[GTER] Petição para Internet sem Limite de Trafego.

Márcio Elias Hahn do Nascimento marcio at sulonline.net
Thu Apr 14 16:31:23 -03 2016


 

Pessoal, já viram que vcs podem comprar filmes para assistir no
youtube? Que o Netflix é o primeiro serviço de qualidade, legal (não é
pirataria) e tem um custo ridículo? Aos que tem TV por assinatura, já
viram a quantia de "plays" que tem pipocando por ai? Cada canal tem seu
"play". 

Até mesmo as tvs abertas tem seu conteúdo ao vivo na internet
(Globo play... (esse se aparecer em algum dispositivo meu é virus,
kkk)). 

Ou seja é uma tendência que o conteúdo esteja mais na núvem e
menos no satelite ou cabo (se for cabo, é óptico). 

Pensando assim, os
"heavy users" de outrora podem ser os usuários normais de hoje ou
amanhã! É uma tendência, eu particularmente assisto 90% do conteúdo
online e somente 10% no satélite. 

Eu não penso em internet para
navegação, isso é o trivial, até a algum tempo "heavy users" baixavam
filmes, séries de TV e games via torrent (não que ainda não se faça isso
em larga escala) mais os provedores de conteúdo viram na internet um
meio de distribuir esse conteúdo hoje legalmente falando e com preços
acessíveis (novamente vide Netflix). 

E quanto a resolução, quanto mais
melhor, TV's de 4K e SmarTV são vendidas aos montes. 

Pensem, como
utilizar tudo isso da forma como está sendo proposto? Todos teremos que
ter o plano mais caro de uma operadora e mesmo assim controlar nossos
hábitos? Ou links dedicados serão adquiridos por usuários finais? 

É
muito relativo, eu acho um tiro no pé em se tratando do desenvolvimento
da internet Brasileira. Mesmo eu trabalhando em um ISP regional e
sabendo que nós lucraremos com isso! 

---

Att 

Márcio Elias Hahn do
Nascimento
(48) 8469-1819 / 3524-0700 - marcio at sulonline.net
INOC-BR:
52977*100
GERÊNCIA DE RECURSOS DE TIC - Sul Internet [2] 

 [2] 

Em
14/04/2016 16:07, Mauricio Cardoso Dambros escreveu: 

> Entendo o ponto
de vista.
> Mas velocidade e tráfego são coisas diferentes. E
proporcionam "prazeres"
> diferentes.
> E eu penso que é normal querer
cobrar de forma diferente. Há mercado para
> isso!
> 
> O cliente pode
gostar de navegar com grande velocidade e não ser um usuário
> que
acumule um alto tráfego no fim do mês.
> Poderia chamar ele de "usuário
do burst". Ele não passa o dia baixando
> coisas, mas quando quer baixar
gosta que seja instantâneo. É um perfil.
> 
> Pensando na avó? Ela pode
querer enviar aquele .pptx cheio de imagens e
> músicas sem precisar
esperar muito pelo upload. ;)
> Se ela enviar uma ou duas vezes por dia
poderá ter uma conexão de fibra
> óptica 100Mbps com franquia pequena.
>
Terá uma ótima experiência no pouco tempo que ela dedica ao mundo
virtual.
> E ainda os netos irão adorar visita-lá, pois as atualizações
são feitas
> muito mais rápidas do que na casa dos pais onde a Internet
é ilimitada, mas
> é de apenas 1Mbps. ;)
> 
> Tem espaço para todos os
modelos, afinal as pessoas são diferentes.
> É só procurar o prestador
de serviço adequado para as suas necessidades.
> 
> Maurício . . .
> 
>
Em 14 de abril de 2016 15:32, João Felipe Brandão Roman <
>
joao.fb.roman at gmail.com> escreveu:
> 
>>> Mesmo indo contra o meu
próprio bolso, eu acho mais justo a cobrança proporcional ao tráfego.
Usa mais, paga mais! Não acho justo que aquela avó que usa o Internet
para mandar o "bom dia" para a família precise pagar a mesma tarifa de
um cinéfilo do Netflix.
>> Por isso mesmo você que usa mais assina um
plano de 50Mbps e a "avó" assina um de 1Mbps, por que usa menos. não
precisa fazer o controle pela quantidade de link. As teles tem que parar
de empurrar planos maiores e mais caros para quem não precisa.
> 
> --
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