[GTER] Reducao apos a Franquia de dados

Nenhum_de_Nos matheus at eternamente.info
Fri Apr 29 10:04:55 -03 2016


On Thu, April 28, 2016 16:35, Sergio Jose Ferreira wrote:
> Consequências :
>
> 	- Redução na velocidade dos planos
> 	- Aumento no valor das mensalidades
>
> Vamos aguardar os próximos capítulos.

Conforme saiu aqui na lista, os 100Mbps da vivo com a franquia que ela
coloca equivale a alguns Kbps de uso contínuo. Minha grande pergunta é:

por que não vender o produto como 1Mbps com picos de 100Mbps ocasionais no
lugar de 100Mbps com banda de 1Mbps?

Pra mim é simples, o marketing vende mais o primeiro que o segundo.

Minha sugestão é vender o segundo.

> Sérgio Ferreira
> WGO Telecom
>
>> Em 28 de abr de 2016, à(s) 13:44, Bruno Cabral <bruno at openline.com.br>
>> escreveu:
>>
>> E a luta continua... agora um PL da camara vai enfrentar o lobby dos
>> deputados das teles (ler abaixo). E o MPF vai investigar por que a
>> agência aprovou tão rápido a mudança, já que, ao que parece, não
>> houveram estudos do impacto:
>> http://www.tudocelular.com/planos/noticias/n70691/Ministerio-Publico-entra-na-historia-e-vai-investigar-postura-da-Anatel-sobre-franquia-de-internet-fixa.html
>>
>> INTERNET ILIMITADA PARA SEMPRE: CONHEÇA O PL 5094/2016
>> Nas últimas semanas, a cidadania foi surpreendida por uma manobra das
>> empresas prestadoras do serviço de conexão à internet que, com a
>> cumplicidade da Anatel Informa, pretendiam mudar as regras do serviço,
>> estabelecendo franquias limitadas ou "pacotes de dados" nos contratos de
>> internet de banda larga fixa, passando a cobrar pelos "excedentes",
>> reduzindo a velocidade ou cortando a conexão caso a franquia fosse
>> totalmente consumida, assim como acontece hoje com o 3G e 4G. Seria o
>> fim da internet que conhecemos: tchau Netflix, Youtube, armazenamento na
>> nuvem, download de música, filmes, seriados, transferência de arquivos,
>> Skype, videoconferência, etc. O plano de internet que você paga todo mês
>> apenas serviria para navegar e usar o correio eletrônico e as redes
>> sociais, mas acabaria logo se você tentasse assistir à última temporada
>> de House of Cards... E aí você deveria pagar à parte para continuar
>> usando ou esperar até o mês seguinte!
>> A primeira estratégia das empresas de telecomunicações foi, durante o
>> debate do Marco Civil Já, tentar introduzir alguma cláusula que lhes
>> permitisse acabar com a neutralidade da rede, oferecendo pacotes de
>> serviços diferenciados por funcionalidade, por exemplo, um abono básico
>> para navegação, uso de e-mails e determinadas redes sociais, e serviços
>> diferenciados, com um preço diferente, para download de arquivos,
>> streaming de vídeos, etc. Não conseguiram: o Marco Civil foi uma grande
>> vitória dos usuários, mas as empresas não se renderam e agora tentam
>> conseguir o mesmo por um caminho diferente, mediante o sistema de
>> franquias. Novamente, a reação social fez com que a ANATEL voltasse
>> atrás e suspendesse "por tempo indeterminado" essa possibilidade,
>> adiando a decisão final... mas a ameaça continua colocada e continuará
>> se não colocarmos uma proibição expressa na lei. A qualquer momento, se
>> esse órgão finalmente autorizar (e as declarações à imprensa do seu
>> titular deixaram claro de que lado ele está), a internet ilimitada
>> chegaria ao fim e os usuários brasileiros voltariam no tempo 10 ou 15
>> anos, perdendo todos os avanços tecnológicos dos últimos tempos, que
>> passariam a ter um preço impagável. Para impedir que isso aconteça,
>> apresentei hoje o projeto de lei 5094/2016, que inclui três novos
>> artigos na Lei nº 12.965, conhecida como Marco Civil da Internet. Eles
>> dispõem o seguinte:
>> — É proibido às empresas prestadoras de serviço de internet fixa,
>> residencial ou empresarial, reduzir a velocidade, suspender o serviço ou
>> de qualquer forma limitar, total ou parcialmente, o tráfego de dados,
>> salvo em caso de inadimplência.
>> — Fica igualmente proibido o estabelecimento de franquias e/ou cobrança
>> por excesso de tráfego de dados.
>> — Cláusulas contratuais e/ou planos de serviço que prevejam as ações
>> mencionadas acima serão consideradas NULAS de pleno direto.
>> Desta forma, ficaria garantido por lei o serviço de internet ilimitada.
>> As empresas não poderão oferecer planos novos e nem alterar os já
>> existentes para limitar o serviço através de franquias ou "pacotes de
>> dados" e ficará expressamente proibida a cobrança pelo "excesso de
>> tráfego". E, para garantir que as empresas cumpram com a lei, meu
>> projeto estabelece que, sem prejuízo de eventual reparação civil ao(à)
>> usuário(a), a empresa que descumprir as regras acima deverá pagar multas
>> que podem chegar até 5 milhões de reais e, no caso de infrações
>> reiteradas, poderão ser proibidas de realizar novos contratos por até 30
>> dias.
>> Este é apenas um resumo do projeto, que você pode ler na íntegra no
>> seguinte link:
>> http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2082564
>> O texto foi elaborado pela minha equipe com a colaboração do Conselho
>> Social do meu mandato e, também, do gabinete da vereadora Fernanda
>> Melchionna, do PSOL 50 de Porto Alegre, que apresentou uma iniciativa
>> similar, porém de alcance municipal. Agradeço especialmente aos
>> conselheiros Maria Carol, Matheus Lara, Carolina Brulher, Marisa Gaudio
>> e Ronald LeBlond, que fizeram ótimas sugestões.
>> O PL 5094/2016 já foi protocolado na Câmara, mas agora enfrentará o
>> lobby contrário das empresas, que têm muita grana e poder de pressão, e
>> dos deputados que tiveram suas campanhas financiadas por elas. A única
>> forma de conseguir que ele seja aprovado é com muita pressão e
>> mobilização da sociedade civil! Conto com vocês para isso!
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