). Sem contar que o acesso aos postes é um impeditivo grande para pequenos.
> E de nada vale dizer que foi criada a concorrência de troncos (espelho da embratel) quando as concessionarias puderam fazer longa distancia sozinhas, sem precisar da "operadora de troncos"
>
> !3runo Cabral
>> 2016-07-08 7:29 GMT-03:00 Leandro Carlos Rodrigues <leandro at allchemistry.com.br>:
>>> Para ter abertura verdadeira de mercado nestes setores, o governo FHC
>>> deveria ter privatizado tudo e não ter criado agências reguladoras.
>> Ter criado desta forma não teria adiantado nada, pois a questão é
>> econômica: o monopolista regional sempre teria mais força.
>>
>> O que teria ajudado seria desverticalizar o setor; privatizar separadamente
>> os cabos e centros de cabos ("Telecabos"), operadora de STFC ("Televoz"),
>> processamento de dados ("TeleTI") e ligações entre centrais ("Telefibras").
>>
>> Com todo mundo pode pegar pedaços para prestar um serviço, teríamos
>> competição nos mercados mais interessantes. Os demais precisariam de
>> universalização.
>>
>>> Neste caso, digamos que zé da esquina quisesse oferecer Internet para os
>>> vizinhos, estaria liberado!
>> Na verdade o que estava em gestação na Anatel hoje é basicamente isso, com
>> a remoção da outorga onerosa para redes construídas ou com frequências
>> abertas ou com cabos e fibras. Mas só isso tem efeito limitado, quando não
>> há mecanismos de unbundling para evitar que infra-estruturas tenham que ser
>> duplicadas ou triplicadas.
>>
>> Rubens
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