[GTER] Reducao apos a Franquia de dados

[casfre at gmail.com]

2016-04-19 7:49 GMT-03:00 Leandro Carlos Rodrigues <
leandro at allchemistry.com.br>:

> Em 18/04/2016 21:23, Ivan Carlos escreveu:
>
>> Não era a Anatel quem alinhava suas decisões com as grandes teles?
>>
>> Se eu for prejudicado resolverei judicialmente. Não faz sentido ser
>> limitado em velocidade, e limitado novamente em tráfego. O limite de
>> velocidade já acompanha o custo do tráfego esperado, se não fosse
>> impeditivo todos teriam banda aberta sendo taxado somente pela franquia de
>> dados, assim como acontece na telefonia móvel.
>>
>
> Exatamente. Concordo. Eu acho que a solução deveria seguir basicamente
> para duas soluções para preço fixo por mês:
>
> 1. Tráfego ilimitado e banda fixa ou
> 2. Banda dinâmica e tráfego fixo.
>
> Qualquer coisa que estiver fora disso é injusto para um determinado lado.
>
> No modo 2, o provedor poderia seguir ajustando diariamente a banda,
> conforme o consumo de tráfego, justamente para coincidir no final do mês ao
> seu plano fixo de tráfego.
>
> Desta forma o consumidor não fica sem Internet e ao mesmo tempo o provedor
> consegue controlar melhor os custos. Não vejo qualquer lado sendo ferido
> desta forma.
>
> Imagine que um consumidor consuma pouco tráfego. Neste caso o provedor
> poderia colocar a banda máxima do equipamento pois, se o padrão se manter,
> no final do mês não haverá ultrapassagem da cota de tráfego.
>

Na essência, o resultado seria o mesmo, ou seja, limitado em bps e limitado
adicionalmente pela franquia de consumo. Já existe, hoje, uma franquia de
dados, a priori, em bps. Se há limite em bps e não há como ultrapassar esse
limite, já está ajustado.

Ficar "sem internet" ou com "velocidade reduzida", em quase todos os
exemplos que vi, vai ter o mesmo resultado. E, em todos os casos, o valor
pago já é maior, porque o serviço recebeu limitações que não tinha.

E, o principal, o precedente que está sendo criado, que é o lado mais
"perverso" de toda essa ideia de franquia adicional de dados, IMHO.

Obrigado.

Cássio